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6 passos para reforçar a cibersegurança da sua empresa 

O atual cenário da cibersegurança demanda uma nova postura das empresas, calcada na resiliência, ou seja, na capacidade de uma organização de estar pronta para responder e se recuperar de um ataque cibernético, mitigando riscos.   Aplicado à cibersegurança, resiliência diz respeito à necessidade de elevar a segurança ao nível dos negócios, ajudando a identificar e responder de forma mais eficaz às ameaças e retomar a operação rapidamente. Tudo isso passa por questões práticas como a identificação e defesa das “jóias da coroa” do negócio.   Para aumentar o grau de resiliência e maturidade em segurança cibernética, é necessário que aconteçam mudanças no mindset da organização como um todo, da alta administração até os colaboradores, criando uma verdadeira cultura de cibersegurança. Lincoln Mattos, CEO e fundador da Tempest, aponta seis iniciativas que podem aumentar o grau de resiliência das organizações.  Conectar a cibersegurança à estrutura organizacional;  Há uma crescente percepção de que riscos cibernéticos são riscos aos negócios. Nesse cenário, é fundamental que haja uma maior conexão entre os assuntos ligados à cibersegurança e o próprio mapa de riscos do negócio.   Identificar dados e sistemas mais importantes para o seu negócio  Realizar um mapeamento dos dados e sistemas mais importantes para o negócio pode ajudar a diminuir as chances de ataques e, caso isso ocorra, essas informações estarão mais seguras.   Engajar as pessoas e desenvolver uma cultura de segurança positiva  A segurança digital deve ser considerada um pilar da cultura organizacional, apresentada e discutida com colaboradores, com o objetivo de educá-los e conscientizá-los sobre a importância da segurança da informação para o bem-estar organizacional e da sociedade como um todo. Uma cultura de segurança positiva ajudará muito a mitigar riscos internos e externos.   Envolver o seu supply chain e seus parceiros de negócios;  De acordo com última edição da pesquisa Tempest de Cibersegurança, realizada em parceria com o Datafolha, 85% das empresas ainda não consideram suas cadeias de suprimentos como um risco elevado à própria segurança. Trata-se de um dado que traz um alerta, afinal grande parte dos ataques cibernéticos ocorridos nos últimos anos exploram vulnerabilidades nesta cadeia. As conexões estabelecidas com empresas ou parceiros terceirizados em diferentes níveis se tornaram uma das mais sérias formas de exposição a ciberataques.  Usar gestão de riscos para tomar decisões de segurança  O atual cenário da cibersegurança demanda uma nova postura das empresas, calcada na resiliência, ou seja, na capacidade de uma organização de estar pronta para responder e se recuperar de um ataque cibernético, mitigando riscos.  Prepare-se para incidentes de segurança.  É necessário garantir agilidade de resposta em casos de ciberataques. Principalmente porque é questão de tempo até que todas as empresas sofram ataques digitais, por isso contar com profissionais especializados e conscientes sobre essa questão torna-se fundamental para garantir uma maior proteção do negócio. 

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Sistema usa inteligência artificial para prever ocorrências de crimes em áreas urbanas

