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Páscoa com equilíbrio: descubra como manter a saúde e o sabor das comidas nesta Semana Santa

Páscoa chegando e com ela vem sempre aquele momento tensão nas pessoas: o medo de engordar, desequilibrar a dieta, e até mesmo colocar tudo no prato quando o assunto é o almoço de páscoa e ovos de chocolate. A páscoa sempre traz exageros, alimentos mais calóricos, e a depender do caso, é importante ter determinados cuidados.  Quem fala sobre o assunto alimentação na Semana Santa e Páscoa é a nutricionista Thay Miranda. A nutricionista usa em seu consultório a regra 80/20: “Sempre acho importante lembrar que se deve considerar o contexto geral da paciente, antes de qualquer coisa, e dar autonomia e liberdade necessária para aprender a equilibrar o consumo de alimentos mais calóricos com escolhas mais saudáveis no dia a dia. Uma regra que é de lei em meu consultório é a 80/20, onde explico que se em 80% do tempo ele estiver seguindo uma rotina saudável, onde considero alimentação, exercício, consumo de água e sono de qualidade, não serão os 20% que faz em momentos de relaxamento, ou em uma refeição livre que irá atrasar o seu processo, ou lhe causará danos”, explica Thay Miranda. A observação da nutricionista cai bem para a época de alimentos excessivamente calóricos, como as comidas de coco e ovos com diversos recheios. “Aprender a diferenciar o que deve ser regra e exceção na rotina, fazer uma boa estratégia de redução de danos, e claro, voltar para o esquema após ‘Day off’ e tratar para esse paciente o resultado esperado. Por esse motivo, vamos conversar um pouco mais sobre os alimentos que mais vemos na deliciosa mesa de páscoa”, diz. É possível ter uma peixada mais saudável? Preparar uma peixada mais saudável para o almoço tradicional da época é uma ótima ideia para aproveitar a ocasião sem abdicar da saúde, já que as estrelas da mesa, que costumam ser os frutos-do-mar, são excelentes fontes de proteínas. “Uma sugestão é escolher peixes magros, como tilápia, linguado, dourado, badejo, namorado, robalo, e até mesmo o bacalhau, que têm menos gordura, e consequentemente, menos calóricos. O que de fato influencia são as formas de preparo, uma das dicas é fazer a substituição do óleo de dendê, rico em gorduras saturadas, pelo óleo azeite de oliva virgem ou extra virgem, ou mesmo o óleo de coco, que são opções mais saudáveis e conferem um sabor delicioso ao prato”, informa Thay Miranda. Outra dica é aumentar a quantidade de vegetais na receita, como tomate, pimentão, cebola, cenoura e ervas frescas, para adicionar mais fibras, vitaminas e minerais. “Você também pode acrescentar ingredientes como brócolis, couve-flor e espinafre para tornar o prato ainda mais nutritivo. Também considero importante evitar frituras, opte por métodos de cocção mais saudáveis, como assar, grelhar ou cozinhar no vapor. Assim, você reduzirá o teor calórico da peixada, mantendo-a leve e saborosa para o almoço”, acrescenta. Cuidado com as calorias do coco Os pratos com coco tendem a ser mais calóricos devido ao teor de gordura naturalmente presentes no leite de coco, ele é rico em gorduras saturadas, que são calóricas e podem contribuir para um aumento no consumo de calorias. No entanto, também adiciona sabor e cremosidade aos pratos, o que pode ser apreciado com moderação, já que estamos em uma ocasião especial. “Para reduzir o teor calórico de pratos que utilizam este ingrediente, você pode optar por versões com baixo teor de gordura ou até mesmo usar leite de coco light. Além disso, é importante controlar as porções e equilibrar o restante da refeição com ingredientes mais leves, como vegetais e proteínas magras”, Bredo: amado e odiado Uns amam, outros odeiam, esse prato de fato divide opiniões na mesa, mas a verdade é que essa PANC (planta alimentícia não tradicional) traz, sim, excelentes benefícios à nossa saúde. “O bredo possui propriedades capazes de reduzir os radicais livres no organismo, inibindo potenciais inflamações, também é fonte de compostos fenólicos antioxidantes, em especial, o ácido clorogênico, que pode melhorar o metabolismo lipídico e promover uma redução nas gorduras ruins relacionadas ao colesterol”, informa Thay Miranda. Nas mulheres, o chá do bredo pode auxiliar no controle do ciclo menstrual e sintomas da TPM.Sobre os nutrientes presentes, podemos citar o ferro, potássio, cálcio e vitaminas A, B1, B2 e C, que o torna um ótimo aliado na dieta dos veganos, por exemplo. Todas as partes do vegetal podem ser consumidas. Dessalgando o bacalhau Dessalgar o bacalhau corretamente é essencial para garantir sabor e textura ao prato, além de deixar mais saudável. Lembre-se de sempre se planejar, pois é um processo que demora entre 24 e 48 horas. Esse processo começa pela escolha da peça de bacalhau, sendo de boa qualidade, e de preferência com a pele, pois isso facilitará o processo de dessalgue. “Antes de começar o processo de dessalgue, deve-se lavar o bacalhau em água corrente para remover qualquer excesso de sal superficial. Após isso, coloque o bacalhau em uma tigela grande ou em uma bacia e cubra completamente com água fria/gelada. Lembrando que a água quente pode cozinhar o bacalhau, alterando sua textura”, diz Durante o processo de dessalgue, é necessário trocar a água regularmente para remover o sal. “Recomendo trocar a água a cada 4 ou 6 horas. Esse processo pode levar de 24 a 48 horas, dependendo do tamanho e da espessura do bacalhau. Durante esse período, guarde na geladeira para manter a qualidade”, informa a nutricionista Thay Miranda. Para verificar se o bacalhau está dessalgado o suficiente, retire um pequeno pedaço e prove. Se ainda estiver muito salgado, continue o processo de dessalgar, trocando a água conforme necessário. Uma vez que o bacalhau esteja completamente dessalgado, pode ser armazenado na geladeira por até dois dias antes de ser preparado. Ovos de páscoa Existem várias alternativas saudáveis para substituir o chocolate tradicional na Páscoa, porém é importante esclarecer que não necessariamente haverá uma diferença calórica relevante nessas opções fitness, fazendo necessário o consumo com cautela da mesma forma que as versões mais tradicionais. A nutricionista Thay Miranda separou dicas valiosas sobre o

