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Engenharias no interior de Pernambuco: presente e futuro

*Por Geraldo Eugênio  As gerações acima de 50 anos sabem que, até pouco tempo, era difícil a vida de um jovem do interior que pretendesse estudar algum curso de engenharia, agronomia ou geociências. Somente os mais afortunados se davam ao luxo de estudar no Recife, centro de ensino médio e superior que atraiu até o final do Século 20 estudantes do interior e de todos os estados nordestinos. O Recife competia com Salvador a primazia de quem era o centro cultural da região, com a certeza de que, do ponto de vista do ensino superior na maioria das áreas – destacando-se as engenharias, a agronomia e a geologia –, era a capital nordestina que oferecia as melhores opções. Vale chamar a atenção para o fato de que não se ousava imaginar que alguma cidade do interior pudesse contar com cursos em ciências exatas e da natureza. Tudo estava concentrado na capital. Não apenas de Pernambuco, mas de todos os estados nordestinos. Hoje, o que se vê é o fruto da consolidação dos programas de pós-graduação em todo o País, que permitiu a milhares de jovens doutores migrarem dos centros maiores para as cidades do interior onde foram instaladas as novas universidades e campi. O REUNI No primeiro mandato do presidente Lula, uma decisão foi tomada sobre a expansão do ensino médio e superior para o interior do País, iniciativa que foi denominada Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais). A primeira universidade a se beneficiar desse movimento foi a UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco), resultando na instalação do Campus de Garanhuns, em 2005, hoje Universidade Federal do Agreste de Pernambuco, seguindo-se do Campus de Serra Talhada, a UFRPE-UAST. Simultaneamente a UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), a Univasf (Universidade Federal do Vale do São Francisco), a UPE (Universidade de Pernambuco), o IFPE (Instituto Federal de Pernambuco) o IF Sertão (Instituto Federal do Sertão) foram tomando corpo e instalando suas sedes em todo território pernambucano. Esse movimento em direção ao interior do Estado e do País foi algo inédito em termos de democratização do ensino médio e superior e consistiu na real universalização da universidade pública. Algo que os Estados Unidos da América, por exemplo, haviam realizado a partir da Lei Hatch que, em 1862, em um momento de conflagração, decidiu pela instalação das Land Grant Universities. Uma iniciativa que chegou ao Brasil 150 anos depois, mas que não deixou de ser oportuna. Afinal, no momento, alguém encontrará cursos de todas as áreas e vocações em municípios distantes centenas de quilômetros das capitais. Um sonho que se tornou realidade. As engenharias se fizerem presentes O que sempre se considerou difícil, em poucos anos, o que se viu foi a presença de cursos de engenharias no Agreste e Sertão do Estado. Atualmente, entre as universidades públicas e os dois institutos federais são ofertados 30 cursos de engenharia, com mais dois em implantação quando da completa instalação do Campus de Sertânia da UFPE. Nessa ação vale ressaltar o papel da UFRPE que, nos municípios de Cabo de Santo Agostinho, Belo Jardim e Serra Talhada, oferece 10 cursos de engenharias e um de agronomia. O impacto da geração de mão de obra qualificada no interior pode ser sentido visivelmente quando se analisa a qualidade do corpo técnico das empresas de construção civil, metalmecânica, eletroeletrônica e, na última década, das empresas de instalação de parques de energia eólica e fotovoltaica, bem como das dezenas de pequenas e médias empresas no setor de energia solar em toda cidade de médio e grande porte do Estado. Valendo esclarecer que, apesar do ceticismo de alguns empresários do setor, continua em expansão acelerada. Ainda falta algo? Com essa quantidade de cursos ofertados, ainda falta algo a ser feito em termos de apoio à área das ciências exatas e da natureza no interior de Pernambuco. Há alguns hiatos não bem explicados, dentre eles o que se refere à região do Araripe e, em particular, ao município de Araripina. Como se justificar que uma cidade com aproximadamente 80 mil habitantes, localizada estrategicamente entre os estados de Pernambuco, Piauí e Ceará, tendo como principais atividades econômicas as energias renováveis e a mineração da gipsita, não possa hospedar ao menos uma universidade com ênfase em engenharia? As jazidas de gipsita e de calcário presentes no Sertão do Araripe demandam uma ação coordenada de pesquisa e difusão tecnológica, de forma que os produtos provenientes dessas duas rochas sejam melhor valorizados. Ressalte-se os ganhos que o gesso e o calcário têm proporcionado à agricultura brasileira no Cerrado, em termos de elevação de produtividade das culturas da soja, milho, algodão, café, ao oferecer tolerância à acidez do solo e o mais eficiente uso da água. Uma outra questão de natureza de mercado diz respeito à remuneração dos engenheiros. Sabidamente, os cursos de engenharia são os que demandam maior dedicação e horas de estudo por parte dos jovens estudantes. O que também faz com que os engenheiros sejam demandados para funções em administração e finanças. Por outro lado, há um certo vício em se subvalorizar essa mão de obra. Não é incomum alguém se deparar com editais de concursos de prefeituras da região oferecendo uma remuneração de dois ou três salários mínimos, algo significativamente inferior ao disposto pela legislação trabalhista para a categoria.  Essa atitude, por parte dos empregadores, é um desestímulo ao ingresso nas escolas de engenharia, bem como ao ingresso de novos estudantes, correndo-se o risco de a região continuar sendo uma provedora de mão de obra para outros locais mais dinâmicos. Chegou a hora de corrigir tal distorção e valorizar os profissionais que têm a contribuir para o desenvolvimento regional em qualquer segmento econômico. Afinal, quem já viu região desenvolvida e próspera sem uma presença marcante dos profissionais das engenharias?