Na região central da cidade de São Paulo há 1.522 esquinas com maior probabilidade de ocorrência de assalto a transeuntes, além de outros pontos com alto risco de furtos e roubo de veículos ou de carga. Juntos, esses locais são responsáveis por quase metade dos registros desses tipos de crimes no centro da capital paulista. A identificação dessas regiões na cidade, que devem merecer maior atenção dos agentes de segurança pública, tem sido feita por meio de ferramentas baseadas em ciências de dados e inteligência artificial, desenvolvidas nos últimos anos por pesquisadores vinculados ao Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP. As ferramentas computacionais despertaram o interesse de órgãos e secretarias de segurança pública de cidades como São Carlos, no interior paulista, afirma Luis Gustavo Nonato, pesquisador responsável pelo projeto.“O objetivo é que essas ferramentas possam ajudar esses órgãos a predizer regiões das cidades com maior probabilidade de ocorrência de crimes, visando a implementação de ações preventivas”, diz Nonato. Uma das linhas de pesquisa do CeMEAI, sediado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), campus de São Carlos, é a aplicação de técnicas de ciência de dados para compreender o impacto de fatores como a infraestrutura urbana, o fluxo de pessoas e até mesmo o clima em problemas como, por exemplo, o da criminalidade. Para realizar os estudos, são empregadas ferramentas da área de computação, matemática e estatística, mesclando técnicas de ciência de dados e de inteligência artificial, em especial, de aprendizado de máquina. Os resultados dessas análises complexas são apresentados por meio de plataformas de visualização computacional, de modo a facilitar a interação dos gestores públicos com os dados disponibilizados. “A ideia é ajudar os gestores a entender como esses fatores se correlacionam com ocorrências criminais, por exemplo, para auxiliar na criação de políticas públicas de baixo custo e com grande impacto econômico e social nas cidades”, diz Nonato. Criminalidade no entorno de escolas O projeto foi iniciado em 2015 por meio de uma colaboração com o Núcleo de Estudos da Violência (NEV), outro CEPID financiado pela FAPESP. No âmbito dessa parceria, os pesquisadores do CeMEAI puderam ter acesso a uma grande quantidade de dados sobres crimes na cidade de São Paulo reunidos pelo NEV e empregar ferramentas de ciência de dados e inteligência artificial para identificar padrões de criminalidade e suas relações com variáveis externas associadas à infraestrutura urbana. A primeira ferramenta desenvolvida por meio da parceria foi o CrimAnalyzer – uma plataforma que possibilita identificar padrões de criminalidade ao longo do tempo em regiões da cidade e, dessa forma, verificar quais são os mais prevalentes em termos quantitativos, por exemplo. Por meio da plataforma, os pesquisadores realizaram estudo para avaliar a relação entre a criminalidade e a infraestrutura no entorno de escolas públicas na cidade de São Paulo. Reuniram dados de indicadores socioeconômicos, informações sobre a infraestrutura urbana, como pontos de ônibus e bares, além do fluxo de pessoas e histórico de crimes, como assalto a pedestres, de estabelecimentos comerciais e roubo de carros, durante o dia, à tarde, à noite e de madrugada, em um raio de 200 metros no entorno de 6 mil escolas públicas em São Paulo. Constataram que as escolas localizadas em regiões da cidade com melhores indicadores socioeconômicos e cercadas por um grande número de pontos de ônibus tendem a apresentar um maior número de crimes, principalmente roubo de carros e assalto a transeuntes – este último concentrado no período da tarde. O intenso fluxo de pessoas devido ao grande número de pontos de ônibus pode ser o fator a explicar o volume de assaltos de pedestres, diz Nonato. “Existe uma forte correlação entre pontos de ônibus e crimes no entorno dessas escolas”, afirma o pesquisador. “Isso mostra a efetividade dessa metodologia de ciências de dados para revelar padrões”, avalia Nonato. Resultado de uma colaboração, além do NEV-USP, com a Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGV), as universidades federais do Espírito Santo (UFES) e de Alagoas (UFAL) e a New York University, dos Estados Unidos, o projeto está sendo implementado em São Carlos por meio de convênio da Secretaria de Segurança Pública da Prefeitura Municipal com o ICMC/USP para utilizar as ferramentas. “A prefeitura de São Carlos tem viabilizado o acesso a diversos dados, possibilitando um grande avanço no projeto”, diz Nonato. Séries temporais Uma das limitações do CrimAnalyzer é que os dados dos crimes estavam agregados por setor censitário – unidade territorial estabelecida para fins de controle cadastral, formada por área contínua e situada em um único quadro urbano ou rural. Essa forma de apresentação de dados prejudicava a captura de padrões de criminalidade. Em razão dos resultados alcançados com o projeto, os pesquisadores começaram a ter acesso a dados georreferenciados sobre crimes na cidade de São Paulo e desenvolveram uma nova ferramenta, batizada de Mirante. “O acesso aos dados georreferenciados fez uma diferença enorme no poder de análise e também na forma como passamos a apresentar e obter os padrões de criminalidade”, afirma Nonato. Por meio de tratamentos estatísticos, a plataforma faz o geoprocessamento em mapas de rua e, dessa forma, permite avaliar mudanças no padrão de criminalidade em locais da cidade ao longo do tempo. Ao analisar uma esquina em São Paulo que em 2010 não registrava roubos de veículos e que, a partir de 2017, começou a registrar, os pesquisadores observaram que um dos fatores que contribuíram para essa mudança foi a alteração no lado da via liberada para estacionamento.. Antes de 2010 era proibido estacionar no lado da via de mão dupla que dá acesso a uma avenida principal com ligação a uma via marginal. Com a liberação para estacionamento, aumentou o roubo de carros na região. “Isso pode ter facilitado aos criminosos roubar carros e sair rapidamente para a marginal, enquanto anteriormente eles teriam que dar uma volta dentro do bairro para poder ter acesso à marginal”, explica Nonato. Padrões de criminalidade

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Pernambuco teve junho com menos roubos em 15 anos