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Um olhar guloso

As refeições são acompanhadas pelo olhar, pelas palavras, por textos emocionais, por expressões estéticas; por louvações ou por críticas. E estes rituais do comer se iniciam quando se saboreiam as imagens dos pratos, das mesas, e de tudo mais que for mostrado no acervo desse banquete. Tudo isto faz parte da construção subjetiva da alimentação. Assim, os cenários e as pessoas se tornam comestíveis. Há uma verdadeira dramatização à mesa para que se cumpra este ritual. Come-se com garfo e faca. Come-se com colher de prata, de madeira, de osso. Come-se com hashi. Come-se “de mão”. Come-se sobre folhas de palmeira, sobre folhas de papel. Porém, come-se primeiramente com os olhos, e depois com o com o corpo inteiro. Comer é uma ação muito mais ampla do que simplesmente a ingestão de sais minerais, proteínas e gorduras para se nutrir. E é a partir das muitas maneiras de se relacionar socialmente com a comida e com a bebida que são estabelecidos os diferentes tipos de comportamentos culturais. São verdadeiras parcerias emocionais que marcam o reconhecimento e as próprias memórias ancestrais. Tudo isto ocorre porque a alimentação é um processo de simbolização de referências, que são tanto históricas quanto pessoais. Agregam-se a estes processos da alimentação o sentido de cada ingrediente, que é valorizado e respeitado no seu território, o terroir. Assim, sazonalidade, características como cor, aroma, forma, textura; e, finalmente sabor, criam a identidade do ingrediente que remete ao símbolo, ao sonho, ao desejo de comer, de viver o sabor, de se encontrar com a comida. Entretanto, é a busca pelo gosto mais gostoso que desperta o olho-grande, o olho-gordo, a vontade de comer cada vez mais daquilo que se gosta. Merengue, chantili, bomba-de-chocolate, sorvete, brigadeiro; frango no espeto; acarajé do tabuleiro da baiana, entre outros, são exemplos que motivam o desejo, o sonhar em comer a comida dos sonhos. Além disso, há uma relação da comida com o seu lugar de produção ou de consumo; seja o bolo daquela padaria escolhida ou a comida de um restaurante especial. A busca pelo sabor acontece quando a pessoa recorre as suas memórias, sonha, sente em si mesma uma ligação com aquela comida especial. E as narrativas, e justificativas, são muitas. São as conexões que as pessoas fazem para ampliar o significado de cada comida. Por exemplo, a maçã tornou-se um símbolo fundamental da moral cristã, enquanto fruto do paraíso, fruto primordial e ancestral do desejo, o fruto proibido; a romã ganha um amplo significado de fertilidade e multiplicidade nas tradições tanto do Ocidente quanto do Oriente. Sem dúvida, isto tudo ocorre porque cada ingrediente, processo culinário, resultado de receita, é essencialmente simbólico, emocional, e não apenas alimentar. "Comer com os olhos” é também uma preparação, a percepção que desperta o desejo, um estímulo que produz saliva, que traz à lembrança o sabor. Sonhar com o sabor e ficar com a boca cheia d’água; e, assumir aquele olho-gordo. É uma ação orquestrada sensorialmente em que atuam os olhos, o nariz, e os ouvidos, quando se percebe os sons dos pratos, das panelas, as vozes que chamam para o tão esperado momento; e finalmente tudo culmina num ritual ideológico que é marcado no corpo inteiro, o ato de comer. Porque come-se de corpo e alma. A comida integra-se aos diversos imaginários, sentimentos e sensações, e tudo isto faz parte das muitas formas de manifestar pertencimento. Gostar, desejar, querer comer “aquilo” ou aquele ingrediente, vem de uma motivação que é temperada pela história, pela sociedade, pela religiosidade; pelos papéis sociais que a cultura determina para homens e mulheres. Imaginar os sabores e experimentar a comida compõem momentos de uma relação íntima da pessoa com a sua cultura. E é ainda um dos mais notáveis exercícios de prazer no gozo dos sabores. Saciar a fome não é apenas uma necessidade biológica, mas uma necessidade moral, cultural simbolizada em princípios individuais e coletivos.  

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Lígia Barros: "Não devemos crucificar pessoas que tiveram ganho de peso na quarentena"

