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Os 500 anos do Centro do Recife

*Por Sérgio Buarque ​​Final de tarde, o sol ainda iluminava a Avenida Guararapes, um boulevard arborizado e de largas calçadas e ciclovias, homens e mulheres circulando, entrando e saindo dos edifícios, muitos já sentados no Bar Savoy tomando chope e conversando sobre o aniversário do Recife. No dia seguinte, o Recife completará 500 anos, a capital mais antiga do Brasil. Às 18h, final de expediente, empresários e funcionários das empresas começam a descer dos belos edifícios e caminham pela calçada, alguns seguindo para seus apartamentos na própria avenida ou ruas próximas, outros pegando suas bicicletas, muitos encostando nos bares do Centro para o happy hour. Descem também os funcionários públicos das várias secretárias e órgãos do governo que ocupam edifícios do bairro que foram retrofitados.  Início da noite, muitos dos moradores saem de casa e circulam para fazer compras, tomar um café ou um drinque nas redondezas. Todo o bairro mostra uma grande vitalidade humana e econômica, num espaço público urbanizado, arborizado e muito bem iluminado, seguro e arejado. É uma quarta-feira como outra qualquer – exceto por ser véspera do aniversário dos 500 anos do Recife – nos bairros centrais habitados e com movimentação intensa de negociantes, visitantes, que buscam entretenimento ou compras, e turistas encantados com a qualidade urbana e com a riqueza do patrimônio histórico e cultural.  Na manhã seguinte, 12 de março de 2037, pouco antes das 9h, as ruas do Centro do Recife recomeçam a movimentação de pessoas, moradores saindo para o trabalho e milhares de funcionários e empresários chegando para as atividades profissionais. O movimento ainda era escasso, quando um carro elétrico desce da ponte Duarte Coelho e estaciona na Rua do Sul. Desceram do automóvel o prefeito do Recife, o presidente de Portugal e a princesa de Orange representando o rei Guilherme Alexandres dos Países Baixos na cerimônia dos 500 anos do Recife. Os três caminham pela avenida saudando as pessoas que circulam pelo Centro, o anfitrião mostrando os encantos da arquitetura e indicando os pontos de maior significado. “Aqui estão as principais secretarias do governo federal e estadual e uma universidade e algumas das principais empresas de tecnologia e economia criativa do Brasil”. Dobraram pela esquerda na Avenida Dantas Barreto, elegante e arborizada, seguindo para conhecer a Praça da República com as suas belas e elegantes edificações, e voltaram pela Rua do Imperador.  O prefeito mostrou com entusiasmo a Capela Dourada e iam descendo para a Praça da Independência quando a princesa, com grande entusiasmo, apontou para a placa diante do prédio da esquina da Rua Primeiro de Março: Memorial Marcgrave – Primeiro observatório astronômico da América do Sul. Durante a visita, a princesa suspirava e repetia: “Meu pai insistiu que eu deveria conhecer este memorial. Ele estudou história em Leiden e sabia tudo sobre esse observatório de Marcgrave”.  Contendo a animação da princesa, o prefeito destacou a importância da Praça da Independência e, depois, levou os visitantes a um bondinho que desceu a avenida Dantas Barreto até o Cais José Estelita, andaram pela praça admirando a Bacia do Pina e vendo por trás o Forte das Cinco Pontas, cheio de história dos dois povos. Pegaram o carro e foram almoçar no restaurante Leite para encanto do presidente português que terminou a refeição comendo um pastel de nata e tomando uma taça de vinho do Porto. Depois do almoço, caminharam sem pressa numa rota arborizada, passaram em frente à Casa da Cultura, admirando a bela arquitetura que serviu de prisão, atravessaram a ponte da Boa Vista e entraram na Rua da Imperatriz, a esta altura com uma grande movimentação de homens, mulheres e crianças entrando e saindo das lojas protegidos pela sombra das árvores.  O prefeito convidou os dois para descansar tomando um sorvete na Sorveteria Imperatriz, famosa pelos gelados de frutas tropicais, e depois caminharam pela rua movimentada por grandes artistas até a Praça Maciel Pinheiro. Na praça restaurada e com as edificações recuperadas e coloridas, os convidados ficaram encantados quando o prefeito comentou que ali tinha vivido uma comunidade de judeus asquenazes fugidos dos pogroms da Europa oriental no final do Século 19 e início do Século 20, e apontando para a casa da esquina, comentou: “Ali viveu Clarice Lispector, uma judia que fugiu da Ucrânia e foi uma das maiores escritoras brasileiras no século passado”. O prefeito deixou o bairro do Recife para o restante da tarde. Chegaram de carro ao Marco Zero. “O Recife nasceu aqui. Mas, como disse o grande pintor pernambucano Cícero Dias: Eu vi o mundo... ele começava no Recife”. Do Marco Zero, olhando para oeste, eles viram as avenidas Rio Branco, pedestrianizada, e a Avenida Marques de Olinda, arborizada e com amplas calçadas, vibrantes de pessoas circulando, alguns bares começando a abrir as portas. “Neste bairro, lembrou o prefeito, temos um dos maiores polos tecnológicos do Brasil com centenas de empresas de tecnologia da informação, produzindo software e games para clientes de todo o mundo”.  Eles desceram pela avenida Rio Branco e o orgulhoso prefeito indicou o caminho para a Rua do Bom Jesus – “considerada uma das mais belas do mundo” – que tinha sido chamada antes de Rua dos Judeus, “porque aqui, lembrou o prefeito, viveram os judeus sefarditas que fugiram da Inquisição de Portugal para viver livres no Recife holandês”. A Princesa abriu um sorriso de orgulho. Entraram na Sinagoga para uma visita rápida. Depois, passaram pela Praça do Arsenal, admirando a Torre Malakoff e descobrindo a história que vincula o seu nome a um monumento disputado numa batalha violenta na Guerra da Criméia no Século 19. Desceram pela praça e, já cansados, se sentaram para tomar o tradicional maltado do Recife, exclusivo da lanchonete que tem mais de 100 anos, a mistura de sorvete de baunilha e malte da semente do cacau. Voltaram a caminhar e, de vez em quando, o prefeito mostrava uma escultura de um poeta pernambucano e, em alguns, chegava a declamar alguns trechos de poemas. Finalmente, desceram até o Paço Alfândega, vendo as edificações da