Da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco Junho de 2020 registrou o menor quantitativo de Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs) desde que essa modalidade delituosa começou a ser computada pela segurança pública de Pernambuco, em 2005. De lá para cá, houve 15 junhos, todos com registro de roubos acima das ocorrências do mês passado, quando ocorreram 3.490 casos. Nessa série histórica, o de 2010, com 3.908, era até então o junho com menos crimes patrimoniais. A cidade do Recife, com 1.097 CVPs, também teve a menor incidência nessa década e meia. O segundo resultado mais baixo da capital foi em junho de 2013, com 1.758 boletins de ocorrência. Em relação a junho de 2019 (6.684), Pernambuco apresentou uma redução de 47,79%. Com mais esse declínio, o Estado completou 34 meses consecutivos de diminuição dos CVPs, grupo de crimes que inclui assaltos, roubos e furtos de celulares, carros, a bancos, coletivos e outras modalidades. Foi em setembro de 2017 que esse conjunto de delitos iniciou a curva descendente. Considerando o 1º semestre de 2020 (28.087 queixas), a retração foi de 33,82% em comparação ao mesmo período do ano anterior (42.440). Foram os primeiros seis meses do ano com menor violência visando bens em seis anos, ficando acima apenas de 2013. Confira toda a linha do tempo, no mesmo recorte: 2019 (42.440), 2018 (50.680), 2017 (63.921), 2016 (54.786), 2015 (39.693), 2014 (32.169) e 2013 (26.129). “O planejamento operacional, sob coordenação do Pacto Pela Vida, evitou consequências negativas prováveis da pandemia e da crise econômica, a exemplo de arrastões, saques, vandalismos, aumento nos arrombamentos, furtos e assaltos. A população, nesse período, pôde ficar em casa e também se deslocar pelas ruas com tranquilidade. Foi um esforço grande feito pelos profissionais da segurança pública, divididos entre as fiscalizações e suas atividades ordinárias. Os resultados estão expostos e aproveitamos para agradecer pelo empenho de todos. Mas queremos avançar. É preciso asfixiar o crime e fazer os agentes da violência perderem terreno para os da paz”, analisa o secretário Antonio de Pádua. ROUBOS CAEM 55% NO RECIFE – Na capital pernambucana, as denúncias de crimes violentos contra o patrimônio caíram 55,37% no mês passado. Ao todo, foram 1.097 registros em junho último, contra 2.458 no sexto mês do ano passado. Quando se leva em conta o primeiro semestre, a redução chega a 41,34%. Se nos seis primeiros meses do ano passado notificaram-se 15.730 crimes do tipo, no mesmo período deste ano contabilizaram-se 9.227 - ou seja, 6.503 roubos a menos. Considerando todos os meses de junho da série histórica, a capital teve o sexto mês com menos crimes patrimoniais em 15 anos, ou seja, desde o início da contagem dos CVPs. Na sequência da linha do tempo, com menores estatísticas, vieram junho de 2013 (1.758) e junho de 2012 (1.956). Todos os outros ficaram acima de 2 mil registros. “Operações permanentes em áreas estratégicas da capital, como a Agamenon Magalhães, Boa Viagem e Cerne (no Centro), são fundamentais para prevenir os roubos e furtos. Nessas áreas, as diminuições ficaram entre 60% e 80%. Estamos, a cada dia, aprimorando a atuação para proteger trabalhadores, estudantes, comerciantes e moradores do Recife e do Estado como um todo”, complementa o secretário. ZONA DA MATA PUXA A QUEDA – Em junho, a redução dos crimes contra o patrimônio em Pernambuco foi liderada percentualmente pela Zona da Mata. A região somou 372 ocorrências do tipo no período, o que representa um decréscimo de 46,63% em relação a 2019 (697 CVPs). Ainda no último mês, a retração no Sertão e Agreste seguiu a tendência do Estado. Enquanto o Sertão apresentou diminuição de 45,4% (1.936 para 1.143), o Agreste teve -44,76% (de 1.278 para 706 crimes). A Região Metropolitana (exceto a capital) também demonstrou um importante desempenho, saindo dos 1.936 registros no ano passado para 1.143 neste ano (-40,96%). Na soma dos seis primeiros meses, é a Região Metropolitana (salvo a capital) que lidera a redução dos CVPs, com uma queda de 30,16% (de 12.987 para 9.070 crimes). Em seguida, vem a Zona da Mata, que retraiu 29,46% (saindo dos 3.995 para 2.818 casos). As regiões do Sertão, com decréscimo de 28,62% (de 2.142 para 1.529), e Agreste, com -28,25% (de 7.586 para 5.443), fecham a lista. ZERO ASSALTO A BANCO – No mês passado, não houve nenhum tipo de investida contra instituições financeiras, seja agência bancária, caixa eletrônico ou carro-forte. No mesmo mês do ano passado, duas acabaram consumadas, fazendo com que a queda em junho deste ano fosse de 100%. Já nos seis primeiros meses de 2020, somando 9 ocorrências, a redução é de 36%. No mesmo período do ano anterior, tinham acontecido 14. Só neste ano, 23 pessoas envolvidas com esse tipo de crime foram presas pelas forças de segurança pública, que atuam por meio da Força-Tarefa Bancos. ALERTA CELULAR RECUPERA 674 APARELHOS – Por meio do Programa Alerta Celular, só no mês passado 674 aparelhos telefônicos foram recuperados pelas forças policiais pernambucanas, o que leva à prisão dos receptadores e até dos criminosos envolvidos neste tipo de ação. Desde sua implementação, o Alerta Celular foi responsável por tirar das mãos de criminosos um total de 23.786 telefones. Com isso, esse tipo de crime continua a cair, no Estado, pelo terceiro ano consecutivo. Só no mês passado, a queda foi de 40,5%, saindo das 2.554 denúncias em junho de 2019 para 1.520 neste ano. Entre janeiro e junho de 2020, quando se computaram 11.766 roubos do tipo, a retração é de 30%. Ao todo, 16.811 ocorrências haviam sido anotadas no ano passado. ROUBOS DE VEÍCULOS REDUZEM 32% – Com um total de 740 casos no mês passado, os roubos de veículos apresentaram redução de 32,3% em comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, foram 1.093 registros em 2019. No acumulado do ano, a retração chegou a 18,39%, saindo de 6.546 ocorrências entre janeiro e junho do ano passado para 5.343 este ano. MENOS INVESTIDAS CONTRA ÔNIBUS E CARGAS – As investidas contra transportes coletivos caíram

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Conheça Simony: criadora do Nina e destaque da Forbes Under 30