Neste mundo contemporâneo onde o padrão é o corpo magro – ou mesmo esquálido – das modelos nas passarelas, engodar é um verdadeiro pecado. Mas, ao ficarem isoladas em suas casas, não são poucas as pessoas que veem, assustadas, o ponteiro da balança subir além do desejável ao se pesarem. Mas,para a nutricionista Lígi a Barros, tutora do curso de nutrição da FPS (Faculdade Pernambucana de Saúde), o momento não é para condenar esses quilinhos a mais. Afinal, a quarentena tem provocado um quadro psíquico de medo e ansiedade que leva muitos a engodar. “O peso não deve ser o foco. Ele pode até ser analisado depois, quando a rotina se estabelecer mais normal”, recomenda a especialista.Nesta conversa com Cláudia Santos, Lígia também comenta o número maior de famílias cozinhando em casa nesta quarentena, incipalmente fazendo pães a ponto de se criar o neologismo “pãodemia”. Ela também dá dicas de como higienizar os alimentos e oferecer uma alimentação saudável para as crianças. Há muita fake news em relação à capacidade dos alimentos em prevenir a Covid-19. Afinal, qual a importância da alimentação na prevenção desta doença e na imunidade doser humano? Há muita fake news em relação aos alimentos, principalmente porque há uma tendência das pessoas tanto de subestimarem o poder da alimentação, quanto superestimarem. Os alimentos são veículos que ajudam na melhora da nossa saúde e na prevenção. Mas, isolados, eles não fazem tudo. Então a alimentação é, sim, muito importante, frutas e verduras têm muitos elementos antioxidantes que ajudam na prevenção da oxidação celular, do envelhecimento, do aparecimento de algumas doenças. Mas o alimento não é milagroso. Por outro lado, também deve-se ter cuidadocom o pensamento contrário, de que o alimento não tem função, pelo contrário, ele é de suma importância, aliado a um bom sono, à prática de exercícios físicos, a hábitos saudáveis. É possível acontecer a contaminação pelo novo coronavírus por meio dos alimentos? A contaminação dos alimentos pelo cononavírus ainda é controversa. Não existem dados contundentes, mas por questões de medidas sanitárias, para evitar a transmissão de outras doenças, valea pena ressaltar: aqueles alimentos que vão ser consumidos crus, in natura, precisam ser sanitizados. Por exemplo, no caso da cozinha oriental, que consome muito peixe cru, o alimento tem que ter uma boa procedência e a manutenção da sua temperatura. No nosso caso, que consumimos muitas hortaliças, temos que sanitizá-las com hipoclorito, por 15 minutos, fazendo o mesmo com as frutas consumidas com a casca. Deve-se utilizar uma colher de sopa de hipoclorito ou água sanitária sem branqueador num litro de água ou, no caso de produtos específicos vendidos em supermercado, seguir a diluição da embalagem. E lógico, se forem verduras que vieram com grande quantidade de terra, fazer uma limpeza geral com água corrente, antes de colocar nessa solução. Depois, secar bem para poder guardar. Os alimentos que vão ao fogo, devemos manter a temperatura do tempo de cozimento e também manter a temperatura após a cocção, que é uma coisa que geralmente não fazemos. Ou seja, se o alimento não for consumido logo, não se deve esperar que ele esfrie completamente para guardá-lo na geladeira. Deve-se mudar o recipiente e refrigerar o alimento assim que possível para evitar a proliferação de bactérias e de microorganismos de maneira geral. É preciso estar de máscara para fazer essa higienização? Temos uma mania muito grande de passar a mão no nariz, na boca, no olho, no cabelo e isso pode ser uma forma de transmissão do vírus. E é por isso que se pede a higienização dos alimentos usando a máscara, não é porque o vírus vai sair circulando e subir no seu nariz. Você tem dados se a população tem engordado na quarentena? O ganho de peso na quarentena é tido como normal. Lembrando que as pessoas tiveram um decréscimo da atividade física, se depararam com algumas questões emocionais mais complexas, a própria ansiedade pelo isolamento social, o medo de ser acometido pelo vírus ou ainda o medo das pessoas que foram acometidas pela Covid-19. Esse ganho de peso pode ter ocorrido, mas ele não é significativo. Se esse ganho de peso tem a ver com o comportamento das pessoas, esse comportamento não foi criado só na quarentena, são hábitos que vêm sendo estruturados. A quarenta pode ter potencializado algumas coisas, mas ela não modificou tudo. Então, é importante atentarmos, inclusive para o estigma do peso. Não devemos crucificar pessoas que estão em sofrimento psíquico por causa do ganho de peso na quarentena, quando, no momento, o peso não deve ser o foco, sabe? Ele pode até ser analisado depois, quando a rotina se estabelecer mais normal. É preciso cuidado para não trazer outro fator estressante, a partir do momento em que se condena alguém porque engordou. Assine a Revista Algomais para ler a entrevista completa da edição 173.2 assine.algomais.com 

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Frutas que aumentam a imunidade

