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Atleta Nivea Campos Divulgacao

No Dia do Fisiculturista, confira a modalidade que tem conquistado cada vez mais adeptos no Brasil

Nívea Campos consegue conciliar a carreira de advogada com a de atleta de fisiculturismo. O médico Jônatas Veloso informa sobre a importância do acompanhamento da saúde dos fisiculturistas Por Jademilson Silva Hoje, 30 de outubro, é o Dia do Fisiculturista. O fisiculturismo utiliza como base a musculação intensa, quando os atletas desejam chegar à melhor definição muscular. No fisiculturismo há disputas, que são feitas via apresentações coletivas ou individuais, em que os jurados irão comparar um ao outro. Existem posições e ângulos estabelecidos para ressaltar essas definições e composições musculares. São observadas: a simetria, volume, proporção e a definição muscular.  Dependendo da categoria, os homens se apresentam de bermudas ou sungas. Já as mulheres sempre de biquínis. A Federação Internacional de Fisiculturismo (em inglês, International Federation of Bodybuilding—IFBB), comanda o campeonato mundial, o Mr. Olympia, cujos maiores vencedores foram Lee Haney (oito vezes), Ronnie Coleman (oito vezes), Arnold Schwarzenegger (sete vezes) e Dorian Yates (seis vezes). "O fisiculturismo é um esporte onde o atleta busca levar seu corpo a um nível máximo de condicionamento, mantendo o máximo possível de massa muscular com o mínimo de gordura. Além disso, o atleta precisa também deixar seu físico encaixado em proporções distintas para a categoria que ele escolher", informa o médico Jônatas Veloso. O fisiculturismo tem crescido no Brasil, mas já é uma realidade consolidada nos Estados Unidos, berço de grandes campeonatos da modalidade.   “O atleta de fisiculturismo acaba influenciando muitas pessoas pelo seu exemplo de dedicação, foco, disciplina”, informa o médico Jônatas Veloso. O médico ressalta alguns pontos importantes sobre a preparação dos atletas Alimentação muito restrita: na fase de ganho de massa muscular, o atleta precisa comer muito além do que ele precisa.  Já na fase de definição, ele sofre uma restrição calórica muito intensa. Treino: o treino precisa ser planejado individualmente para o físico do atleta, visando melhorar as suas necessidades específicas do seu corpo, tendo peso e volume de treino muito bem ajustados para isso. Sono: o sono precisa ser sempre bem regulado, tendo em vista que o descanso é importantíssimo na formação do físico do atleta. Essa parte acaba sendo um desafio para mim como médico, no tratamento dos meus pacientes, tendo em vista que na fase de restrição calórica, o sono acaba ficando bem prejudicado também. Assim, nós vamos ajustando isso durante o acompanhamento. Como se não bastasse tudo isso, poucos atletas vivem de fato do esporte, financeiramente falando. Logo, precisam aliar a uma rotina de trabalho bem desgastante. Base emocional Os aspectos emocionais e psicológicos também são analisados criteriosamente para a manutenção de um equilíbrio saudável dos atletas. “Nós, enquanto profissionais que acompanhamos os atletas, precisamos deixá-los cientes de que é um esporte que leva tempo. Assim, precisamos trabalhar neles o controle da ansiedade para que os mesmos não queiram acelerar demais o processo, prejudicando a saúde. Fora isso, eles precisam ser conscientizados constantemente onde eles estão no momento, onde precisam chegar, mas sem perder de vista de onde saíram, valorizando todas as conquistas. Uma coisa que acontece muito no processo é que a autocobrança por mais resultados faz com que o atleta não consiga enxergar todo o progresso que foi conquistado até ali”, revela o médico Jônatas Veloso.   