Natural do bairro de Dois Unidos, na periferia da Zona Norte do Recife, Simony César criou uma solução para um problema que ela vivenciou de perto desde cedo: o assédio às mulheres no transporte público. Simony é filha de uma ex-cobradora de ônibus. Na sua família várias pessoas trabalham nos coletivos do Recife. Quando ela mesma trabalhou numa empresa do setor, por um breve tempo, viu como as denúncias abertas pelas passageiras eram ignoradas. Na universidade, a indignação com o silêncio diante da violência contra as mulheres nos ônibus se transformou em pesquisa e em um serviço, que atende pelo nome de Nina. Ela conseguiu uma publicação científica no Congresso Cybercultura, o que validou cientificamente sua ideia inicial. Após os primeiros passos na academia, o projeto foi aprovado em um edital de empreendedorismo social da RedBull. “Eu queria entender como a violência de gênero na mobilidade urbana é um fator impeditivo para acesso e manutenção das mulheres no curso superior. Uma amiga sugeriu criarmos um produto viável. Fizemos um app para que as mulheres denunciassem o assédio no campus. Depois dessa experiência, percebemos que precisávamos criar uma tecnologia que viesse integrada em aplicativos e não desenvolver um app”, explica Simony. O projeto foi escolhido pela Toyota Mobility Fondation para receber apoio financeiro e institucional. Com a tecnologia desenvolvida, foi a capital cearense o local escolhido para aplicar a solução. E o Nina foi embarcado no aplicativo Meu Ônibus Fortaleza. Ao apertar um botão no app, as passageiras abrem um alerta e a empresa é obrigada a emitir as imagens do horário da ocorrência do assédio para a Polícia Civil em até 72h. Simony lembra que o serviço não é só de tecnologia. “Temos duas frentes, a tecnologia e a consultoria para mobilidade e gênero. Costuramos toda a política pública para depois integrar a solução tecnológica”. Com as notificações, há um mapa de informações que passam a ser acessadas pela Prefeitura de Fortaleza para combater a violência contra as mulheres. Essa solução, que nasceu na academia e já está em uso na vida real, chamou a atenção da Forbes. E no dia 31 de dezembro a versão digital da lista começou a circular com o nome da pernambucana. “Isso nunca tinha sido um sonho para mim, nem imaginava a repercussão que veio após a divulgação”, surpreende-se Simony. A jovem pretende levar a Nina para outros estados e até países. A startup planeja também criar um selo de cidades seguras para mulheres. Há uma expectativa de implantação do sistema em Pernambuco. O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Bruto, afirmou em entrevista à Algomais que o Governo do Estado tem interesse no sistema e está em fase final de desenvolvimento do sistema operacional da frota de transporte (Simop). "Queremos finalizar o Simop no primeiro semestre. Estamos discutindo um plano de trabalho e forma de financiamento. Temos todo desejo de integrar essa tecnologia e tê-la presente dentro do Simob e também no protocolo de atendimento às denúncias e ocorrências da SDS e da Secretaria da Mulher. Estamos numa fase dessa de entendimento e desenho dos protocolos e operação, ao mesmo tempo discutindo condições de financiamento para fechar essa equação. Esperamos que ainda durante o ano conseguirmos esse resultado". Mais 5 cidades iniciaram os trâmites para implantação da nossa tecnologia em 2020. De acordo com Simony, que tem circulado o mundo discutindo o tema da violência contra mulher no transporte público e apresentado a solução do Nina, há possibilidade de levar a tecnologia e a consultoria do Nina também para outros Países. Um projeto em fase inicial ainda com a MAN, empresa do grupo Volkswagen que produz caminhões e ônibus, estudar a possibilidade da tecnologia da Nina ser embarcada de fábrica nos ônibus da marca, inicialmente na África do Sul. "A Nina quer garantir a cidade segura para as mulheres!", afirmou a empreendedora. Mais informações sobre o Nina pelo site: portal.ninamob.com. Para acompanhar os passos de Simony, o perfil no Linkedin é www.linkedin.com/in/simonycesar  

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Pernambuco registra sequência de queda de roubos por 29 meses seguidos