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QUINTETO

"O Quinteto Violado não tem medo d'e misturar os sons do Nordeste com a música do mundo"

Integrantes do grupo que inovou a canção nordestina, com arranjos sofisticados e fusão de ritmos, Dudu Alves e Roberto Medeiros contam como ele foi formado, a participação de Gilberto Gil na sua projeção, o sucesso nos palcos internacionais e o inusitado episódio em que tiveram que substituir Wesley Safadão num show no São João de Caruaru. Também comentam sobre o mercado musical em tempos de streamings. O jornalista e crítico musical José Teles equipara a importância do Quinteto Violado aos expoentes do movimento mangue beat, Chico Science & Nação Zumbi, por ter levado para fora de Pernambuco ritmos como caboclinho, cavalo-marinho e ciranda. Teles também ressalta que o Quinteto renovou a música carnavalesca pernambucana ao gravar frevos com uma instrumentação que incluía flauta e viola. Inovar e misturar ritmos, sem perder as raízes nordestinas, na verdade, sempre foi uma característica do grupo, a ponto de levar Gilberto Gil a definir o som da banda pernambucana como free nordestino. Em tom de brincadeira, Dudu Alves, tecladista e arranjador do grupo, afirma que o pai, Toinho Alves, fundador do Quinteto, era químico, portanto afeito a fazer misturas, e adaptou a atividade à música. Nesse ritmo descontraído e bem-humorado, Dudu e Roberto Medeiros, (percussionista) conversaram com Cláudia Santos e Rivaldo Neto sobre a trajetória do grupo que completa 54 anos em outubro, quando farão um show no Recife. Neste sábado (26/04) fazem um outro show da Casa Estação da Luz. Eles relembram episódios, como a primeira vez que Luiz Gonzaga ouviu a versão que fizeram de Asa Branca e que levou o Rei do Baião às lágrimas, e a acalorada receptividade que tiveram da plateia na antiga Iugoslávia e na Coreia. Comentam como têm se adaptado às plataformas, como Spotify, e contam um acontecimento inusitado em que Wesley Safadão não pôde participar do São João em Caruaru e eles tiveram que substitui-lo e cantar para um grande público que desconhecia a música do grupo. Como surgiu o Quinteto Violado? Dudu Alves – Em 1971, Toinho Alves, meu pai, tinha vontade de ter um grupo que tocasse músicas do Nordeste numa junção com a música instrumental. Ele era químico, então gostava de fazer essas misturas (risos).  Ele já tinha um grupo que se apresentava na TV Universitária. Marcelo Melo, que chegou da Europa, onde fazia um curso de agronomia, se juntou ao grupo. Existe a versão bonita de que o Quinteto Violado nasceu nas pedras de Nova Jerusalém, mas não foi nada disso. Como assim? Roberto Medeiros – O Quinteto nasceu nos banheiros da TV Universitária (risos), se chamava Bossa Norte e tocava num programa da emissora. O tempo era curto para ensaiar e o banheiro era o local que se tinha para passar o som, além de ter uma acústica legal. Toinho e Marcelo chamaram para integrar o grupo Fernando Filizola, um guitarrista exemplar, que tocava no Silver Jets, a banda de Reginaldo Rossi. Mas aí Toinho disse, “você vai tocar viola” e ele começou a estudar o instrumento e transformou-se num grande violeiro. Havia também Luciano Pimentel, que era baterista, um cara virtuoso, e o Sando, flautista, que era um menino, tinha 13, 14 anos. Ai, o grupo se tornou Quinteto.  E como surgiu o nome Quinteto Violado? Dudu – Antes o nome era só Quinteto. Mas após uma apresentação num festival em Nova Jerusalém, havia uns meninos brincando ali naquele momento e disseram, “oh, lá vem os violados!”, porque estávamos com violas e instrumentos de cordas e tal. Foi quando meu pai olhou para Marcelo e disse, “tá aí, batizado: Quinteto Violado”. Como o grupo ganhou projeção?  Roberto – Um dos primeiros trabalhos foi um álbum, gravado no Recife, com toda a discografia de músicas do Nordeste – maracatu, ciranda etc. O grupo pegava o som original e incluía a sua sonoridade, com viola, flauta, violão. Na época Marcos Pereira montou esse projeto, que tornou o Quinteto conhecido. Foram quatro LPs com ritmos Nordestinos. Daí, houve o interesse das grandes gravadoras, e o grupo foi ganhando projeção.  Além disso, coincidiu com a época em que Gilberto Gil, voltando do exílio, parou no Recife e, numa roda de música na casa de Hermilo Borba Filho, conheceu o grupo e ficou encantado. Quando chegou no Rio de Janeiro, a imprensa lhe perguntou o que “achou de novo no Brasil?”. Ele respondeu “o Quinteto Violado, lá no Recife”. E quando perguntavam o que o Quinteto tocava, se era baião, Carnaval, xote... Gil respondeu “Eles fazem um free nordestino”. Na época, era o auge do Free Jazz. Ou seja, a gente faz o tema, rola uns improvisos, temos a liberdade de pegar a música de fora, sem perder as raízes do Nordeste.  Dudu – O Quinteto Violado também teve uma influência do Quarteto Novo (composto por Theo de Barros, no contrabaixo e violão; Heraldo do Monte,viola e guitarra; Airton Moreira, bateria e percussão; e Hermeto Pascoal, na flauta). Era um grupo que tocava jazz mas conseguiu trazer a música popular, com os arranjos que foram montados. Além do jazz, fazemos outras misturas interessantes, como a música clássica. O Quinteto se apresenta muito com orquestras sinfônicas. Também agregamos a música nordestina a outras vertentes. Trouxemos da Galícia uma sanfona galega e a colocamos numa música nossa.  Roberto – Fomos à Síria, trouxemos tambores que usamos no show e em músicas que montamos. O Quinteto não tem medo de misturar os sons do Nordeste com a música do mundo. É verdade que Luiz Gonzaga adorou o arranjo que vocês fizeram de Asa Branca? Roberto – Foi a irmã, Chiquinha Gonzaga, que contou. Ela colocou a faixa Asa Branca do nosso disco na vitrola para ele ouvir. Quando acabou a música, ele estava aos prantos e disse “preciso conhecer esses meninos para agradecer porque, quando gravei essa música pela primeira vez, a gravadora disse que ela não ia acontecer. E a música aconteceu comigo tocando e agora com o Quinteto, que fez um arranjo belíssimo, e nunca essa música vai morrer”. Asa Branca teve milhares de gravações,