O médico também destaca que é importante tentar manter no atleta sempre a chama acesa para que ele esteja sempre motivado para os próximos objetivos. Atleta brilha no cenário nacional Vamos saber um pouco da vida de atleta de fisiculturismo. Convidamos Nívea Campos, 31 anos, nascida no Rio de Janeiro e radicada em Pernambuco, advogada com especialidade no Direito Público. Advoga atualmente na área do Direito Bancário no escritório Urbano Vitalino Advogados, no Recife. Nívea Campos tem uma rotina de musculação intensa, caminhadas e uma boa alimentação. “Gosto de ter hábitos saudáveis e fazer atividade física. Quando entro em preparação para competir, o protocolo automaticamente aperta na dieta e aumenta a intensidade dos treinos”, revela a atleta. E Nívea também não descuida da alimentação e segue tudo à risca. “Faço 5 refeições por dia, consumindo proteínas em todas elas e sempre bem abastecida de legumes. Minha ingestão de água é em média 3L por dia. Na fase de preparação a dieta vai sendo ajustada de acordo com o objetivo e o físico daquele momento”, revela. Das passarelas para os palcos de fisiculturismo Nívea Campos sempre praticou esportes desde pequena. Participou de concursos de beleza, desfiles de moda e práticas desportivas diversas. Quando adolescente, entrou para musculação se apaixonou: "Com influência de amigos, me apresentaram o bodybuilding e me falaram que eu tinha muito potencial dentro esporte. Iniciei no fisiculturismo em 2017, sempre disputando na categoria bikini. Competi nos anos de 2017, 2019, 2021, 2022 e 2023. Ao total, são 5 anos que sou atleta bikini e não pretendo parar nem tão cedo. O esporte faz parte da minha vida e não consigo mais me ver sem ele. Tive excelentes profissionais ao longo da caminhada. Dentre eles, já tive a oportunidade de ser atleta do Overall Team, capitaneado pelo coach Rubens Gomes (instagram: @coachrubensgomes). Atualmente, faço parte do campeoníssimo RM Team, do coach Ray Milet (instagram: @raymilet) e, desde o começo da minha carreira, venho coletando inúmeros títulos regionais e nacionais”, relata. SONHOS - Dentre vários sonhos, ela destaca um bastante especial: ser campeã do Mr. Olympia, maior competição mundial do fisiculturismo. A trajetória de campeã já é uma realidade na vida da atleta. “Sou campeã na minha categoria de vários campeonatos regionais e nacionais, possuindo 5 títulos Overall. O mais importante de todos eles, é o Arnold Sports Festival, maior campeonato da América do Sul e do lendário Arnold Schwarzenegger, onde fui campeã na minha categoria e em seguida Campeã Overall me tornando Atleta profissional na categoria Bikini da IFBB PRO LEAGUE”, informa Nívea Campos. APOIO – além do incentivo da família, em especial da mãe Zilda Campos Viana, do esposo Leonardo Camello e dos amigos, a atleta também tem o apoio profissional de vários prestadores de serviço e empresas.   "Tenho vários parceiros que acreditam no meu potencial e trabalho