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Aché anuncia expansão de fábrica em Suape com investimento de R$ 267 milhões

Unidade terá capacidade para produzir 40 milhões de medicamentos estéreis por ano e deve gerar 3 mil empregos diretos e indiretos em Pernambuco O Aché Laboratórios Farmacêuticos anunciou a expansão da sua fábrica localizada no Complexo Industrial Portuário de Suape. O presidente do grupo, José Vicente Marino, revelou que a nova etapa da planta contará com investimento de R$ 267 milhões e previsão de geração de 3 mil empregos diretos e indiretos. A expansão permitirá a produção de medicamentos estéreis, como injetáveis de uso hospitalar e colírios. NOVA ESTRUTURA A nova área da fábrica terá 13.565 m² e ampliará a capacidade para 40 milhões de unidades de medicamentos estéreis por ano, com previsão de conclusão em 2026. A expansão também abre possibilidade de exportação dos produtos para Estados Unidos e Europa. O valor investido se soma aos R$ 800 milhões já aplicados pela companhia em Pernambuco, totalizando R$ 1,67 bilhão. “Esses são alguns dos exemplos de investimentos feitos pelo Aché que tornam essa fábrica motivo de tanto orgulho para nós pelo desenvolvimento que traz e impacto para tantas vidas, desde os empregos gerados até os pacientes que se beneficiam com os medicamentos produzidos”, afirmou José Vicente Marino. PERSPECTIVAS PARA O ESTADO O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti, destacou a importância da iniciativa para o Estado. “O Aché vai possibilitar a produção de medicamentos de alto valor agregado. Esse é um momento para comemorarmos, olhando com alegria para o futuro e para os próximos anos, já que esta é apenas uma das muitas expansões possíveis", disse Guilherme Cavalcanti. A governadora Raquel Lyra e o diretor-presidente do Complexo de Suape, Armando Monteiro Bisneto também participaram do anúncio do investimento e ressaltaram as políticas de atração de novos empreendimentos para o Estado.

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Resposta ao tarifaço: Mercosul fecha acordo de livre comércio com países da EFTA

Tratado amplia acesso a mercados europeus e fortalece agenda multilateral em meio a tensões globais O Mercosul assinou nesta terça-feira (16) um acordo de livre comércio com os quatro países que compõem a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA): Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein. O tratado cria um mercado de 290 milhões de consumidores, em economias que somam PIB de US$ 4,39 trilhões, e representa um passo importante na ampliação da presença do bloco sul-americano no continente europeu. Multilateralismo em destaque Durante a cerimônia no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro, o vice-presidente Geraldo Alckmin destacou a relevância do pacto em um cenário de tensões comerciais. Segundo ele, o acordo é um “grande e importante” passo. "Em um mundo de incerteza, nós estamos dando uma prova de que é possível fortalecer o multilateralismo e o livre comércio. O comércio aproxima os povos, e o desenvolvimento promove a paz". Impacto tarifário e cooperação internacional O tratado prevê eliminação de tarifas em setores industriais e pesqueiros, além de maior acesso para produtos agrícolas do Mercosul, como carnes, grãos, frutas e sucos. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, ressaltou que o acordo “concilia ampliação do acesso a mercados com a manutenção da capacidade do Estado de agir em setores sensíveis”. Já representantes da Noruega e da Islândia reforçaram que a iniciativa simboliza uma aposta na cooperação em um mundo “marcado por incertezas”. Próximos passos e expectativa com a União Europeia Para entrar em vigor, o acordo ainda precisa passar por trâmites internos em cada país, incluindo a aprovação do Congresso Nacional no Brasil. O governo também sinalizou que segue empenhado em avançar em outras frentes comerciais, como negociações com Emirados Árabes Unidos, Canadá, México e Índia. Paralelamente, há expectativa de que o aguardado acordo Mercosul-União Europeia seja finalmente aprovado ainda este ano, criando um mercado de mais de 700 milhões de pessoas. A ampliação de parceiros comerciais foi uma das recomendações em recente entrevista concedida pelo economista Ricardo Amorim à Revista Algomais. Ele sugeriu que o País fizesse o contrário do que é realizado atualmente pelo presidente Donald Trump, que tem dificultado os caminhos para o comércio internacional.