Os Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVP) caíram 11,2% em janeiro de 2020 em relação ao mês correlato de 2019. São 768 abaixo do computado no ano passado, uma vez que as ocorrências tiveram declínio de 6.860 para 6.092. Nas áreas onde existem operações permanentes de combate a CVPs, a média de redução foi ainda maior, chegando a -41,1%. Assim, Pernambuco chega ao 29º mês seguido de diminuição em comparação com o seu equivalente no ano anterior. A diferença entre a série estatística de setembro de 2017 a janeiro de 2020 e a de setembro de 2016 a janeiro de 2019 chega a 47.673 ocorrências a menos. Das três operações permanentes de prevenção e repressão aos crimes contra o patrimônio, a Operação Agamenon Magalhães terminou janeiro com a maior retração no confronto com o mesmo mês de 2019: -41,1%, ao passar de 56 para 33 registros de roubo em seu perímetro de atuação. Patamar próximo ao da Operação Boa Viagem, cujo resultado na mesma comparação chegou a -31,1%. Os CVPs no bairro da Zona Sul recuaram de 241 para 166. Por fim, a Operação Cerne, que cobre os bairros do Centro do Recife, finalizou janeiro com -15,8% (de 292 para 246 crimes notificados). O reforço no efetivo das forças de segurança neste início de ano é uma das estratégias adotadas pelo Governo de Pernambuco, através da SDS, para seguir avançando no combate aos CVPs, como explica o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Antonio de Pádua. "Em janeiro já fortalecemos o policiamento ostensivo nas ruas, com mais 500 novos soldados que ingressaram na Polícia Militar de Pernambuco, e continuamos esse reforço em fevereiro, quando mais 400 agentes de Polícia Civil se integraram aos quadros da segurança pública para agilizar as investigações. Assim, pudemos aumentar a presença das Polícias no calendário de Carnaval, desde as prévias até uma semana depois do fim oficial da festa. Temos uma cobertura de efetivo 7,84% maior do que no Carnaval de 2019, com um investimento de R$ 10,2 milhões. Sem dúvida, estaremos empenhados, de maneira integrada com diversas esferas de governo, para proporcionar uma festa de paz e tranquilidade do Litoral ao Sertão", salienta. RECUPERAÇÃO DE CELULARES ROUBADOS SEGUE EM AUMENTO – As polícias de Pernambuco continuaram ampliando as apreensões de celulares roubados em janeiro de 2020. Em pleno janeiro, marcado pelas prévias de Carnaval, a recuperação desses aparelhos pelas forças de segurança do Estado subiu em 16%. Se no mês inicial de 2019 houve 724 apreensões com suspeitos de roubo ou furto, este ano foram 842. Desde que o programa Alerta Celular da SDS foi criado, em março de 2017, foi possível retirar das mãos de criminosos o total de 18.931 telefones. Para possibilitar que os verdadeiros donos possam ter seus aparelhos de volta, a SDS orienta que os cidadãos cadastrem o código IMEI de seus telefones no Programa Alerta Celular. pelo site www.sds.pe.gov.br. Se for vítima de roubo ou furto, o cidadão também deve prestar o boletim de ocorrência. Assim, nas abordagens, os policiais poderão consultar se os aparelhos apreendidos têm registro de roubo ou furto no Alerta Celular, devolvendo-os aos donos. O programa da SDS tem ajudado a inibir essa prática criminosa. Somente em janeiro deste ano, a redução foi de 7% em relação ao mesmo mês de 2019, passando de 2.621 para 2.431 roubos. TODAS AS REGIÕES REGISTRAM MENOS ROUBOS – Recife é o destaque com -21,91% nos casos de CVP no confronto entre os primeiros meses de 2020 e 2019. Na capital pernambucana, as notificações baixaram de 2.488 para 1.943. Em seguida, os demais 14 municípios da Região Metropolitana apresentaram uma variação de -8,75% (de 2.079 para 1.897). No Sertão, o recuo foi de 5,05% (de 376 a 357), enquanto Agreste e Zona da Mata tiveram declínio de 1,2% e 0,95%, respectivamente, ao sair de 1.284 para 1.268 e de 633 para 627. Entre as Áreas Integradas de Segurança (AIS), a que abrange os municípios de São Lourenço da Mata e Camaragibe (AIS 9) sobressaiu por ter atingido o menor número de ocorrências de roubo dos últimos 13 meses. As 199 queixas de janeiro de 2020 foram maiores apenas que as 195 de 2018. Já a AIS 13, que está sediada em Palmares e inclui outros 17 municípios da Zona da Mata Sul, as 130 ocorrências de CVP no mês passado foram o menor patamar dos últimos quatro meses. NENHUM ROUBO A BANCO NO PRIMEIRO MÊS DE 2020 – Nenhum caixa eletrônico ou agência bancária foi alvo de investida consumada de criminosos no último mês de janeiro. Nesses 31 dias, registrou-se um roubo a carro-forte. Dessa forma, os furtos e roubos contra instituições financeiras diminuiu em 67% na comparação com janeiro de 2019. A retração foi de 3 para 1 caso. MAIS DE 3 MIL PRISÕES EM FLAGRANTE – As forças policiais do Estado contabilizaram, no primeiro mês deste ano, 3.339 pessoas presas em flagrante delito, além de 497 adolescentes autuados por ato infracional. Também apreenderam 442 armas e efetuaram autuações em 445 ocorrências por tráfico de entorpecentes. (Do blog do Governo de Pernambuco)

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Pernambuco registra redução 16,9% nos homicídios em 2019