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Olinda Recife

IBGE confirma crescimento do turismo em Pernambuco

Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o turismo em Pernambuco tem experimentado um forte crescimento em 2023. A receita nominal, considerando o ajuste sazonal, aumentou 13,7% de janeiro a agosto de 2023, em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o volume de serviços da atividade turística, também ajustado sazonalmente, registrou um crescimento de 2,6% nos primeiros oito meses de 2023 em comparação ao mesmo período de 2022. Daniel Coelho, secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco "Esses resultados são fruto do empenho do Governo do Estado, em parceria com o trade, atendendo as demandas do setor turístico. As campanhas de promoção de Pernambuco para atrair visitantes também têm dado resultado, sejam esses turistas do Brasil ou do exterior. Pernambuco está na moda novamente, pois registramos crescimento no mesmo período em que outros Estados que concorrem conosco registram queda de números. Com isso, estamos batendo recordes atrás de recordes nos últimos meses" RETOMADA PÓS-PANDEMIA Os dados indicam uma recuperação significativa do setor turístico após os desafios impostos pela pandemia de COVID-19. O turismo representa 3,9% do Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco e tem um papel fundamental na economia local. Em nível nacional, a cadeia produtiva do turismo gerou R$ 147 bilhões em receita em 2022, contribuindo para a criação de mais de 200 mil empregos relacionados ao setor.