Não existe remédio para gripes e resfriados, no geral. No caso do novo coronavírus, que ainda não há vacina desenvolvida e possui grande rapidez no contágio, é ainda mais importante ajudar o nosso sistema imune. Como isso é possível? Pro meio de uma alimentação mais natural, de acordo com a coordenadora professora e do núcleo de pós-graduação em nutrição da Faculdade IDE, Joyce Moraes. Primeiro, a nutricionista lembra que alimentos industrializados, processados e fast foods podem piorar nossa imunidade. É aquele ditado: “descascar mais, desembalar menos”. Investir numa boa hidratação, bebendo bastante água ao longo do dia, grãos (como arroz e feijão), fontes magras de proteínas (ovo, peixe e frango) e verdura já ajuda bastante. E as frutas são essenciais para uma alimentação balanceada e fortalecer o organismo, já que são principais fontes de vitaminas. “A pera e maçã, por exemplo, promovem a produção de ácidos graxos de cadeia curta, os quais modulam positivamente MALT, que é uma espécie de integrante do sistema imune no intestino”, explica a professora de nutrição da Faculdade IDE. Já o abacate é fonte de magnésio, benéfico para imunidade, juntamente com o ômega 9, pois modulam a produção de substâncias que prejudicam a imunidade, denominadas citocinas pró-inflamatórias. “Na lista de frutas poderosas, está o caqui, fonte de licopeno, verdadeiro varredor de radicais livres, e kiwi, laranja e limão, ricos em vitamina C, a ‘queridinha’ do sistema imune, pois varre radicais livres”. Já as uvas roxas e açaí, assim como repolho roxo beterraba, são fontes de antocianinas. “Essas substâncias aumentam o número de células NK, do inglês, Natural Killer (células matadoras, traduzindo). As células NK são verdadeiras matadoras de patógenos”, explica a nutricionista Joyce Moraes. Orientação também para preferir por alimentos orgânicos, que são livres de agrotóxicos. Mas alimentos da safra ou as “frutas da época”, geralmente, possuem menos agrotóxico. Assim, invista mais os alimentos que são abundantes na estação. COMO CONSUMIR AS FRUTAS? As uvas devem ser consumidas com as cascas. “Você pode também tomar o suco de uva integral. Já o açaí deve ser consumido sem xarope de guaraná, pois o xarope é rico em açúcar, que piora a imunidade, na forma de tigela ou suco”, sugere a nutricionista Joyce Moraes, professora da Faculdade IDE. O limão espremido com um copo de água pela manhã é ótimo para regular a acidez do sistema digestivo e fortalecer a imunidade. A melhor forma de consumir as demais frutas, no geral, é in natura, na forma de fruta mesmo, pois preserva mais as vitaminas e mantém as fibras, evitando picos de açúcar (da frutose) no sangue. Mas pode também variar o consumo fazendo sucos e vitaminas com mais de uma fruta, inclusive. O importante é se alimentar bem para manter a saúde em dia.

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Mito ou Verdade: Cenoura ajuda a bronzear a pele?