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Fazenda reduz projeção da inflação de 4,9% para 4,8% em 2025

Estimativa do PIB também foi revista para baixo, de 2,5% para 2,3% A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda revisou a projeção da inflação deste ano, medida pelo IPCA, de 4,9% para 4,8%, conforme o Boletim Macrofiscal divulgado nesta quinta-feira (11). A redução ocorre em um cenário de excesso de oferta global de bens, resultado de tarifas comerciais mais altas, como o tarifaço aplicado ao Brasil pelos Estados Unidos. Segundo o documento, também contribuíram para a revisão a menor inflação no atacado agropecuário e industrial e os efeitos defasados da valorização do real. A projeção considera ainda bandeira amarela para a energia elétrica em dezembro. Apesar da queda, o índice deve permanecer acima do teto da meta de 4,5% definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para 2026, a inflação deve ficar em 3,6%, alinhando-se ao centro da meta a partir de 2027. O boletim manteve em 4,7% a variação projetada para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado para reajustar o salário mínimo e benefícios previdenciários. Já o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi reduzido de 4,6% para 2,6% neste ano, refletindo as variações no setor atacadista e na construção civil. Quanto ao crescimento econômico, a previsão para o PIB recuou de 2,5% para 2,3%, após desempenho abaixo do esperado no segundo trimestre. O relatório aponta a política monetária restritiva e a desaceleração do crédito como fatores centrais para o desaquecimento. A estimativa para a indústria caiu de 2% para 1,4%, enquanto os serviços permanecem projetados em 2,1%. O setor agropecuário, em contrapartida, teve alta na previsão, de 7,8% para 8,3%, sustentado por maior produção de milho, algodão e abate de bovino.

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Produção pecuária de Pernambuco cresce no 2º trimestre de 2025

Dados do IBGE mostram aumento no abate de bovinos, maior volume de leite adquirido e recorde na produção de ovos O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (10), os resultados das Estatísticas da Produção Pecuária para o 2º trimestre de 2025 em Pernambuco. O estado registrou o abate de 119.586 bovinos, alta de 33,7% em relação ao mesmo período de 2024 e de 9,66% frente ao trimestre anterior. No caso dos suínos, foram abatidas 18.633 cabeças, número 18,9% menor que o de 2024, mas 3,7% acima do 1º trimestre deste ano. Já o abate de frangos alcançou 19,8 milhões de cabeças, crescimento de 7,6% em comparação ao 2º trimestre de 2024 e queda de 15,6% em relação ao início do ano. PRODUÇÃO DE LEITE RECORDE Na produção de leite cru, resfriado ou não, Pernambuco atingiu o maior volume da série: 78.512 mil litros adquiridos. O resultado superou tanto os 76.880 mil litros do 1º trimestre de 2025 quanto os 74.255 mil litros do mesmo período de 2024. Apesar da alta no total, houve redução nos volumes sob inspeção federal, que passaram de 47.859 mil litros no 2º trimestre de 2024 para 44.846 mil litros em 2025. SETOR AVÍCOLA TAMBÉM COMEMORA O DESEMPENHO Outro destaque foi a produção de ovos de galinha, que registrou recorde histórico. Pernambuco contabilizou 13,6 milhões de galinhas poedeiras no 2º trimestre de 2025, o maior número já observado. A produção de ovos acompanhou essa expansão, alcançando 84.693 mil dúzias, contra 79.752 mil dúzias no 1º trimestre e 73.513 mil dúzias no mesmo período do ano passado. O levantamento também revelou que o estado possuía 106.978 unidades de couro cru para curtimento, todas adquiridas de forma indireta, por meio de intermediários.