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Divulgacao SEMOBI

Governo de Pernambuco entrega trecho duplicado da BR-104

O Governo do Estado de Pernambuco entregou um trecho duplicado de oito quilômetros na BR-104, entre Toritama e Pão de Açúcar (distrito de Santa Cruz do Capibaribe), nesta quarta-feira (25). A entrega é uma notícia muito aguardada pelo Agreste Setentrional. Após a abertura do trecho, outros 5,2 quilômetros receberão serviços de terraplenagem, pavimentação, drenagem, sinalização, barreiras de proteção e paisagismo. Esse próximo trecho vai do entroncamento com a PE-160, em Pão de Açúcar, até a entrada da PE-145, que leva ao distrito de Fazenda Nova. A obra cobre um trecho total de 13,2 quilômetros. O governo estadual, através do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), forneceu sinalização vertical e horizontal para garantir a segurança dos usuários da via. As obras de duplicação e restauração da BR-104 receberam um investimento total de R$ 106,3 milhões e foram retomadas em setembro. A previsão de conclusão é de 18 meses. “Essa importante obra vai melhorar bastante a fluidez da via, além de fortalecer a mobilidade urbana e a acessibilidade dos usuários. A retomada dessa obra é resultado de grande esforço do Governo de Pernambuco e vai fortalecer ainda mais a economia e o turismo dessa região, que tem o segundo maior polo de confecções do país", afirma o secretário de Mobilidade e Infraestrutura, Diogo Bezerra.

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muma recife pina

Muma inaugura loja no Pina

Hoje (26), a partir das 18h, a Muma realizará um coquetel de inauguração para celebrar a abertura de sua mais recente loja. A Muma é o principal marketplace de móveis e decoração com design exclusivo do Brasil. Os sócios da Muma, Matheus Ximenes Pinho, Carolina Lumack e Diego Ortiz, estarão presentes na Guide Shop para receber arquitetos e entusiastas do design. Eles se juntarão aos irmãos Romero e Celso Ribeiro, que agora são responsáveis pela primeira unidade franqueada da marca. A loja está localizada na Rua Antônio Pedro de Figueiredo, 42, no bairro do Pina, e possui uma área de cerca de 400 m². Sua fachada foi personalizada pelo artista plástico pernambucano Jeff Alan.

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Recife Outlet

Chegada de duas novas lojas abre vagas de emprego no Recife Outlet

Duas novas adições ao mix de lojas do Recife Outlet estão prestes a abrir suas portas em novembro: a Lacoste, marca francesa, terá sua inauguração no dia 15, seguida pela brasileira Bagaggio, no dia 20. Essas novas adições trazem oportunidades de emprego para a região, uma vez que a Lacoste já está recrutando para cargos como gerente de loja, subgerente de loja e vendedores. Outras lojas também estão oferecendo oportunidades de emprego, como a Polo Wear, que procura um subgerente de loja, e a Carmen Steffens, uma loja de roupas femininas que tem vagas disponíveis para operador de caixa e consultor de vendas. Para aqueles interessados em candidatar-se às vagas de emprego nas lojas recém-chegadas e outras oportunidades, é possível entrar em contato diretamente com as respectivas lojas por meio dos e-mails divulgados nas redes sociais do Recife Outlet. “São mais duas marcas bacanas para nosso mix, que oferecem boas opções de presentes para as compras de final de ano”, ressalta o superintendente Marco Sodré. Os dois novos estabelecimentos se unem a mais de 60 lojas de grifes nacionais e internacionais, como a Reebok, Boss, Boticário, Hering, Aramis, Clube Morena Rosa, Fila e a multimarcas QMais, com Adidas e Nike.

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belem boulevard aclf

ACLF anuncia expansão e primeiro projeto imobiliário no Recife

A ACLF Empreendimentos está entrando em uma nova fase com a expansão de sua presença para o Recife. A empresa, liderada pelo empresário Avelar Loureiro Filho, tem uma forte atuação em Paulista, contribuindo para o crescimento populacional da cidade e desenvolvendo inúmeros empreendimentos e infraestrutura local, incluindo o Paulista North Way Shopping. PRIMEIRO LANÇAMENTO NO RECIFE Na capital pernambucana, o lançamento primeiro empreendimento da ACLF é o condomínio lounge Belém Boulevard no bairro de Campo Grande. O projeto terá duas torres de 36 pavimentos, com apartamentos de três quartos, suíte e varanda gourmet, além de uma extensa área de lazer. O lançamento da ACLF no Recife representa o início de sua expansão para outras cidades em 2024, oferecendo empreendimentos de alta qualidade. O preço médio por unidade é de aproximadamente R$ 481 mil, considerando um custo médio de R$ 6,6 mil por metro quadrado. A previsão de entrega do empreendimento é dezembro de 2026. ENPANSÃO NO ESTADO Após construir 18 grandes empreendimentos em Paulista e criar o primeiro projeto no Recife, a empresa informou que a chegada na capital pernambucana é só o começo da expansão desta construtora, que ainda em 2024 chegará a outras cidades. A ACLF também foi reconhecida como uma das 100 maiores construtoras do Brasil, ocupando a 81ª posição no ranking da Intec.