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Marcelo Carneiro Leão defende protagonismo da ciência e tecnologia no desenvolvimento de Pernambuco

O projeto Pernambuco em Perspectiva, realizado pela Revista Algomais e pela Rede Gestão, recebeu na noite de ontem (29) o presidente do Cetene (Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste), Marcelo Carneiro Leão. O evento aconteceu no auditório do Riomar 5 e contou ainda com a apresentação da pesquisa pelo consultor Francisco Cunha e com um pitch do gerente do escritório da Superintendência Estadual de Pernambuco do Banco do Nordeste Antógenes Simões. Francisco Cunha ressaltou que Pernambuco caiu três posições na última edição do ranking da competitividade do CLP - Centro de Liderança Pública. Por outro lado, o consultor destacou na sua preleção as experiências dos projetos Parque Capibaribe e Recife Cidade Parque como dois cases de sucesso na reorganização do território recifenses a partir do uso da pesquisa, baseada em ciência, tecnologia e inovação. Em sua fala, Francisco Cunha destacou o impacto das transformações no modelo de desenvolvimento de Pernambuco anterior, refletindo sobre os desafios enfrentados pelo estado. Ele explicou que, embora o modelo industrial portuário tenha sido bem sucedido por muito tempo, ele agora está em processo de esgotamento. "Nós pensamos num processo possível possível de tratamento dessa questão, seja, o modelo antigo, esse industrial portuário e Suape, é a evidência máxima, a cereja do bolo desse modelo." Cunha também abordou a importância da ciência, tecnologia e inovação como pilares para o redesenho de um modelo que busque maior sustentabilidade e adaptação às exigências futuras. Marcelo Carneiro Leão apresentou um diagnóstico dos problemas relacionados ao investimento em ciência e tecnologia no Brasil, que caiu drasticamente após 2014, só voltando a crescer nos últimos dois anos. Ex-reitor da UFRPE, ele defendeu o investimento no setor como fundamental para o desenvolvimento no País. "Não existe nenhum país na história da humanidade que tenha se desenvolvido sem investir pesado em educação, ciência e tecnologia." Na sua apresentação, Marcelo explicou ainda sua concepção "Do paper ao PIB", que provoca o ecossistema de desenvolvimento de pesquisas a transpor a publicação de artigos e registros de patentes. "A gente precisa transformar as nossas publicações, as nossas pesquisas em algo concreto que impacte na vida das pessoas." Ele ainda apresentou vários exemplos de como o Cetene tem atraído aportes para incentivar o empreendedorismo no Estado e no Nordeste. BANCO DO NORDESTE Antógenes Simões, gerente do escritório da Superintendência Estadual de Pernambuco do Banco do Nordeste, destacou, em sua palestra, o papel da instituição no desenvolvimento econômico da região. Ele enfatizou que, para reduzir as desigualdades entre o Nordeste e as regiões mais desenvolvidas do Brasil, é fundamental que o banco continue investindo em projetos inovadores e que incentivem a mecanização e modernização de setores estratégicos, como a agricultura e a indústria. Simões alertou que, "ou a gente vira a chave, ou vamos continuar aumentando o déficit entre o Nordeste e as regiões mais desenvolvidas", ressaltando a necessidade urgente de uma transformação no processo produtivo e de financiamento de novos empreendimentos. Durante sua fala, Simões também reforçou que o Banco do Nordeste tem cumprido seu papel social, proporcionando recursos essenciais para o crescimento dos pequenos e grandes negócios. Com uma atuação focada em fomentar a inovação e a produtividade, a instituição tem sido um pilar fundamental para o avanço econômico do estado e da região. Ao afirmar que o banco "não é só uma instituição financeira, é um banco de desenvolvimento", ele sublinhou a importância de não apenas formalizar contratos, mas garantir que os recursos cheguem efetivamente às empresas, gerando emprego e renda para a população. A cobertura completa do evento será publicada na edição da Algomais do próximo sábado.