Segundo a dermatologista Patrícia Guimarães, do Real Hospital Português, alimentos como a cenoura, a manga e a beterraba possuem betacaroteno, uma substância natural, responsável pela pigmentação de muitos legumes, frutas e verduras. Mas, o consumo de cenoura – e de outras hortícolas e frutas com cor laranja – pode contribuir para que a pele fique mais dourada/alaranjada. “No entanto, isso não significa que se está realmente mais bronzeado, pois para isso acontecer teria que haver uma maior produção de uma substância chamada melanina. E a este nível, a cenoura não tem nenhum efeito”, explica. “O efeito é apenas ‘cosmético’, uma vez que não estimula a produção da melanina, essa sim responsável pelo tom bronzeado da pele”, adverte a dermatologista. Mito!

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Acerte na alimentação para o verão

No verão, além de ingerir bastante líquido, é necessário seguir uma dieta balanceada. É nessa época que o nosso organismo perde mais água e sais minerais por meio do suor e, consequentemente, será necessário repor o que o nosso corpo perde ao longo do dia. Os líquidos são essenciais para manter o corpo hidratado. Água mineral, de coco e sucos de frutas favorecem o bom funcionamento dos rins e intestinos. Para repor essas perdas, uma dieta equilibrada, além de muita água, são as recomendações. Temos que comer alimentos ricos em fibras, vitaminas e minerais, como as frutas e verduras, carboidratos integrais, como macaxeira, inhame, batata-doce e carnes, além de leite e seus derivados. Cuidado com os alimentos feitos com leite, gordura e ovos na sua preparação, pois o calor aumenta a proliferação de bactérias que podem causar intoxicação alimentar. Algumas pessoas podem se sentir mais indispostas para comer, no verão, devido à própria temperatura. A indisposição pode vir por alimentação inadequada, por pular o café da manhã, ingerir alimentos pesados e gordurosos e esquecer de se hidratar durante todo o dia. No inverno há a necessidade de ingerir alimentos mais energéticos para manter a temperatura corporal. Já no verão, o corpo pede um consumo maior de líquidos para compensar as perdas de água e sais minerais decorrentes da transpiração. E durante o carnaval, o que fazer? Carnaval: época de festas, praia e calor. Período em que as temperaturas facilmente ultrapassam os 40ºC, os cuidados com a saúde devem ser redobrados. Aproveite o começo do ano e todo o verão de forma saudável e curta o que de melhor ele pode te oferecer. • Procure ingerir bastante água, sucos naturais, sanduíches leves feitos com pão integral, além de frutas. • Frutas ricas em água são ótimas opções para se manter hidratado: invista em abacaxi, pera, melancia, melão, uvas. • Evite comprar alimentos comercializados: espetinhos de queijo, frutos do mar e sanduíches com maionese mal armazenados e expostos ao sol, que podem estar contaminados e ocasionar doenças transmitidas por alimentos. Caso precise comprar alguma coisa, opte por alimentos industrializados, como bebidas em copos ou garrafas e picolés. • Não esqueça suas metas! Aproveite o início de um novo ano para revê-las e o que você precisa mudar para alcançá-las. SUCO ROSA Receita: • 6 laranjas grandes • 1 beterraba grande • 1 cenoura grande Preparo: Passar a beterraba e a cenoura na centrífuga. Misturar o restante com o suco das laranjas. . *Por Sylvia Lobo, nutricionista da Prodieta. Assina a coluna Gostoso & Saudável, da Algomais Saúde