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china

"Pernambuco poderia ter uma relação melhor com a China"

Evandro Carvalho, professor da FGV Direito Rio, é um conhecedor da economia da China e da forma singular e prática como os chineses realizam os negócios. Ele morou em Xangai de 2013 a 2015, quando atuou como senior scholar da Escola de Finanças e Economia da Universidade de Xangai. Em seguida, ajudou a fundar o Centro para Estudos do BRICS da Universidade de Fudan, também em Xangai. Atualmente, está em Pequim, onde é senior visiting da universidade local. Diante de toda essa vivência na China, ele observa que o Brasil e, em especial, Pernambuco, estão muito aquém do potencial que poderiam usufruir com as relações econômicas com o Gigante Asiático. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Evandro Carvalho, que é pernambucano e também professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense, analisa os motivos que levam brasileiros a não vislumbrarem as oportunidades com investimentos chineses. Ele destaca principalmente a área das novas tecnologias, que tiveram um grande desenvolvimento nas últimas décadas na China e que podem favorecer a criação de uma infraestrutura necessária para aumentar a competitividade e a eficiência do Brasil. Como o Brasil pode se beneficiar das relações econômicas com a China, que tem investido na infraestrutura dos países? Os investimentos da China no setor de infraestrutura são voltados para portos, aeroportos ou ferrovias que contribuem para a importação de produtos chineses. É normal que os bancos chineses invistam onde identifiquem algo que vai favorecer empresas chinesas naquele país. Muito embora uma boa parte dos investimentos da China tenha sido em eletricidade e, mais recentemente no Brasil, em energia eólica e solar. A China é uma produtora de equipamentos, como geradores de energia solar. Os investimentos beneficiam o Brasil, mas também a China. O Brasil precisa identificar a sua prioridade, não só dentro dos setores em que o País já tem uma presença, como o agronegócio, exportação de soja, minério, petróleo. Quando se fala dos investimentos chineses em infraestrutura, penso na infraestrutura do digital, das novas tecnologias, que é um setor que está muito aquém do potencial que pode ter. O Brasil poderia aproveitar o superávit que tem com a China de US$ 28 bilhões para fortalecer outros setores, outras infraestruturas importantes. Como o Brasil poderia desenvolver a relação econômica nessas áreas? No governo passado houve o problema em relação ao 5G da Huawei, que criou um obstáculo desnecessário ao avanço de uma agenda que é importante para o Brasil. A Huawei estava aqui desde o 2G, 3G, 4G e nunca houve nenhum tipo de suspeita de uso dessa tecnologia que ela vende para as empresas de telecomunicações do País. Ocorreu o contrário, o governo de Dilma Rousseff foi espionado pelo Governo Obama. Não existe um fundamento para o tipo de problema que foi levantado no governo passado. Isso criou um clima de quebra de confiança que atrasou parcerias que poderiam ser desenvolvidas não só no 5G, mas na computação em nuvem, na inteligência artificial, no desenvolvimento da economia digital, no uso dessas tecnologias para favorecer a infraestrutura necessária para aumentar a competitividade e a eficiência do País. A China utiliza essa tecnologia para incrementar toda a sua cadeia de valor, desde o processo de produção até a entrega e toda a informação que circula nisso. Nos inúmeros encontros focados na inovação que acontecem nos hubs de tecnologia no Brasil, você mal vê a presença de empresas chinesas ou parcerias com empresas chinesas. Na China vemos a importância dos superaplicativos. Por trás deles, há uma rede de logística poderosa que o Estado fornece. Então, há uma ausência muito grande de parcerias que poderiam ser feitas usando as novas tecnologias para, por exemplo, o setor de saúde. A China é muito habituada com a gestão de grandes volumes de pessoas e de problemas. Consegue gerir grandes volumes de dados, inclusive com a big data e a computação quântica que ela desenvolveu de maneira extraordinária. Isso tudo ela usa na gestão e na governança do país. Como aproveitar essas experiências que a China tem e que o Brasil também tenta fazer da melhor forma possível? Isso envolve o setor espacial, aéreo, de segurança. Vez ou outra a gente vê notícia de alguns prefeitos de grandes cidades do Brasil que visitam a China para verificar como fazem a gestão da cidade, utilizando essa tecnologia. Mas ainda está muito aquém do potencial, considerando a realidade hoje da China na área de tecnologia. Qual a razão dessa falta de interesse do Brasil em relação a toda essa expertise da China? Tem havido investimentos de empresas chinesas ou empresas chinesas vindo para o Brasil na área de TI. Mas é muito aquém do potencial. O problema tem diversas causas. Primeiro, há uma ausência de clareza por parte do governo de uma política digital e de incremento dessa nova infraestrutura que pudesse dialogar com a China. O Brasil precisa intensificar mais essa discussão e ver quais são as parcerias que poderiam ser feitas entre as instituições de pesquisas sérias de ambos os lados, conectadas com os principais atores econômicos que atuam nos mercados estratégicos. A China tem investido em muitos setores e é preciso identificar quais seriam aqueles que o Brasil tem interesse para poder estimular. Falta também uma visão estratégica mais ampla. Darei um exemplo: os trens bala. O que mais se escuta é que isso caro e é mais complexo no Brasil por causa da topografia. Um trem bala Rio/São Paulo vai passar por diversas cidades, o que pode provocar diversos problemas jurídicos em cada uma delas. Porém qualquer processo de mudança significativo da estrutura econômica de um país não é feito de maneira simples e vai sempre requerer custos e grandes obstáculos. No passado quando se falava em petróleo no Brasil, a quantidade de gente que dizia que o País não tinha petróleo era alta, depois, falava- -se dos custos e, no entanto, hoje o País está autossuficiente. Na China, a estrutura de ferrovias foi um componente essencial para o desenvolvimento do país. Tudo isso permite ter esses superaplicativos de entrega