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Geração distribuída de energia atinge 38 GW e deve crescer 25% em 2025

A ABGD (Associação Brasilei￾ra de Geração Distribuída) projeta um crescimento de 25% para o setor em 2025, impulsionado pela crescente demanda por fontes renováveis e pela busca dos consumidores por maior autonomia energética. Já são mais de 38 gigawatts (GW) de potência instalada no Brasil, tendo como destaque as mais de 55 mil usinas fotovoltaicas inseridas apenas no mês de março de 2025. A energia solar lidera o segmento, representando 37,68 GW da capacidade instalada no País, seguida por fontes como biogás e energia eólica. O avanço desse tipo de geração acontece mesmo com a inserção de impostos nos equipamentos. O interesse dos brasileiros em garantir uma conta mais barata tem se refletido em um sistema elétrico mais descentralizado e sustentável, essencial para a segurança energética e a transição para um modelo mais eficiente e competitivo no País. CULTURAL LIVRARIA E CAFETERIA É INAUGURADA EM CARUARU COMO ESPAÇO DE REFLEXÃO E ENCONTRO DE IDEIAS A cidade de Caruaru ganhou no último sábado (26) um local para os apreciadores de livros: a Cultural Livraria e Cafeteria, localizada na Av. Assis Chateaubriand, 131, no bairro Maurício de Nassau. Com acervo voltado para áreas como filosofia, sociologia e literatura, o espaço une livros, cinema e cafés especiais em um ambiente dedicado à formação crítica e ao debate de ideias. Idealizada por Rita Valença, a livraria oferece programação cultural permanente, com debates, clubes de leitura e exibição de filmes no cine-auditório Janice Valença. RECIFE COFFEE MOVIMENTA ECONOMIA CRIATIVA E PREVÊ CRESCIMENTO DE 15% NO SETOR DE CAFETERIAS ESPECIAIS EM 2025 O Recife Coffee completa uma década consolidado como um dos principais fes￾tivais de cafés especiais do Brasil e se prepara para injetar fôlego na economia criativa de Pernambuco. Com expectativa de atrair mais de 200 mil pessoas entre 4 de maio e 8 de junho, o evento deve gerar um aumento de até 15% no faturamento das 39 cafeterias participantes, além de estimular o consumo consciente e valorizar cadeias produtivas sustentáveis de café especial. Na edição deste ano participam 39 cafeterias de Pernambuco. Embora a maioria esteja na capital, há unidades participantes em Gravatá, Jaboatão, Olinda e Taquaritinga do Norte. TGI E INTG OFERECEM CURSO DE GESTÃO ESTRATÉGICA COM FOCO PRÁTICO E EXPERIÊNCIA LOCAL Com mais de três décadas de atuação em Pernambuco, o INTG - Instituto de Gestão abre inscrições para a nova turma do curso Gestão Estratégica de Negócios, voltado para empresários e gestores que desejam aplicar soluções eficazes no dia a dia da empresa. Com base em uma metodologia própria e comprovada, o curso alia teoria e prática a partir de desafios reais enfrentados pelo empresariado local, garantindo uma experiência de aprendizado aplicável e transformadora. As aulas acontecem em maio, sempre às terças-feiras, das 17h às 20h30, na sede do INTG, no bairro do Espinheiro. Mais informações e matrículas no link: gestao.intg.org.br MAIS R$ 288 MILHÕES EM FINANCIAMENTO DA CAIXA PARA PERNAMBUCO A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, assinou um contrato com a Caixa Econômica Federal na última quinta-feira (24), garantindo um financiamento de R$ 288 milhões por meio da linha de crédito Finisa (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento). Os recursos serão utilizados em diversas obras de infraestrutura, beneficiando todas as regiões do Estado. O Governo de Pernambuco aguarda autorização da Alepe para contratar um outro empréstimo de R$ 1,5 bilhão, que será destinado à execução de obras em estradas, segurança, educação e em equipamentos da área da saúde, nos setores hídrico, urbano e rural. PROJETO REPENSE REÚSE LEVA ECONOMIA CIRCULAR AO RECIFE COM DESCARTE CONSCIENTE DE TÊXTEIS O projeto Repense Reúse, da Humana Brasil, chegou ao Recife com o objetivo de mudar a forma como roupas, calçados e acessórios usados são descartados. Com 65 contêineres distribuídos por locais estratégicos, em parceria com a Prefeitura do Recife e outras instituições, a iniciativa promove o descarte consciente e solidário, ajudando a reduzir os resíduos têxteis, um dos maiores poluentes ambientais.