Pernambuco terminou o ano de 2019 com redução de 16,9% dos CVLIs em relação a 2018, de 4.173 para 3.466. É a marca mais baixa dos últimos cinco anos, tendo sido maior apenas que os 3.434 contabilizados em 2014. O ano passado também atingiu a segunda menor taxa de homicídios por 100 mil habitantes desde a implantação do Pacto pela Vida (PPV), em 2007. Tal índice chegou a 35,64, tendo sido superado somente por 2013 (34,13), considerado o melhor ano do PPV. Dezembro de 2019, especificamente, contabilizou 293 CVLIs, -4,6% no confronto com o último mês de 2018. Trata-se do dezembro menos violento desde 2013, quando houve 289 vítimas, culminando na segunda maior sequência de reduções mensais sucessivas. Foram 25 meses seguidos de queda em relação ao mesmo mês do ano anterior, dois a menos do que no período entre dezembro de 2008 e fevereiro de 2011. Na avaliação do secretário Antonio de Pádua, o decréscimo acima de dois dígitos percentuais, tanto em 2018 como em 2019, demonstra a solidez do trabalho integrado desenvolvido no âmbito do PPV em Pernambuco, bem como é fruto do crescimento do orçamento da segurança. “Nossa injeção de recursos em inteligência e ampliação de efetivo nos últimos quatro anos, com a chegada de 7.552 profissionais às Polícias Militar, Civil e Científica, assim como ao Corpo de Bombeiros Militar, deu resultados porque atuamos em articulação com os órgãos e secretarias do Governo Estadual, bem como com o Legislativo e o sistema de Justiça. É dessa forma, aprimorando as ações de prevenção e repressão, que seguiremos trabalhando pela paz dos pernambucanos em 2020”, salientou. RECIFE – Entre os 184 municípios pernambucanos, a capital foi a que mais reduziu os homicídios em números absolutos em 2019. Os CVLIs caíram de 601, em 2018, para 493 em 2019. Além disso, o Recife alcançou a segunda menor taxa por 100 mil habitantes, que fechou o ano em 29,89. Na série histórica estatística, iniciada há 16 anos, só 2013 findou abaixo dessa marca, com 28,76. Em seguida na relação de municípios, aparece Petrolina, no Sertão, onde ocorreram 47 casos de homicídio a menos de um ano para outro (de 141 para 94). O terceiro nesse rol é Ipojuca, na área metropolitana, com uma diminuição de 43 mortes violentas nessa mesma comparação, tendo chegado em 2019 à metade do quantitativo de vítimas do ano anterior. A lista de dez cidades do ranking completa-se com Paulista (de 127 para 88), Cabo de Santo Agostinho (de 184 para 153), Igarassu (de 97 para 68) e Jaboatão dos Guararapes (de 317 para 291), todas na RMR. Também aparecem Lajedo, no Agreste, que passou de 37 para 11; São Lourenço da Mata (RMR), de 83 para 59; e, pela Zona da Mata, Timbaúba, que terminou o ano com menos 20 homicídios, que caíram de 44 para 24. DOZE MUNICÍPIOS SEM CVLI EM 2019 – Uma dúzia de cidades, incluindo o distrito de Fernando de Noronha, passou o ano passado sem qualquer ocorrência de morte violenta. Além da ilha, entram na listagem Alagoinha, Cabrobó, Cedro, Cumaru, Granito, Itacuruba, Palmeirina, Salgadinho, São Benedito do Sul, Serrita e Triunfo. Evidentemente, eles estão entre os 97 municípios pernambucanos sem CVLI em dezembro. Outro dado que se realça é o fato de que 53 municípios reduziram esses crimes na comparação com dezembro de 2018. SERTÃO É REGIÃO QUE MAIS RECUOU EM CRIMES CONTRA A VIDA – Em termos percentuais, os municípios do Sertão finalizaram 2019 com a retração mais contundente na soma dos homicídios. A variação atingiu -19,21%, pois os crimes violentos contra a vida diminuíram de 484 para 391. Nessa região, tampouco houve CVLI durante seis dias de dezembro: 2, 3, 5, 9, 17 e 26. O segundo destaque é a Região Metropolitana (excluindo-se o Recife), que aparece com -18,42% ao cair de 1.238 para 1.010 casos. A capital, sozinha, alcançou -17,97%, enquanto no Agreste o índice retrocedeu 15,42% (de 1.057 para 894). Por fim, a Zona da Mata obteve -14,5%, por ter decrescido de 793 para 678. Isoladamente em dezembro último, o declínio mais acentuado nos homicídios pertence à capital, com -25,59% na comparação com o mês final de 2018. Os CVLIs caíram de 51 para 38. Na Zona da Mata, a diferença é de -6,15% (de 65 para 61). O Agreste marcou -2,7%, uma vez que saiu de 74 para 72, e o Sertão manteve o número de 35 vítimas. Apenas a área metropolitana verificou aumento - de 6,1% - nesses 31 dias, ao sair de 82 para 87. TRÁFICO E OUTROS CRIMES LIDERAM MOTIVAÇÕES– Seguindo a tendência de outros anos, em todo 2019 cerca de dois terços (66,68%) dos homicídios tiveram relação com o tráfico de entorpecentes e outras atividades criminosas. A segunda maior causa de CVLIs são os conflitos na comunidade, que corresponderam a 16,62% dos casos. Depois, os conflitos afetivos ou familiares, excetuando-se os feminicídios, estiveram ligados a 3,98% dos crimes. Com percentual próximo, os latrocínios foram associados a 3,87% das notificações. Os casos considerados excludentes de ilicitude foram 3,43%. Motivações diversas tiveram a ver com 2,02% dos registros, enquanto 1,76% permaneceram com causas a definir. Por fim, os feminicídios foram 1,64% do universo analisado. (Do Blog do Governo de Pernambuco)

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Oficina sobre segurança na Escola Pernambucana de Circo

Circo é sinônimo de constante superação e de dar saltos rumo ao impossível. A dedicação a estes desafios propostos por esta arte milenar, entretanto, requer segurança. Por isso, a Escola Pernambucana de Circo promove mais uma oficina com este tema: Segurança para montagem e manutenção de equipamentos circenses aéreos (primeiro módulo). O curso gratuito, financiado pelo Funcultura e ministrado pelo integrante do grupo Circus da Unicamp, Diego Ferreira, acontece nos dias 11 e 12 de novembro, das 9h às 18h (no dia 11) e das 9h às 13h (dia 12), na sede da EPC, bairro da Macaxeira. São disponibilizadas apenas 25 vagas para os interessados, que devem se inscrever por meio de ficha de inscrição disponível no site http://www.escolapecirco.org.br/website/destaque/oficina-sobre-seguranca-na-escola-pernambucana-de-circo/. Basta baixar, preencher e enviar para o email producao.epc@gmail.com. O resultado dos selecionados será divulgado no dia 9 de novembro. Nesta oficina com teoria e prática sobre segurança no circo, serão abordados temas como análise de riscos, boas práticas de segurança, instalação de aparelhos circenses, dentre outros. O objetivo é apresentar a realidade da segurança no circo em âmbito nacional e internacional, identificar e debater riscos inerentes às práticas circense, além de técnicas e protocolos que objetivam o aprimoramento da segurança. A meta é, também, ampliar a cultura de segurança no âmbito circense buscando fazer com que os artistas despertem para importância do tema no que concerne à manutenção e evolução do circo. O curso é destinado tanto a artistas e professores quanto a diretores alunos, e demais sujeitos ligados às práticas circenses. Quanto ao plano de aula e conteúdo, a oficina é composta por uma exposição teórico prática, seguida de um debate entre os participantes, onde as mais variadas realidades do universo circense são discutidas sobre a ótica de três conceitos chaves: risco, acidente e segurança. Em um terceiro momento, é realizada uma vivência prática com o objetivo de aprimorar o conhecimento dos participantes sobre aspectos ligados a segurança, com ênfase na análise de risco das atividades e na instalação de aparelhos aéreos. A oficina ministrada por Diego é a primeira de dois módulos. Ao final dela, o participante recebe um certificado normal. A segunda etapa acontece em março de 2020 e apenas quem participar de ambas ganha o certificado de NR35