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Tiago Siqueira tempo

Tiago Siqueira começa hoje a Jornada de Gestão do Tempo

Para quem tem dificuldade de equilibrar de forma saudável e produtiva o tempo ente o trabalho e a vida pessoal, o consultor Tiago Siqueira começa hoje (24) a nova temporada da Jornada de Gestão do Tempo. O evento online, que contempla três aulas, é 100% gratuito. O consultor terá encontros virtuais também amanhã (25) e na quinta (26). As inscrições podem ser feitas no link: https://atqv.com.br/inscricao Tiago Siqueira "Irei abordar estratégias práticas para transformar a sua gestão do tempo. Independentemente do nível de organização da sua rotina atualmente, meu objetivo é fornecer as ferramentas necessárias para melhorar a sua produtividade e conquistar mais qualidade de vida". Tiago Siqueira é um consultor em gestão empresarial, com uma trajetória profissional que se estende por mais de duas décadas na TGI Consultoria, na qual também atua como sócio. Seu conhecimento e habilidades na área de Administração do Tempo e Qualidade de Vida foram aprimorados ao longo dos anos, sendo nutridos por estudos contínuos e pela orientação prestada a profissionais, capacitando-os a gerenciar e otimizar seu tempo com eficácia. Brasileiros x Falta de tempo Uma pesquisa recente feita em parceria pelo Instituto Datafolha e pela Eisenbahn revelou que 46% da população brasileira sente que falta tempo para fazer o que gosta. O estudo destaca uma situação alarmante em que a comunidade se encontra enredada em ciclos prejudiciais de distração, ansiedade e estresse. Eles enfrentam o desafio de equilibrar inúmeras tarefas e obrigações, resultando na incapacidade de se concentrar adequadamente, ou quase não conseguem concentrar-se em nada.