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Pernambuco registra queda nas exportações em agosto

Recorte mensal mostra recuo de 42% em comparação a julho, mas acumulado do ano tem alta de 21% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo análise da Fecomércio-PE O comércio exterior de Pernambuco apresentou retração em agosto de 2025. As exportações somaram US$ 89 milhões, uma queda de 42% em relação a julho e recuo de 49% frente a agosto de 2024. Apesar do resultado mensal negativo, o acumulado de janeiro a agosto aponta expansão: foram US$ 1,5 bilhão exportados, avanço de 21% em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados, levantados e analisados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE), têm como base o portal Comex do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). No caso das importações, o estado registrou US$ 526 milhões em agosto, o que representa redução de 18% em relação a julho e retração de 25% frente a agosto de 2024. Já no acumulado do ano, Pernambuco importou US$ 4,9 bilhões, recuo de 2,8% ante 2024. O saldo comercial no mês foi negativo em US$ 437 milhões. Agosto também marcou o primeiro mês após a aplicação das novas tarifas sobre produtos brasileiros destinados aos Estados Unidos. A alíquota de 50% reduziu a competitividade de diversos itens e resultou em baixa das exportações pernambucanas para o mercado norte-americano. No comparativo com agosto de 2024, as exportações diminuíram em US$ 7 milhões, enquanto as importações apresentaram queda de US$ 6 milhões no mesmo período. Entre os itens mais exportados em agosto, destacam-se chapas de PET (US$ 661.154), lagostas (US$ 527.359), sucos de outras frutas (US$ 294.978) e pias e lavatórios de cerâmica (US$ 271.558). No mês, não foram registradas exportações de açúcar de cana para os Estados Unidos, produto que historicamente liderou as vendas externas do estado para aquele mercado. “O resultado de agosto apresentou os desafios iniciais que a taxação sobre produtos brasileiros para os Estados Unidos, que influenciam a competitividade das exportações pernambucanas”, destaca o presidente da Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto. Ferreira Costa inaugura Outlet de Móveis e Eletros com descontos de até 50% na Imbiribeira A Ferreira Costa acaba de lançar um Outlet exclusivo de móveis e eletrodomésticos em sua unidade da Imbiribeira, no Recife. Com descontos de até 50%, retirada imediata e parcelamento em até 10 vezes sem juros, o espaço reúne produtos de ponta de estoque. UniFBV Wyden realiza Feira de Estágios e Empregos 2025.2 com foco em networking e empregabilidade O Centro Universitário UniFBV Wyden promove, no dia 25 de setembro, a Feira de Estágios e Empregos 2025.2, reunindo empresas, alunos e profissionais do mercado em uma programação voltada para desenvolvimento de carreira. Com expectativa de 400 participantes, o evento contará com palestras, workshops, simulações de entrevistas, speed mentoring e stands de empresas parceiras, oferecendo aos estudantes e ao público externo a oportunidade de ampliar conexões e conquistar novas chances no mercado de trabalho. Câmara do Recife reconhece trajetória do CRA-PE nos 60 anos da Administração A Câmara Municipal do Recife prestará homenagem ao Conselho Regional de Administração de Pernambuco (CRA-PE) nesta quarta-feira (10), às 15h, em solenidade que concede votos de aplausos e congratulações pela contribuição da entidade ao fortalecimento e à valorização da profissão de Administrador. A iniciativa, proposta pelo vereador Gilberto Alves, integra as comemorações do Jubileu de Diamante da Administração, celebrado em 2025, quando a regulamentação da atividade completa seis décadas no Brasil. Alimentação e Bebidas devem movimentar mais de R$ 1 trilhão no Brasil em 2025, aponta IPC Maps As famílias brasileiras devem gastar cerca de R$ 1,1 trilhão com alimentação e bebidas em 2025, dentro e fora do lar, segundo a pesquisa IPC Maps. O valor representa um crescimento de 11,3% em relação ao ano passado. Do total, R$ 780 bilhões serão destinados ao consumo em domicílio e R$ 350,4 bilhões à alimentação fora de casa. O estudo também mostra que São Paulo lidera o ranking nacional, com R$ 284,3 bilhões em despesas, seguido por Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Apesar da alta no consumo, houve queda no número de serviços alimentícios entre Microempreendedores Individuais (MEIs), com quase 41 mil unidades encerradas no último ano.