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Cuidados com a alimentação no carnaval

Comer na rua, delivery de fast foods e bebida alcoólica é a cara do carnaval pra muita gente. Mas, para a alegria durar além dos dias de festa, os foliões precisam ter cuidados especiais com a alimentação. De acordo com a coordenadora e professora do núcleo de pós-graduação em nutrição da Faculdade IDE Joyce Moraes é bom evitar sair para farra em jejum. “O desjejum deve ser caprichado, pois é a refeição mais importante no período e irá garantir energia suficiente para se pular até o horário da próxima, já que dificilmente terá hora certa para ocorrer”. A sugestão da nutricionista é colocar uma fonte de proteína, como ovos, carnes ou frango, adicionando uma raiz, a exemplo do inhame, macaxeira e babata doce. “Nessa refeição, não pode exagerar na fritura, pois o folião pode ficar enjoado na hora da folia. Frutas fontes de potássio, como banana e abacate, também são boas opções para o café da manhã, que vão evitar cãibras e garantem o um bom funcionamento do sistema muscular”, explica. Outra sugestão é incluir os cereais integrais na dieta, como a granola, a aveia e os farelos, pois são uma ótima fonte de energia e retardarem a sensação de fome por mais tempo. Ao cair no passo, o folião também acaba caindo em tentação com a grandes ofertas de comidas nas ladeiras e avenidas. O primeiro ponto é beber bastante água e água de coco, sendo recomendado de dois a três litros por dia para evitar desidratação, principalmente se estiver consumindo bebidas alcoólicas, que também vai evitar ressacas. “E as bebidas devem estar bem geladas para não causarem náuseas”, sugere a docente da Faculdade IDE. Cuidados ao comer na rua Já o coordenador e professor da pós-graduação em controle de qualidade dos alimentos da Faculdade IDE, Fábio Portella, alerta também para a origem dos alimentos folia, visto que a maioria das pessoas acaba comendo na rua. “O folião deve ficar atento ao tipo de comida e como ela está acondicionada. Mariscos, frutos do mar, alimentos muito manipulados, como pastelões, tortas, maionese, molhos e cremes, devem ser evitados, pois exigem rigorosos controle de qualidade, que muitas vezes não possui logística adequada no meio do carnaval”. Entre as dicas, preferir alimentos lacrados e evitar amendoim cozido, pelo risco potencial de contaminação por aflatoxinas, toxina fúngica. “Em caso de dúvida, solicitar o certificado emitido pela Vigilância Sanitária Municipal/Estadual. Este certificado deve ficar visível, mas caso não esteja, o consumidor pode solicitar”, orienta Fábio. Sobre os produtos que, geralmente, ficam expostos nas barraquinhas, o professor conta que há riscos de contaminação, mesmo se aquecidos. “O problema da chapa com carne e macaxeira, por exemplo, é saber como eles foram acondicionados antes do preparo e nas condições higiênicas da própria chapa. Além disso, a macaxeira, devido ao alto teor de carboidratos, pode fermentar, caso sofra contaminação bacteriana, e a carne, devido ao elevado teor de nutrientes, é um alimento de extrema perecibilidade. Logo, caso esses alimentos já estejam estragados ou contaminados, o preparo, mesmo com o calor da chapa, não vai garantir a segurança do alimento”, finaliza professor de controle de qualidade dos alimentos da Faculdade IDE. Exagerou? Confira as dicas para o dia seguinte E pra quem exagerou na festa, a sugestão da professora de pós-graduação em nutrição da Faculdade IDE Joyce Moraes é tomar gengibre em pó pela manhã, que pode ser misturado no suco, café ou água, garantindo o bom funcionamento do estômago e do fígado. “Já chás como boldo, alcachofra, hibisco, alecrim e dente-de-leão podem auxiliar nos sintomas da ressaca. Deve-se ingerir uma xícara de manhã e outra ao chegar da folia e outra antes de dormir, sem adoçar”, detalha Joyce. Segundo a nutricionista, uma boa receita para preparar o fígado para a folia é bater duas folhas de couve com talo e tudo, adicionar uma fruta, água de coco e um pedaço de gengibre. É só bater tudo no liquidificador e tomar sem adoçar. “Sugiro beber a vitamina pela manhã, ao acordar, e à noite, antes de dormir”. Outra receitinha é bater duas colheres de sopa de clorofila com suco de laranja ou de abacaxi e cubos de gelo. Essa pode adoçar! É outra ideia para tomar no desjejum ou à noite, após ingestão de bebidas alcoólicas. FACULDADE IDE – A Faculdade IDE, mantida pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional, desde 2006, promove pós-graduações na área de saúde, contando com mais de 120 cursos nas áreas de medicina, enfermagem, farmácia, fisioterapia, nutrição, educação física, psicologia e fonoaudiologia. Autorizada pelo MEC, na portaria nº 852, de 30/12/18, passou a oferecer também graduações, como de Estética e Recursos Humanos. Com sede no Recife, no Pina, tem presença em oito estados do N/NE. Mais informações (81) 3465.0002, 0800 081 3256 e www.faculdadeide.edu.br.