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rio tejipio 2023

Rio Tejipió: entre águas, sonhos e pesadelos

Série "3 Rios, 3 Comunidades, 3 Desafios" apresenta os problemas ambientais e sociais que se entrelaçam na Região Metropolitana do Recife. A produção é apoiada pelo Programa Acelerando a Transformação Digital, desenvolvido pelo International Center for Journalism (ICFJ) e Meta, em parceria com associações brasileiras de mídia. Na reportagem desta edição destacamos o Rio Tejipió. *Reportagem: Rafael Dantas*Fotos: Thally Santos | Instituto Solidade Apoio Poluído e com suas margens densamente povoadas, o Tejipió repete a história dos muitos rios urbanos que cortam as grandes cidades brasileiras. As populações vizinhas às suas águas têm uma vida quase anfíbia, adaptadas às enchentes que há décadas assolam durante o inverno esse território que um dia se tornou lar. Nos últimos anos, no entanto, a agressividade das cheias assustou. Intensidade e frequências maiores são sintomas de uma dura sintonia com as mudanças climáticas. Um cenário de muita tensão que terá nos próximos anos a chance de ser enfrentado com muitos investimentos que foram captados pelo poder público. Enquanto ainda não enxergam os projetos e as obras, a ansiedade permanece nas comunidades ribeirinhas e além delas. Carla Suzart, 46 anos, mora exatamente ao lado do Rio Tejipió há quase 29 anos. Ela vivia com quatro irmãos e um filho no bairro de Areias, quando sua mãe faleceu. Com os poucos recursos que conseguiu com o pai, comprou o espaço, no bairro de Coqueiral, onde vive desde então. “Quando minha mãe faleceu, eu fiquei desesperada. Disse ao meu pai que precisava de uma casa. Ele mandou uma quantia de dinheiro que não dava para comprar lá. Aqui era o canto mais barato que encontrei. Ou eu comprava ou ficava sem casa. Precisava de uma base para recomeçar a vida”. Ela já sabia que o lugar era vulnerável à subida do rio. Mas, mesmo assim, surpreendeu-se no primeiro inverno. “Foi desesperador. Sabia que enchia, mas não tinha noção na altura. Perdi tudo. Só deu tempo de enrolar meu filho e correr. Quando voltei para buscar as outras pessoas, a água já estava na metade da casa”. Com os anos de convívio com as enchentes, Carla aprendeu com a experiência. Ela conta que eram seis meses de casa arrumada e seis meses com os móveis todos suspensos em cavaletes, bancos ou no que pudesse prender nas paredes. Todos os cômodos da sua casa têm janela voltada para observar o nível das águas que, por muitos anos, invadiram sua residência. Com muita luta, ela conseguiu com aterramento subir em um metro o primeiro piso da moradia. “Pensei que iria ter sossego. Amenizou um bocado. Foi muito sacrifício. Refiz a casa umas duas vezes” Mesmo tendo uma casa muito elevada e adaptada, com sofá, cama, guarda-roupas, raque, construídos de alvenaria e cerâmica, a força das águas levou Carla e sua família a deixarem o lar às pressas mais uma vez. As intensas tempestades do ano passado foram as piores dos seus quase 30 anos em Coqueiral, a comunidade mais afetada. “Tem um nível da ponte que quando a água atinge eu já saio. Deixo todas as coisas aí e vou para casa da minha cunhada. Fica uma agonia porque ficam os animais e a vida da gente aqui. Mas a minha vida e a da minha família estão em primeiro lugar. Pra gente vale mais isso. Aqui está a história e a vida da gente”, conta a moradora. Ao atravessar a ponte e seguir a sua rota de fuga, a água estava na cintura. Para ter esse monitoramento, ela afirma que se reveza com o marido: durante a noite nos períodos chuvosos, enquanto um dorme, o outro observa a subida da altura das águas. Mesmo morando a uns 300 metros do Rio Tejipió, Fabiana Chagas, 40 anos, correu risco de vida nas cheias do ano passado. Sem estar tão acostumada com a chegada das águas com tanta força, como ocorre nas residências dos moradores ribeirinhos, ela perdeu praticamente tudo no ano passado. Fabiana mora há 40 anos no mesmo local, também em Coqueiral. A família está nessa habitação há quase um século. Ela guarda uma lembrança saudosa da sua infância, de um convívio agradável com o rio. “Minha lembrança do rio começa com 12 ou 13 anos. Lembro das lavadeiras do Rio Tejipió. Elas ganhavam dinheiro lavando roupa, era um rio muito limpo. São aí 25 anos ou 27 anos para, de repente, ele ser destruído tão rapidamente e virar uma ameaça pra gente. É um período muito curto. Não tem a ver só com a questão climática, mas com a postura humana, de jogar lixo, de invadir a margem, mas também de saneamento básico. Tem a ver com moradia”, analisa Fabiana. A primeira enchente que ela lembra no bairro faz pouco mais de 20 anos, mas não passou perto da sua casa. Porém, os problemas das cheias começaram a se aproximar cada vez mais, até se tornarem recorrentes. Ela conta que se não tivesse casa própria, já teria deixado o local pelo trauma da enchente de 2022. “Ano passado, quando a água chegou aqui, sabíamos que ao redor estava uma situação de guerra. Foi algo sobrenatural, muito rápido. Houve uma elevação de 50 centímetros em uma hora. Todo mundo se apavorou e quis somente sair de casa. Ficamos sem energia, sem 4G, o bombeiro disse que não poderia entrar nessa rua por causa das ondas formadas pelo rio que eram perigosas”, conta a moradora, que saiu de casa amarrada em cordas para não ser levada pelas águas. As águas se foram, mas o medo de novos episódios permaneceu. O filho de Fabiana, John Chagas, de 12 anos, não quer ir para a escola quando começa a chover mais forte. A mãe conta que o adolescente foi diagnosticado com Síndrome do Pânico, estresse pós-traumático e ansiedade. Ele, que chega a vomitar com o nível de estresse elevado, foi uma das crianças que quase morreu no resgate, atingido por uma manilha que rolou na força das águas. Se os danos materiais são visíveis e contáveis, os danos psicológicos não são.