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Nova onda protecionista dos EUA redesenha comércio global e acende alerta em Pernambuco

A explosão das tarifas de importação do Governo Trump II promete criar uma nova ordem do comércio global, com forte impacto na globalização que assistimos nas últimas décadas, marcadas pelo multilateralismo. A grande expectativa dos economistas é com uma corrida para a recolocação dos produtos que hoje seguem para os Estados Unidos em busca de novos mercados. Ao mesmo tempo que se abrem oportunidades relevantes para o Brasil, especialmente de exportações para a China, há também ameaças no horizonte com a possibilidade da chegada em massa de mercadorias para concorrer com as produções nacionais. Em Pernambuco, uma atenção especial para o Polo de Confecções do Agreste, que é fundamental para a geração de emprego e renda na região. Porém, a turbulência do mercado internacional pode sacudir outros setores no horizonte de curto prazo. MERCADO LOGÍSTICO EM ASCENSÃO Felipe Trigueiro comemora o desempenho da FTLOG Soluções Logísticas, empresa do ramo logístico que registrou 25% de crescimento em 2024. Para 2025, a perspectiva é de 30%. No mercado desde 2006, a FTLOG atua em todo o Brasil, com unidades nos estados de Pernambuco (Paulista, Igarassu e Cabo), Ceará e Goiás e terá duas novas filiais, uma no Nordeste e outra no Sudeste. A companhia conta com 40 mil metros quadrados de operações logísticas e mais de 100 colaboradores. GRUPO DISLUB EQUADOR INAUGURA CONVÉM EM CARPINA O Grupo Dislub Equador inaugurou sua décima loja de conveniência, desta vez na cidade de Carpina. São franquias da marca Convém que funcionam como um empório, comercializando um mix de produtos variados para ampliar a experiência de consumo dos clientes. No País, existem outras oito Convém em Manaus, uma em Porto de Galinhas, no litoral sul de Pernambuco, e agora em Carpina, na Zona da Mata. Foram seis meses para deixar a loja no padrão da franquia. Com investimento de R$ 120 mil, o novo franqueado espera um retorno em 15 meses. Até o fim de 2027, o plano de expansão do Grupo Dislub Equador prevê a construção de mais 60 lojas. CONCESSIONÁRIAS PERNAMBUCANAS SÃO RECONHECIDAS ENTRE AS MELHORES EMPRESAS PARA TRABALHAR NO BRASIL As concessionárias Rota dos Coqueiros e Rota do Atlântico, responsáveis pela gestão de importantes trechos viários de Pernambuco, conquistaram pelo segundo ano consecutivo o reconhecimento nacional como uma das melhores empresas para trabalhar. O destaque se deve à criação de um ambiente acolhedor, com foco no bem-estar, no desenvolvimento profissional e na valorização da diversidade. Administradas pela Monte Rodovias, as empresas apostam em políticas internas que estimulam a confiança, o crescimento dos colaboradores e a equidade de gênero — sendo referência com 67% de presença feminina em cargos operacionais e de liderança.

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O plano mais importante desde Maurício de Nassau