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Oficina apresenta às crianças o universo lúdico dos alimentos

O processo de introdução e sequencia alimentar das crianças é, sem dúvida, um dos assuntos que mais tiram o sono dos pais, sejam eles veteranos ou de primeira viagem. Para aproximar as crianças do universo alimentar de forma lúdica e envolvente, as nutricionistas Bruna Barbosa e Magda Brito realizam, no próximo dia 18 de janeiro, a 1ª Oficina Culinária para crianças. A ação será no Porta a Porta Orgânicos, no bairro da Madalena, no Recife, das 9h às 11h. Podem participar crianças com idade entre três e seis anos. De acordo com Bruna, a ideia é mostrar aos pequenos que, além de saudável, alimentar-se pode ser também divertido. “Nos nossos atendimentos é recorrente encontrarmos famílias desesperada com a dificuldade de introduzir alimentos nutritivos na dieta da criança. A ideia é cativar a meninada pelas cores, sabores e encantos sensoriais que o alimento pode proporcionar ” explica. Entre as diversas receitinhas, as tias irão ensinar os pequenos a como fazer brigadeiro vitaminado (cenoura e beterraba); omelete colorido (cenoura, repolho e vagem) e milk-shake legal (banana). A programação também contará com contação de histórias e brincadeiras. Em contato direto com os insumos, as crianças serão estimuladas a tocar, cheirar e até pintar com frutas, verduras e legumes. “É mais uma alternativa aos pais e uma forma divertida de tratar profissionalmente a dificuldade alimentar sem traumas” acrescenta Bruna. A oficina custa R$ 80 e as inscrições podem ser feitas até o dia 16/01, através do Whatsapp, pelos números 98200-3408 (Bruna) ou 99107-6770 (Magda). Serviço: Oficina culinária para crianças Quando: 18/01 (sábado) – 9h às 11h Onde: Porta a Porta Orgânicos – Rua José Higino, 118, Madalena - Recife. Fotos: Divulgação

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Porco não é tão feio quanto se pinta