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"O Brasil é hoje o único grande emergente com risco geopolítico perto de zero"

O economista Ricardo Amorim analisa o impacto do tarifaço,as oportunidades para Pernambuco e destaca o papel estratégicodo País no cenário internacional. Durante o Startup Summit, realizado na semana passada em Florianópolis, o economista Ricardo Amorim concedeu entrevista exclusiva ao jornalista Rafael Dantas. Conhecido por sua análise direta e pela capacidade de traduzir tendências globais para o contexto brasileiro, Amorim abordou os efeitos do tarifaço imposto pelos Estados Unidos, avaliando seus reais impactos sobre o PIB nacional e apontando caminhos de adaptação para empresas e setores estratégicos. O economista também trouxe a discussão para a realidade nordestina, destacando as oportunidades que Pernambuco pode aproveitar nesse cenário de rearranjo global. Do fortalecimento do Porto Digital e da indústria de tecnologia ao potencial de agregar valor às cadeias produtivas tradicionais, como frutas e açúcar, Amorim defende que o Estado tem condições de ampliar sua inserção internacional. Além disso, analisou os riscos e oportunidades que o Brasil carrega como um dos poucos mercados emergentes considerados estáveis no contexto geopolítico atual. O senhor compartilha da visão de que o tarifaço deve ser encarado mais como oportunidade do que como ameaça? Eu tenho uma postura construtivista em relação a qualquer coisa. O que isso significa? O otimista é ingênuo, é aquele cara que saltou do precipício e no começo acha que está caindo um ventinho gostoso, mas vai se esborrachar. Então, eu não acredito em otimismo ingênuo. Acredito que em qualquer situação podemos olhar para os problemas mas, também, para o que há de oportunidade. O tarifaço tem impactos muito reais, significativos, negativos, específicos. Se você tem uma empresa que exporta muito para os Estados Unidos e que está sujeita à tarifa de 50%, o tarifaço é um problemão, ponto final. Mas também significa que você precisa mudar o que está fazendo. Será que existem outros mercados para os quais você pode vender? Será que pode vender no Brasil? Será que há uma forma de reduzir o custo e mesmo com o tarifaço continuar exportando para os Estados Unidos e ganhando dinheiro? Enfim, é preciso buscar alguma alternativa. Mas o caso mais comum é quando a gente olha para o impacto da economia brasileira, as pessoas ficaram desesperadas por algo que não vai ser tão grande assim. Por quais razões o senhor avalia que o impacto será menor? O impacto direto do tarifaço é relativamente pequeno por algumas razões. A primeira é que a economia brasileira é fechada. O Brasil exporta só o equivalente a 15% do PIB. Países como Singapura, em relação ao tamanho da economia, exportam seis vezes mais. Segundo, os Estados Unidos são um parceiro comercial importante, mas está longe de ser o mais importante, que é a China, com 28% das exportações brasileiras. Depois vem a União Europeia, com 18%, e aí vem os Estados Unidos, com 12%. Então, se eu falar que o Brasil exporta 15% do PIB e 12% vai para os Estados Unidos, o que nós exportamos para os Estados Unidos equivale a 1,8% do PIB. E nem todas as exportações estão atingidas pelo tarifaço… Do que a gente exporta aos Estados Unidos, 55% não está sujeito ao tarifaço. Há uma alíquota para o Brasil de 10% de exportação, com um detalhe: a alíquota média americana hoje é de 15%. Então, nesse 55%, as empresas brasileiras estão melhores que as outras. Não é problema. Tem mais 19% que é sujeito ao que é chamado de tarifa externa comum. O que significa isso? Que esses produtos, não importa de que país eles são exportados, todo mundo paga a mesma tarifa. Sobraram 36%. Esses 36% têm o tarifaço de 50%. Esses têm um problema. É pouco mais de 1/3 das exportações brasileiras para os Estados Unidos. O impacto máximo que o tarifaço pode ter, se tudo que é exportado, sujeito à tarifa de 50% deixar de ser produzido daqui para frente, coisa que não vai acontecer, será 0,6% do PIB. O que deve acontecer com esses setores impactados? Tem uma parte que mesmo com 50% de tarifa vai continuar sendo exportada. Tem uma parte que não vai para os Estados Unidos, mas exporta para outro lugar. Tem uma parte que será vendida no Brasil. Mas vamos exagerar, vamos pegar o 0,6%. O tarifaço começou em agosto. Então, significa que seriam cinco meses neste ano. Então, o máximo que o tarifaço pode tirar do crescimento do PIB brasileiro em 2025 é 0,25%. Só que quando você olha, inclusive para o que está acontecendo com as expectativas de crescimento, elas estão subindo mesmo com o tarifaço. O que significa que o impacto é muito pequeno. Havia uma segunda possibilidade que era um impacto indireto, que é o seguinte, “Pô, vai ter tarifaço no Brasil”. O pessoal fica preocupado, pega o dinheiro que está no Brasil e manda para fora. Não está acontecendo. Como é que eu sei? Desde a data que o tarifaço foi anunciado, o real foi a moeda que mais se apreciou no mundo. O que isso significa? Que está entrando dinheiro no Brasil, não está saindo. Então não vai ter um impacto adicional. O resumo da ópera é: sim, pontualmente o tarifaço é relevante, mas para economia como um todo, o impacto negativo é muito menor do que as pessoas acham. E tem um impacto positivo. Qual é o impacto positivo? Eu estava falando da produção nova, mas tem uma segunda situação, que é o que já foi produzido na expectativa de ser vendido para os Estados Unidos. O produto que já está feito. Se os americanos não comprarem, alguma coisa o produtor terá que fazer: ou vender para outro país – mas achar um novo mercado externo rápido não é coisa fácil – ou, a maior parte será vendida dentro do Brasil. Então, o que significa? De uma hora para outra, vão colocar um monte de produto a mais no Brasil, resultado, os preços caem. A gente já viu isso no número de inflação que foi divulgado na semana passada, que foi uma deflação. A inflação pelo IPCA