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SDS-PE registra marca de 25 meses consecutivos de queda de roubos

Pernambuco ultrapassou, em setembro de 2019, os dois anos de redução consecutiva dos Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVP), quando se leva em consideração o mesmo período do ano anterior. Essa série, iniciada em setembro de 2017, chega ao 25º mês como a maior sequência sucessiva de retração de roubos no Estado, desde o início do Pacto pela Vida, em 2007. Ao todo, 42.164 ocorrências foram evitadas neste período. Só no mês passado, foram 1.310 casos a menos. No total, em relação a setembro de 2018, a queda foi de 18,71%: saiu dos 7.001 CVPs, no ano passado, para 5.691 no último setembro. Já no acumulado dos meses, ou seja, de janeiro a setembro de 2019, as forças de segurança pública do Estado registraram um total de 62.005 crimes contra o patrimônio, o que representa um decréscimo de 15,36% em comparação com os nove primeiros meses de 2018, quando foram notificados 73.275 roubos. Sendo assim, até o mês passado, foram 11.270 ocorrências a menos. ZONA DA MATA LIDERA RANKING DE QUEDA – Importante ressaltar que a queda desse tipo de ocorrência foi verificada em todas as regiões pernambucanas. A maior retração, no entanto, foi sentida na Zona da Mata, que somou 516 roubos e registrou uma redução de 28,23% casos em relação a setembro de 2018, que teve 719 registros. Logo em seguida, vem a Região Metropolitana do Recife (exceto a capital), com 1.660 crimes contra o patrimônio, 23,64% a menos que o ano anterior, com 2.174 CVPs. O Sertão, com uma redução de 17,19% (saindo de 384 para 318 casos), e o Agreste, com 4,02% de queda (de 1.319 para 1.266 crimes), completam a sequência. Assim como ocorreu com o registrado em setembro, todas as regiões pernambucanas apresentaram retração dos crimes violentos contra o patrimônio na soma dos nove primeiros meses de 2019. Neste caso, no entanto, a maior redução se concentra no Agreste, que, com 11.431 ocorrências, no ano, conta com um decréscimo de 24,01% em relação ao período que compreende janeiro a setembro de 2018, quando foram notificados 15.042 casos. No Sertão, que verificou uma redução de 23,37% nesse tipo de crime, as forças policiais receberam um total de 3.151 denúncias, neste ano. Já no ano passado, haviam sido 4.112. A Zona da Mata, com um recuo de 19,12% (saindo de 7.305 para 5.908 CVPs), e a Região Metropolitana, com 13,81% de queda (de 21.810 para 18.799 CVPs), finalizam a lista. CAPITAL REDUZ 19,71% – Na análise do mês passado, a cidade do Recife contabilizou um total de 1.933 crimes violentos contra o patrimônio. Esse número é 19,71% menor que o total de denúncias registradas em setembro de 2018, quando foram notificadas 2.405 queixas do tipo. Com isso, no compilado dos nove primeiros meses deste ano, a cidade atinge a marca de 9,16% de retração nos CVPs, com 2.290 casos a menos que o registrado no mesmo período de 2018. Ao todo, a capital registrou 22.716 ocorrências de roubos, neste ano, contra 25.006, no mesmo período do ano anterior. “Desde 2017, temos realizado um importante trabalho de descentralização das forças de segurança pública, que vem sendo fortalecido mensalmente, em todo o Estado, com o intuito de oferecer tranquilidade a todos os pernambucanos. Mas é importante ressaltar que importantes investimentos foram feitos nas unidades que já existiam, como a compra de coletes de proteção, novas armas, renovação de viaturas e convocação de novos profissionais. Assim, temos obtidos importantes reduções no Recife e Região Metropolitana. Na Capital, por exemplo, as cinco Áreas Integradas de Segurança (AIS) apresentaram retração nos crimes contra o patrimônio. Na verdade, em todas as AIS da Capital, os números de roubos voltaram ao patamar dos anos de 2014 e 2015”, explica o secretário de Defesa Social, Antonio de Pádua. SEM NENHUM ROUBO A BANCO, MÊS ENTRA PARA A HISTÓRIA DO PACTO – Pela primeira vez, desde o início da série histórica do Pacto pela Vida, Pernambuco não registra, em um mês, uma única investida consumada à instituição financeira, seja caixa eletrônico, banco ou carro forte. Assim, no mês passado, a queda desse tipo de ação foi de 100%, quando comparado com setembro de 2018, que somou seis ocorrências. Na soma geral do ano, desde o mês de janeiro, a redução desse tipo de crime já atinge a marca de 67%, caindo de 55, nos nove primeiros meses do ano passado, para 18, neste ano. Essa redução está diretamente ligada ao trabalho da Força Tarefa Bancos, coordenado pela Secretaria de Defesa Social, e que conta com o trabalho integrado das polícias Militar, Civil e Científica. Só neste ano, as operações da FT Bancos, que ainda contam com a participação da Polícia Federal e de representantes das instituições financeiras, já resultaram na prisão de 40 criminosos envolvidos neste tipo de atividade. RECUPERAÇÃO DE CELULARES AUMENTA 85% – Nos nove primeiros meses de 2019, as polícias pernambucanas ampliaram o número de celulares recuperados em 85%, em relação ao mesmo período de 2018. No total, foram 6.875 aparelhos telefônicos resgatados das mãos de criminosos. Já no ano passado, houve 3.726 apreensões. Em caminho inverso, os roubos de celulares continuam apresentando queda em todo o Estado. Só em setembro de 2019, o recuo desse tipo de crime foi de 19%. No total, as ocorrências caíram de 2.731 registros, em setembro de 2018, para 2.218 ocorrências no mês passado, o menor número de queixas recebidas desde a implantação do Programa Alerta Celular, em março de 2017. Na soma geral do ano, são 24.074 roubos de celulares registrados em Pernambuco. Esse número é 12% menor que o contabilizado no mesmo período de 2018, que somou 27.472 ocorrências. MENOS INVESTIDAS A ONIBUS, VEÍCULOS E CARGAS – As investidas contra coletivos, veículos e cargas mantiveram queda acumulada na soma dos nove primeiros meses do ano. Os roubos a coletivos, por exemplo, apresentam um recuo de 6,02% em relação ao ano passado, caindo de 681 ocorrências, em 2018, para 640, nos nove primeiros meses deste ano. Já os roubos de veículos acumulam retração de