*Por Francisco Cunha Discurso feito no lançamento do plano estratégico O Centro do Recife na Rota do Futuro, dia 09/04/25 Quando do lançamento da “ordem de serviço” do Plano do Centro, aqui mesmo neste Moinho retrofitado, só que lá no quarto andar, cheguei a dizer que aquele era um dos dias mais importantes de minha vida. O mesmo digo hoje. E por que eu falo da importância desses dias? Quando criança, adolescente e jovem adulto, o Centro da cidade era o meu centro das atenções e, porque não dizer, também, meu “parque de diversões”, como também, de milhares de outras pessoas: Quis o destino, todavia, que após viver o apogeu do Centro do Recife, eu fosse testemunha ocular e angustiada de um longo e sofrido processo de decadência que já está por completar cinco séculos de lenta e continuada agonia. Mas quis o destino também que eu tivesse a felicidade de, desde o ano 2000, dar consultoria à CDL Recife e, lá, dedicar-me, junto com os diretores, à frente deles Fred Leal, a buscar alternativas para reverter a decadência. Infelizmente sem sucesso, muito embora tenhamos tentado de tudo. Talvez tenhamos conseguido, no máximo, reduzir um pouco o ritmo da queda mas, sem nem de longe, sequer, conseguir interrompê-la. Depois de muito esmurrar a ponta da faca, entendemos que nenhum processo efetivo de reversão seria possível sem que o Poder Público Municipal se tornasse o principal protagonista da recuperação. E foi com essa certeza que acompanhamos com entusiasmo a decisão corajosa do prefeito João Campos de assumir o Centro como uma das prioridades da sua gestão. E, aí, mais uma vez, o destino me encontrou na presidência do Conselho da Aries – Agência Recife para Inovação e Estratégia e, nessa condição, podendo ajudar a viabilizar a elaboração do Plano Estratégico de Longo Prazo do Centro do Recife que estamos tendo a grande satisfação de entregar hoje. Nesta jornada tive também a muito grata satisfação de estreitar relações com a competente Ana Paula Vilaça que, hoje, considero uma amiga que ganhei do Recentro. Daí, eu gostar de dizer que o Recentro é feito de coragem e competência. Pude me aproximar também de Washington Fajardo, um urbanista de mão cheia, sensível ao apelo humanizado dos afetos como vetor de recuperação das cidades. Sem falar de Sérgio Buarque, consultor competente e sensível além de amigo de longa data. Desde o início da empreitada do plano que fiz questão de alertar a competente equipe da Aries comandada por Mariana Pontes que devíamos evitar duas armadilhas: (1) o plano perfeito; e (2) o plano unânime. Cinquenta anos de experiência cotidiana com o planejamento (desde o primeiro dia da faculdade de arquitetura e urbanismo) me ensinaram que assim como “não existe vento favorável para quem não sabe para aonde quer ir”, também não há mapa infalível do caminho. O mapa vai se redesenhando ao caminhar. Ele ajuda, orienta, mostra a direção, mas não é perfeito. O melhor plano sempre será o próximo. A experiência também ensina que não há plano unânime, sempre existirão os que não concordarão com ele, uns por vaidade, outros por desconhecimento, outros mais por não se sentirem contemplados. O fundamental é ter feito todo o esforço possível para contemplar todas as facetas como, tenho certeza, foi feito com este que está sendo entregue hoje. O primeiro plano de fato estratégico do centro desde que Maurício de Nassau sonhou fazer da Mauriciópolis a capital do Brasil Holandês, traçando para ela o primeiro plano urbanístico renascentista do continente americano. São praticamente os contornos da Cidade Maurícia que se transformaram no Centro atual do Recife e da sua região metropolitana, uma das principais do País. E é, justamente, este contorno que é objeto do plano que está sendo entregue hoje. Não é corriqueira a missão de recuperar o Centro degradado da capital mais antiga do Brasil, uma das cidades coloniais mais antigas do continente. Porque esse Centro Histórico é, aprendi depois de caminhar centenas de quilômetros por ele, um museu vivo da história de Pernambuco e, mais do que isso, da história do Brasil. Portando, a missão é tão grande quanto desafiadora só que, agora, com o plano, ou seja, com um norte e um roteiro amplamente validado. Meu agradecimento em nome pessoal e da cidade, ao prefeito João Campo; ao vice-prefeito Victor Marques; ao secretário Felipe Matos e equipe; à chefe do escritório do Centro, Ana Paula Vilaça e equipe; aos consultores especiais Sérgio Buarque e Whashington Fajardo; a Mariana Pontes e Ciro Pedrosa no comando da competente equipe da Aries; aos colaboradores e colaboradoras do plano; bem como aos integrantes da governança do Centro. O nosso desafio se reforça hoje com o plano O Centro na Rota do Futuro mas, tenho certeza, que este dia já está inscrito na história da cidade e de que em 12 de março de 2037, quando do aniversário de 500 anos do Recife, a foto estará lá, na linha do tempo da exposição comemorativa. Espero que todos aqui estejamos lá também comemorando os avanços conseguidos e a recuperação tornada irreversível do nosso Centro. Muito obrigado pela atenção!

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Brasil bate recorde na criação de pequenos negócios no primeiro trimestre de 2025

Crescimento de MEIs impulsiona empreendedorismo formal e coloca país entre os líderes globais em negócios estabelecidos O primeiro trimestre de 2025 foi histórico para o empreendedorismo no Brasil. O país registrou a abertura de mais de 1,4 milhão de novos pequenos negócios entre janeiro e março, segundo levantamento do Sebrae. Desse total, os microempreendedores individuais (MEIs) responderam por 78% dos novos registros no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), com um salto de 35% em relação ao mesmo período de 2024. O avanço reflete o ambiente favorável para empreender, marcado por políticas de estímulo à formalização, facilitação do crédito e promoção da inovação. A pesquisa aponta ainda um crescimento de 28% na criação de micro e pequenas empresas. O setor de serviços liderou a abertura de novos negócios no trimestre, com 63,7% do total, seguido por comércio e indústria da transformação. A tendência é puxada por um número crescente de brasileiros que apostam no próprio negócio como alternativa de renda e autonomia. Hoje, o país tem 47 milhões de pessoas à frente de algum tipo de empreendimento, seja formal ou informal. Um dos destaques é o crescimento da chamada Taxa de Empreendedores Estabelecidos – com mais de três anos de operação – que passou de 8,7% em 2020 para 13,2% em 2024. O resultado consolidou o Brasil na sexta posição do ranking global de empreendedores estabelecidos, ultrapassando economias como Reino Unido, Itália e Estados Unidos. A região Sudeste concentra o maior volume de aberturas, com São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro no topo do ranking estadual. Sul e Nordeste também se destacam no cenário nacional.