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Mercado imobiliário do Recife e RMR cresce com força no 2° trimestre de 2025

Pesquisa da Ademi-PE revela expansão do Minha Casa Minha Vida, boom no setor de luxo e valorização dos preços na capital pernambucana Uma pesquisa realizada pela Brain Inteligência Estratégica, encomendada pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE), apontou crescimento robusto no mercado imobiliário do Recife e Região Metropolitana no segundo trimestre de 2025. O estudo mostra uma polarização entre o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) e o segmento de luxo, com baixa de produtos de médio padrão e compactos, além de uma expansão geográfica para novas áreas da cidade. O MCMV registrou alta de 40% e passou a representar 51,7% do mercado, consolidando-se como motor de vendas em volume. Já o setor de luxo apresentou salto expressivo de 647%, aumentando sua participação de 2,3% para 17,2% do total. Em contrapartida, imóveis de médio padrão caíram de 46,5% para 24,1%, enquanto os compactos recuaram de 14% para 6,9%. Para o presidente da Ademi-PE, Rafael Simões, “de um lado há o crescimento pujante do mercado de luxo, mostrando o potencial de um público que busca diferenciais e alto padrão. De outro, está a força do programa Minha Casa, Minha Vida, que se consolidou como o principal motor de vendas, garantindo o acesso à moradia para a grande maioria da população". Os números reforçam a solidez do setor. Nos últimos 12 meses, foram vendidas 10.736 unidades contra 9.125 lançamentos, com VGV vendido de R$ 4,7 bilhões e VGV lançado de R$ 4,9 bilhões, indicando equilíbrio e ausência de excesso de estoque. O preço médio do metro quadrado em Recife atingiu R$ 17.079, uma valorização de 10,3% no período, enquanto apartamentos na beira-mar de Boa Viagem e Pina chegaram a R$ 18.427 por metro quadrado. A pesquisa também mostra uma mudança no mapa de lançamentos, com Imbiribeira (28,1%) e Vasco da Gama (23,3%) concentrando mais da metade das novas unidades, ultrapassando bairros tradicionais como Boa Viagem (1,9%) e Aflitos (3,6%). A oferta de imóveis subiu 12,7% entre 2021 e 2025, sendo 89% do estoque “jovem” — lançado entre 2023 e 2025 — e formado majoritariamente por apartamentos de dois e três dormitórios. “O levantamento aponta para um movimento de expansão geográfica, com o mercado buscando novas fronteiras além dos eixos tradicionais, levando o desenvolvimento imobiliário para bairros antes não desejados. Esses dados são fundamentais para que possamos traçar o futuro do setor em Pernambuco, com planejamento e inteligência", destaca Rafael Simões. Ademi-PE promove debate sobre reforma tributária e seus efeitos no setor imobiliário A Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE) realiza, na próxima terça-feira (9), um almoço com associados para discutir os impactos da reforma tributária em modelos de negócios estratégicos do setor, como as permutas e as Sociedades em Conta de Participação (SCPs). O encontro, que acontece na sede da entidade, no Espinheiro, contará com palestras dos advogados Francisco Severien e Luana Freitas, abordando tanto os efeitos das mudanças fiscais quanto soluções práticas para adaptação das empresas ao novo sistema. Novo Atacarejo celebra 6 anos com prêmios milionários Na semana de seu aniversário de seis anos, o Novo Atacarejo movimenta clientes em Pernambuco e Paraíba com uma campanha que distribui R$600 mil em prêmios. Até domingo (07), a rede sorteará uma casa avaliada em R$300 mil, além de caminhões de brindes e centenas de prêmios instantâneos. Presente em 28 cidades e com 37 lojas em operação, a empresa reforça sua estratégia de crescimento no Nordeste, onde já figura entre os 20 maiores grupos do setor no país. Limpe seu nome no Centro do Recife neste sábado A CDL Recife estará na Praça Dom Vital, no bairro de São José, neste sábado (06), oferecendo consultas gratuitas ao SPC Brasil e orientações financeiras para consumidores com o nome negativado. A ação integra a programação do evento “Viva o Centro Recife”, promovido pela Prefeitura, que acontece das 9h às 15h com serviços gratuitos, feira criativa e atrações culturais para movimentar a região central da cidade. Suape busca novas parcerias no agronegócio durante a Ficomex 2025 O Porto de Suape participa, pela segunda vez, da Ficomex 2025, feira internacional de comércio exterior realizada até 6 de setembro em Goiânia (GO). Com estande próprio e presença da Sua Granéis, o complexo pernambucano visa apresentar seu potencial como alternativa para o escoamento da produção agrícola, especialmente grãos do Centro-Oeste. Durante o evento, o diretor-presidente Armando Monteiro Bisneto recebeu a Comenda Ficomex e destacou a importância de ampliar parcerias estratégicas, fortalecer a integração regional e buscar soluções logísticas que agreguem valor à cadeia do agronegócio. Amarante adere ao Pacto Brasil pela Integridade Empresarial A Amarante, administradora dos resorts Salinas Maragogi, Salinas Maceió e Japaratinga Lounge Resort, passou a integrar o Pacto Brasil pela Integridade Empresarial, iniciativa da Controladoria-Geral da União (CGU) que reúne empresas comprometidas com a ética, a governança e a transparência nos negócios. A adesão reforça a cultura de Compliance da companhia e fortalece sua credibilidade no mercado, alinhando práticas de gestão, sustentabilidade e relacionamento com clientes, colaboradores, fornecedores e parceiros.