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Elton Alves capa II

Treinos aeróbicos e de força: como deve ser feita a combinação? Confira!

Elton Alves informa que conforme a ordem dos treinos e a forma que eles forem realizados (aeróbico/força juntos ou vice-versa), podem potencializar ou limitar os ganhos Por Jademilson Silva Os treinamentos combinado ou concorrente, podem se dar em conjunto com o treino aeróbico, de força e de flexibilidade, todos eles são componentes da aptidão física. Essa junção pode acontecer numa mesma sessão ou com intervalo entre um e outro. “Chamamos de treinamento combinado quando conseguimos treinar dois desses componentes com o menor grau possível de efeitos danosos (ou extingui-los), no segundo estímulo. Já chamamos de treinamento concorrente quando o primeiro treino interfere de forma significativa no outro, limitando seus ganhos”, informa o Profissional de Educação Física Elton Alves. TIPOS DE TREINOS: AERÓBICO, FORÇA E FLEXIBILIDADE Dentre outros aspectos, o treinamento aeróbio visa melhora da aptidão cardiorrespiratória e o aumento do gasto calórico. Como por exemplo, a corrida e o ciclismo. Os estímulos podem ser prescritos de maneira contínua ou HIIT (High Intensity Interval Training), ou ainda intervalado moderado. Já o treinamento de força tem como algumas de suas características a hipertrofia muscular, o aumento da força e melhora na densidade óssea. O treinamento de flexibilidade, se concentra em melhorar a amplitude de movimento de articulações de forma passiva, tendo ligações com músculos, tendões e ligamentos. “O treinamento combinado pode ser feito por atletas ou pessoas fisicamente ativas que buscam melhoras na aptidão cardiorrespiratória, da força muscular ou redução na gordura corporal. São três características que são analisadas nos estudos sobre esse tema. Quando analisado o treino de força após o aeróbico: força explosiva, força máxima e hipertrofia (este último de maneira aguda, tendo em vista que a hipertrofia é multifatorial e de forma crônica pode sofrer interferência de outros cenários)”, informa Elton Alves.   TREINOS: QUANDO CONCORREM E QUANDO COMBINAM A força explosiva é a mais prejudicada quando precedida pelo aeróbico de alta intensidade, segundo estudos.  Os efeitos negativos de uma sessão conjunta vêm de alguns fatores, como a intensidade, o modo e o volume do exercício aeróbico, a modalidade, os grupos musculares que estão sendo recrutados e o tempo de intervalo entre um estímulo e outro.  No que se refere à intensidade, quando o aeróbico é de alta intensidade e logo em seguida acontece o de força, há um efeito negativo na força explosiva daquela sessão. Alguns estudos utilizaram a corrida ou o ciclismo como exercício aeróbico e há divergências entre os resultados, principalmente por causa dos protocolos utilizados em cada um deles. “O ponto aqui é entender que um treino aeróbico de alta intensidade no ciclismo (HIIT, por exemplo) irá demandar muito dos membros inferiores e isso trará consequências se o praticante for treinar membros inferiores logo em seguida, algo que a uma corrida em HIIT tende a não fazer. A estratégia para driblar essas interferências pode estar em combinar o aeróbico com predominância de membros inferiores e um treino de força de membros superiores, por exemplo, caso o praticante precise fazer logo em seguida”, revela Elton. Dentro do contexto do volume do treino aeróbico, um alto volume tende a prejudicar o treino de força subsequente. E dentro desse cenário, um alto volume de treino aeróbico pode estar associado a um baixo volume de treino de força, o que acentua a interferência negativa.   “Um ponto chave sobre a prescrição do treinamento combinado ou concorrente é o tempo de intervalo entre os estímulos. Um tempo de recuperação suficiente entre o treino aeróbico e o treino de força pode minimizar as interferências ou até mesmo extingui-las. O tempo suficiente para atenuar as interferências é entre 4 e 8 horas após o treino aeróbico, sendo 24 horas apontado como tempo de intervalo suficiente para não haver nenhum efeito negativo entre um estímulo e outro. Ficar atento ao tempo mínimo de intervalo entre um treino e outro pode fazer total diferença nos resultados”, conclui o Personal Trainner.     O QUE FAZER QUANDO O ALUNO SÓ PODE IR UMA VEZ AO DIA PARA A ACADEMIA? Nem sempre o praticante pode ir duas vezes ao centro de treinamento no mesmo dia. Dentro desse contexto, em que ambos os estímulos precisam ser treinados na mesma sessão ou em um curto intervalo de tempo, precisamos levar em consideração saber qual a prioridade do aluno naquele momento (princípio da prioridade). “Se a prioridade dele for ganho de força explosiva e aumento de massa magra, por exemplo, é indicado que ele treine força primeiro que o aeróbico. Se a prioridade dele naquela sessão for condicionamento cardiorrespiratório, é indicado que ele comece pelo aeróbico e em seguida vá para o de força. Tudo dependerá da prioridade do praticante e da forma que esteja indicada na periodização do seu treinamento”, desvenda Elton Alves. Do ponto de vista da saúde, da qualidade de vida, o treinamento combinado traz benefícios adicionais quando comparado ao treinamento aeróbio ou de força isolados. Tanto em estudos sobre fatores de riscos de doenças cardiovasculares, quanto sobre idosos, o treinamento combinado foi o que mais trouxe benefícios de maneira global. Nesse caso a interferência dos efeitos do treinamento combinado é baixa e a combinação dos estímulos na mesma sessão é encorajada.   É importante ressaltar que os ganhos podem estar presentes tanto no treinamento combinado e até mesmo no treinamento concorrente. A diferença é que quando um estímulo é seguido pelo outro e causa efeito danoso, os ganhos são em menor proporção se comparados a uma combinação estratégica.   CORRIDA - Karla Lima, 37 anos, é advogada, faz musculação há 8 anos. Começou a sentir melhoras nos resultados da corrida quando seu professor passou a realizar a estratégia combinada. Ela é corredora amadora e sentiu ganhos na modalidade. “Treino 6 vezes na semana e o meu tempo é corrido. Dedico-me uma hora diária na academia. O meu desempenho na corrida de rua ficou muito melhor”, revela. Karla também informa que começa a sessão com o treino de força e depois segue o aeróbico. ALTO RENDIMENTO - Pollyanne Vasconcelos, 33 anos, é corretora de seguros. Chega a treinar de

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