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Atividade econômica brasileira avança 0,4% em fevereiro e mantém ritmo de crescimento

No acumulado de 12 meses, alta chega a 3,8%; resultado reforça aquecimento da economia, apesar do controle monetário via Selic A atividade econômica brasileira manteve o fôlego positivo em fevereiro, com alta de 0,4% em relação a janeiro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (11) pelo Banco Central. O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado uma espécie de prévia do PIB, atingiu 108,8 pontos no mês, consolidando o segundo avanço consecutivo em 2025. Na comparação com fevereiro de 2024, o crescimento foi ainda mais expressivo: 4,1%. No acumulado de 12 meses, o indicador registrou alta de 3,8%, sinalizando uma tendência consistente de expansão, mesmo diante do cenário de juros altos. Atualmente, a taxa Selic está em 14,25% ao ano, patamar elevado mantido pelo Banco Central como resposta ao aumento da inflação. Apesar do aperto monetário, o Copom reconheceu em comunicado que a economia segue aquecida, embora com sinais de moderação. A continuidade dos aumentos da Selic deverá ocorrer de forma mais branda, segundo o BC, que monitora os efeitos do crédito mais caro sobre o consumo e a produção. INFLAÇÃO A inflação oficial desacelerou em março, fechando o mês com alta de 0,56%, abaixo do índice de 1,31% registrado em fevereiro. Apesar da desaceleração, o aumento no preço dos alimentos continua sendo o principal vilão no bolso do consumidor. Segundo o IBGE, o grupo alimentação e bebidas teve alta de 1,17%, com destaque para o tomate (22,55%), café moído (8,14%) e ovos (13,13%). Esses três itens, sozinhos, responderam por 25% da inflação no mês. No acumulado de 12 meses, o IPCA chega a 5,48%, acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 4,5%. Além dos alimentos, o grupo transportes também teve peso relevante, com avanço de 0,46%, puxado pela alta das passagens aéreas (6,91%). Já os preços monitorados, como combustíveis e energia, cresceram apenas 0,18%, após avanço expressivo em fevereiro. A inflação de serviços subiu 0,62%, reflexo da maior massa salarial e do consumo aquecido, o que mantém o Banco Central em alerta. Com a Selic em 14,25% ao ano, o Copom avalia os efeitos do aperto monetário sobre o controle da inflação, especialmente no setor de serviços, que segue pressionado.

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Gente & Negócios: Pernambuco recebe R$ 340 milhões em investimentos e gera 871 novos empregos

O Governo de Pernambuco anunciou a aprovação de 59 projetos para incentivos fiscais por meio dos programas Prodepe e Proind, totalizando quase R$ 340 milhões em investimentos. Os empreendimentos, que envolvem indústrias, importadores atacadistas e centrais de distribuição, devem gerar 871 novos empregos, sendo 683 no interior do Estado e 188 na Região Metropolitana do Recife. Entre os destaques estão a Arcelormittal, que investirá R$ 31,8 milhões em Petrolina, e a Ativa Mineração, com R$ 186,3 milhões em Escada. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Cavalcanti, celebrou o crescimento do Estado e a atração de investimentos para o interior. NOVO PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS CIDADES INTELIGENTES, TECNOLÓGICAS E INOVADORAS É DO RECIFE A escolha de Bernardo D’Almeida, presidente da Emprel (Empresa Municipal de Informática do Recife), para liderar a Anciti (Associação Nacional das Cidades Inteligentes, Tecnológicas e Inovadoras) reforça a importância da inovação na gestão pública. Com foco na transformação digital, sua gestão promete impulsionar o uso de inteligência artificial, internet das coisas (IoT) e análise de dados para tornar os serviços públicos mais eficientes e acessíveis. A ampliação de parcerias estratégicas com o setor privado e acadêmico também está no radar, garantindo que a tecnologia seja um pilar essencial para melhorar a qualidade de vida nas cidades brasileiras. TAMBAÚ ALIMENTOS RENOVA PARCERIA COM A PAIXÃO DE CRISTO DE NOVA JERUSALÉM Reforçando seu compromisso com a tradição e a cultura nordestina, a Tambaú Alimentos patrocina pelo terceiro ano consecutivo a Paixão de Cristo de Nova Jerusalém. O espetáculo, o maior teatro ao ar livre do mundo, acontece de 12 a 20 de abril no Brejo da Madre de Deus e deve atrair cerca de 70 mil espectadores. Além do patrocínio, a marca promoverá uma ativação especial no evento, com um estande interativo onde os visitantes poderão conhecer os produtos da Tambaú, participar de brincadeiras e levar brindes para casa. “A Páscoa é um momento de celebração e união, e queremos estar presentes nas mesas das famílias, tornando esses momentos ainda mais especiais”, destaca Hugo Gonçalves, presidente da Tambaú. PALMARES TRAÇA ROTA PARA FORTALECER O TURISMO LOCAL A cidade de Palmares, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, dá um passo estratégico para impulsionar sua economia com o lançamento do primeiro Plano Municipal de Turismo. Elaborado pela gestão municipal em parceria com o Sebrae Pernambuco, o documento estabelece diretrizes para estruturar e potencializar o setor, integrando ações voltadas ao desenvolvimento sustentável da região. A iniciativa faz parte do programa LIDER, que busca fomentar o crescimento econômico e fortalecer a identidade cultural da região. Com um rico patrimônio histórico e atrações como festivais culturais, turismo rural e cachoeiras, Palmares pretende se posicionar como um destino competitivo no cenário turístico. O plano também visa capacitar empreendedores locais, gerar empregos e estimular investimentos. AMARANTE INVESTE R$ 2 MILHÕES EM ESCRITÓRIO NO RECIFE A Amarante inaugurou um novo espaço corporativo no Recife, investindo quase R$ 2 milhões em um ambiente moderno para seus colaboradores. O projeto, assinado pela arquiteta Marcela Luiza Ferreira, combina design sofisticado, referências aos resorts do grupo e áreas de convivência confortáveis, incluindo salas temáticas, obras de arte e vistas para o mar e o mangue. Com essa expansão, a administradora do Salinas Maragogi, Salinas Maceió e Japaratinga Lounge Resort passa a contar com o escritório corporativo no empresarial Italo Brasil Renda, em Boa Viagem. A área repaginada possui 411m² com capacidade para 49 posições de trabalho e 46 lugares em salas de reuniões e 32 vagas no coworking. “Com o aumento no quadro, os escritórios atuais já não supriam uma quantidade razoável de pessoas colaboradoras. Essa necessidade de crescimento vem associada a alguns dos valores que fazem a cultura da Amarante, como respiramos excelência e amamos gente”, afirma a arquiteta.