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É a geopolítica, estúpido!

*Por Francisco Cunha Conta a lenda política internacional que, quando da postulação eleitoral de Bill Clinton, em 1992, havia uma disputa entre os estrategistas sobre qual deveria ser o mote da campanha, se a guerra do Kuwait ou a economia. Foi quando o consultor James Carville escreveu no quadro de avisos do comitê central, em letras garrafais, a frase: “É a economia, estúpido!” Carville ganhou a discussão, foi dado foco na economia e Clinton ganhou a eleição. Bem, isso foi em 1992, quando da então recente queda do Muro de Berlim, do desmoronamento da União Soviética com o consequente fim da Guerra Fria. Então, pensava-se que a história tinha “acabado” e os EUA seriam a única potência hegemônica para todo o sempre. Ledo engano! A China já estava amolando os cascos para galgar a vice-liderança econômica mundial e ameaçar a hegemonia dos EUA. Desde então, o que se viu foi a ascensão da nova potência asiática com uma reconfiguração gradual da geoeconomia e da geopolítica internacionais. Em menos de três décadas, a situação mudou completamente da Guerra Fria original (capitalismo mundial, liderado pelo EUA, versus comunismo internacional, liderado pela União Soviética) para o que alguns autores chamam de Guerra Fria 2.0. Agora, colocando em contraposição, de um lado, os EUA com todo o aparato multilateral montado depois da Segunda Guerra Mundial e que considerava o mundo bipolar do meio século seguinte e, de outro, a China com o seu “capitalismo de estado”, praticamente monopolizando o comercio mundial. Esta situação é ilustrada com clareza desconcertante quando se observam os dois mapas-múndi acima divulgados pela revista The Economist, que mostram em azul os países do mundo que têm os EUA como principal parceiro comercial e em laranja os que têm a China com destaque para a comparação entre os anos 2000 e 2020. Com base no que se vê nos mapas, é legítimo inferir que toda essa confusão que o novo governo Trump está fazendo com as tarifas alfandegárias tem como objetivo primeiro atingir o seu principal rival comercial, atual e para o futuro, que é a China. Isso porque os EUA sabem mais do que ninguém que quem domina o comércio, termina por dominar a política, a diplomacia e, ao fim e ao cabo, as finanças internacionais. Daí, ser possível compreender a fúria de Trump contra os Brics e mais especialmente contra o Brasil. Afinal, dentre os constituintes originais do bloco (Brasil, Rússia, China e Índia que formaram, inclusive, o acrônimo BRIC), o mais “frágil” ou mais “fácil” de atacar diretamente é o Brasil. Se não, vejamos: a Rússia tem o maior arsenal atômico, herdado da União Soviética, talvez até maior em número de ogivas do que o dos EUA; a China é a potência rival com a qual não convém bater logo de frente; e a Índia, além de possuir também a bomba atômica, têm, nos dias atuais, a maior população do mundo. Quem sobra para efeito demonstração? O Brasil que, além de estar no mesmo continente (no “quintal” da América Latina como se referiram autoridades norte-americanas), ainda é o maior país latino-americano e na posição de liderança pelo tamanho populacional, econômico e institucional que têm. Não é à toa que circula informalmente no âmbito da diplomacia internacional a máxima de que “para onde o Brasil for, a América Latina vai também”. Diante deste quadro, essa história de supertarifação do Brasil por conta do julgamento “injusto” do ex-presidente Jair Bolsonaro tem toda a cara de pretexto para ocultar a razão principal (passar um claro recado aos demais Brics: “quem manda nessa joça ainda sou eu!”) ou, na mais psicanalítica das hipóteses complementares, para acusar de ilegítimo um rito processual democrático que se aplicado ao próprio Trump já o teria condenado. Em outras palavras: se a invasão do Capitólio que ele incentivou e, em linhas gerais, comandou, tivesse sido no Brasil, existem poucas dúvidas de que já estaria julgado e preso. Em suma, enquanto Bill Clinton podia, em 1992, assumir que o tema da campanha era a economia norte-americana interna, hoje, para entender o interconectado e conturbado quadro mundial, teríamos que pedir a Carville que redefinisse o slogan. Certamente ele diria: “É a geoeconomia, estúpido!”. Afinal, como disse muito apropriadamente Camões, há quase 500 anos: “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”.