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Avantia promove a 6ª edição do Security Talks no Recife (PE)

A empresa pernambucana Avantia promove no dia 22 de agosto, o Security Talks, evento voltado aos profissionais de TI e gestores da área de segurança. O encontro acontece no JCPM Trade Center, na avenida Antônio de Goes, 60, Pina, Recife (PE), a partir das 8h. Com uma programação focada em conteúdo por meio de palestras e estudos de casos, o Security Talks é um encontro criado para troca de experiências entre gestores de segurança, inovação e tecnologia. Entre os temas abordados estão a Inteligência Artificial, Cloud Computing, Smart Cities e LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados. “Diferente dos demais eventos da área de segurança, não queremos realizar apresentações de produtos ou serviços. O Security Talks vem para proporcionar ao mercado e aos entusiastas do tema um compartilhamento de conhecimento e discussões relevantes para a indústria da segurança eletrônica”, avalia Sílvio Aragão, CEO da Avantia. . . .Os palestrantes do evento serão Maurício Barbosa (secretário de Segurança Pública na Bahia), Adriano Oliveira (gerente de produtos da Dahua - Inteligência Artificial para cidades seguras), Iranilson Lima (diretor do Colégio Marista-Belém - Práticas Educativas e Segurança Humana), Larissa Cahú e Isabelle Rufino (da Fonte Advogados - Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e os impactos na segurança), Sidarta Varela (coordenador de Produtos no Avantia Labs - Vivendo a área da Transformação), Rodrigo Leal (gerente do departamento de engenharia e implantação de telecomunicações da Chesf - A segurança eletrônica aplicada ao setor de energia), Fred Sobral (especialista em facilites, gestão comercial e logística do Grupo Moura - segurança empresarial: investimento e não despesa) e Marcos Souza (palestrante - Dez razões para investir em soluções integradas de segurança). SERVIÇO O QUE: Security Talks QUANDO: 22 de agosto de 2019 ONDE: JCPM Trade Center - avenida Antônio de Goes, 60, Pina, Recife (PE). INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: https://www.sympla.com.br/security-talks-2019---edicao-recife__440164

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Brasil registrou um acidente de trabalho a cada 49 segundos entre 2012 e 2019

Entre 2012 e 2019, o Brasil registrou um acidente de trabalho a cada 49 segundos e uma morte decorrente deles a cada três horas e três minutos. O levantamento foi feito pelo Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho. “Podemos dizer que o número é ainda maior, pois algumas ocorrências não são notificadas. Geralmente ocorrem fora do ambiente de trabalho e, por alguma discrepância, não são devidamente classificadas”, explica o professor de direito do trabalho Ronald Silka, do Centro Universitário Internacional Uninter. Para ser caracterizado como acidente de trabalho, a ocorrência não necessariamente precisa acontecer no ambiente da empresa. Desde que o trabalhador esteja a serviço de seus empregadores, pode ser em qualquer lugar, até mesmo no trajeto entre a própria residência e o local de ofício. O professor lembra que os empregadores devem realizar exames médicos admissionais e demissionais, mas também periódicos para acompanhar a saúde de seus funcionários. “É preciso ter medidas de prevenção. Devem ser realizados treinamentos para todos os envolvidos nas atividades laborativas, bem como na preparação e orientação no uso de equipamentos de segurança”, defende. Direitos em caso de acidentes Segundo o professor, os funcionários têm direitos tanto por parte da empresa quanto por parte da própria Previdência Social. Ele explica, ainda, que os benefícios podem ser solicitados pela própria pessoa ou por seus dependentes, diretamente junto à entidade cabível. “Caso haja recusa em atender o pedido, é possível acionar meios judiciários”, esclarece. Quando a ocorrência é nas dependências da empresa, os empregadores devem prestar primeiros socorros. Se for comprovado que a empresa foi de alguma forma responsável pelo acidente, a mesma deve arcar com as despesas médicas e também pode responder por danos morais e estéticos, caso haja alguma sequela física. Mesmo que não seja responsável pelo acidente, a empresa deve se responsabilizar pelos primeiros 15 dias de afastamento do trabalhador, depositando seu FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) normalmente. Se o afastamento for maior do que 15 dias, deve-se garantir 12 meses de estabilidade do trabalhador a partir de sua data de retorno. Já em relação à Previdência Social, o funcionário pode solicitar auxílio-doença acidentário a partir do 16º dia de afastamento. Caso fique completamente incapacitado de exercer qualquer trabalho, pode pedir a aposentadoria. Se puder exercer alguma função diferente da anterior, é possível solicitar auxílio-doença para reabilitação profissional enquanto se prepara para uma nova atividade. Se conseguir voltar a exercer sua função, mas tiver sequelas, pode receber auxílio-acidente, além do próprio salário. Em caso de morte, quem recebe a pensão são os dependentes do trabalhador.

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