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Forte Noronha

Qualidade de vida: Confira o ranking das 10 melhores cidades de Pernambuco

Fernando de Noronha lidera ranking de qualidade de vida em Pernambuco, segundo IPS Brasil. Recife e Olinda também se destacam; levantamento nacional avalia 185 municípios do estado com base em indicadores sociais e ambientais Um novo retrato sobre a qualidade de vida nos municípios pernambucanos acaba de ser divulgado. A primeira edição do Índice de Progresso Social Brasil (IPS Brasil) analisou o desempenho socioambiental de todos os 185 municípios de Pernambuco, destacando Fernando de Noronha como a cidade com melhor pontuação do estado, com nota 65,02 em uma escala de 0 a 100. A capital Recife aparece em segundo lugar (63,73), seguida por Olinda (63,63). Avaliação socioambiental detalhada O IPS Brasil é uma das ferramentas mais completas para medir o progresso social dos municípios brasileiros, utilizando 53 indicadores públicos de diversas fontes oficiais. O índice é composto por três grandes dimensões: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-Estar e Oportunidades. Em Fernando de Noronha, o destaque ficou por conta da infraestrutura de água e saneamento, fator essencial para garantir a qualidade de vida dos moradores. Embora tenha se saído bem em diversos quesitos, o arquipélago apresentou baixa pontuação no componente Direitos Individuais, mostrando que, mesmo nos municípios com melhor desempenho, ainda há gargalos a serem enfrentados. Já Recife obteve reconhecimento nacional ao conquistar a 10ª posição no país no quesito Acesso à Educação Superior, mas também precisa avançar em inclusão social, área em que ainda enfrenta desafios relevantes. Pernambuco: desempenho médio A média estadual de Pernambuco foi de 59,22, colocando o estado na 17ª colocação entre as 27 unidades federativas. O estudo revelou disparidades significativas entre os municípios, com Carnaubeira da Penha e Paranatama obtendo os piores resultados do estado, ambos com notas abaixo de 50. Esses dados mostram como a desigualdade regional ainda impacta a qualidade de vida dos pernambucanos. Ranking das 10 cidades com melhor qualidade de vida Além dos três primeiros colocados, o ranking inclui também Ingazeira (62,88), Caruaru (62,75), Carpina (62,73), Paulista (62,71), Quixaba (62,58), Petrolina (62,50) e Camocim de São Félix (62,47). Os resultados mostram que tanto cidades grandes quanto municípios de menor porte podem alcançar bons índices, desde que invistam em políticas públicas eficazes e infraestrutura básica. Ranking das 10 cidades com melhor qualidade de vida em Pernambuco, segundo a primeira edição do IPS Brasil: Ferramenta de gestão territorial O IPS Brasil se baseia na metodologia internacional do Social Progress Imperative, que desde 2014 monitora a qualidade de vida em mais de 170 países. A versão brasileira do índice pretende ser uma ferramenta de gestão territorial estratégica, ajudando gestores públicos, organizações e cidadãos a identificar pontos fortes e áreas que precisam de atenção. Com atualização anual a partir de 2024, o índice permitirá acompanhar a evolução dos municípios ao longo do tempo, contribuindo para o planejamento de políticas públicas baseadas em evidências. No site oficial do projeto (https://www.ipsbrasil.org), é possível acessar o perfil completo de cada município.

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