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CPRH libera licença para primeira fábrica de e-metanol do Brasil em Suape

Unidade da European Energy terá investimento de R$ 2 bilhões e previsão de produzir 100 mil toneladas por ano O Governo de Pernambuco, por meio da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), emitiu a Licença Prévia (LP) da primeira fábrica de e-metanol do Brasil, que será instalada no Complexo de Suape, no Cabo de Santo Agostinho. O documento tem validade de um ano, prorrogável por até cinco, e autoriza a instalação da unidade, considerada a segunda do mundo no segmento e a primeira das Américas. O investimento previsto é de R$ 2 bilhões, com geração de 1.500 empregos na fase de obras. CAPACIDADE DE PRODUÇÃO A indústria, denominada EE Metanol do Brasil Ltda, subsidiária da European Energy, terá capacidade de produzir 15 toneladas de metanol verde por hora, alcançando 100 mil toneladas por ano quando estiver em operação. O combustível será utilizado no setor naval, marcando um avanço na transição energética ao substituir derivados fósseis por alternativas limpas. “É uma nova etapa para Pernambuco, uma virada de chave no quesito ambiental, que traz mudança de paradigmas e tecnologias modernas para o desenvolvimento ambiental, atendendo o programa definido pela governadora Raquel Lyra”, afirma o diretor-presidente da CPRH, José de Anchieta Santos. A Licença Prévia é a primeira das três etapas do processo de licenciamento, que ainda inclui a Licença de Instalação e a Licença de Operação. Para obtê-la, a European Energy precisou apresentar projeto executivo, plano básico ambiental, inventário florestal e anuências do município e de Suape. A empresa deverá cumprir exigências adicionais em até 180 dias, entre elas projetos de energia elétrica, drenagem, tratamento de efluentes e viabilidade hídrica. “Com a licença, atestamos a viabilidade conceitual e locacional do empreendimento e seguimos para os estudos e projetos de engenharia”, explica Alexandre Groszmam, diretor de Relações Institucionais da EE Metanol do Brasil, que estima início das operações no segundo semestre de 2028. EMPREENDIMENTO É UM MARCO NA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA Para o diretor-presidente de Suape, Armando Monteiro Bisneto, a iniciativa fortalece o polo de transição energética do porto. “Passaremos a ofertar ao mercado marítimo combustíveis de fontes limpas, com efeitos bastante positivos no transporte de cargas por navios, consolidando o Porto de Suape como referência para o Brasil e para o mundo”, ressalta. A CPRH também enviou equipe técnica à sede da European Energy, em Copenhague, para conhecer as práticas ambientais e visitar a primeira fábrica mundial de e-metanol, inaugurada em maio de 2025 na cidade de Kasso. “A equipe de licenciamento sentiu a necessidade de conhecer a empresa em funcionamento, para dar mais segurança no processo de licenciamento em curso em Pernambuco e, também, para o monitoramento do empreendimento”, comentou Eduardo Elvino, diretor de Licenciamento Ambiental da CPRH.

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