Desde os tempos bíblicos, a carne de porco tem sido amaldiçoada pelas escrituras de várias religiões. Judeus e muçulmanos são proibidos de tê-la no cardápio e até a nossa sabedoria popular costuma identificá-la como um alimento “remoso” para a saúde. Mas, recentemente, surgiram várias notícias exaltando as qualidades dessa proteína como benéficas para a saúde. Afinal de contas, carne suína faz bem ou mal ao organismo? “Ela é uma das opções consideradas de proteína animal mais versáteis e saudáveis, sendo uma grande aliada na construção dos tecidos, músculos e estrutura corporal. Possui também uma boa variedade de vitaminas”, desmistifica a nutricionista Débora Wagner. “É uma excelente fonte de ferro, com baixíssimo teor de sódio, menor inclusive do que o da carne vermelha e o de frango, o que faz com que eu possa indicar aos pacientes que têm restrição no consumo desse mineral, como os hipertensos, pessoas com doença cardiovascular ou renal crônica”. Débora ressalta ainda que a carne suína tem a maior quantidade de potássio por 100 gramas, ou seja, é muito importante também na construção muscular e na saúde do coração. “Ela tem o perfil muito adequado para os doentes cardiovasculares, o que é interessante e controverso no pensamento de que carne de porco não deve ser consumida por quem tem problemas com colesterol”, esclareceu a especialista. . . Esse pensamento, segundo Lígia Barros, professora de nutrição da FPS (Faculdade Pernambucana de Saúde) existe no Brasil desde tempos remotos e está muito relacionado à religiosidade. “Há uma parte da bíblia que menciona a carne de porco. Os judeus não consomem esse tipo de proteína, então acabamos absorvendo muitas dessas práticas ao longo de nossa formação”, relaciona. Existe também outro fator cultural. No passado, os porcos eram criados em pocilgas, ambientes sujos e de condições precárias, (isso propiciava a contaminação por Taenia solium, verme conhecido como solitária). Ainda hoje permanece essa noção de que eles vivem dessa forma. “Mas atualmente, os porcos são criados em cativeiro, com alimentação adequada (uma ração específica para os animais), por isso, não oferecem nenhum tipo de risco a quem come”, esclarece. . . Mas é preciso evitar os exageros. As recomendações do seu consumo são as mesmas para outras carnes. “É preferível que se consuma os cortes mais magros”, indicou Lígia. “Mesmo o frango, considerado um alimento pouco calórico, possui algumas partes, como a coxa, que são um pouco mais gordurosas”, comparou. Os cortes mais indicados são, justamente, aqueles em que, facilmente, se consegue eliminar as partes mais gordurosas. “A gordura não sendo entremeada com as fibras musculares do porco temos condição de tirá-la e fazer com que esse preparo tenha sabor e ao mesmo tempo seja indicado para a maioria das pessoas, principalmente o lombo, o pernil e a bisteca”, recomendou Débora. Porém, os embutidos e produtos de base suína que sejam processados ou acrescidos de substâncias de conservação, de cura e que sejam artificialmente produzidos não são indicados pela nutricionista. Tanto o bacon (barriga) ou o presunto de Parma (perna traseira) podem ser verdadeiros vilões se forem produzidos de forma artificial, utilizando substâncias tóxicas ao organismo, como nitrito e nitrato. “O Parma produzido de acordo com as tradições de origem, de forma artesanal, sem a adição desses agentes, não seria algo a ser evitado”, defendeu. Mas ela ressalvou que devem ser consumidos em quantidades moderadas. Recentemente, retomou-se uma antiga discussão sobre o uso da banha de porco como gordura para cozinhar os alimentos. Há quem defenda que seja mais saudável do que óleos vegetais ou manteiga. Lígia, porém, é comedida sobre o assunto. “Ela possui muita gordura saturada como todas as carnes, por isso, tem o seu potencial positivo, mas, para fritar alimentos, não é indicada, porque toda fritura é prejudicial”, alerta a nutricionista. O ideal é utilizá-la para refogar, porque não submete a banha a um aquecimento tão alto por um tempo tão longo. Lígia é adepta de uma visão na nutrição que defende que a restrição alimentar causa mais prejuízo do que a liberação de certos alimentos na dieta, uma discussão que vem sendo travada na literatura científica. “Procuro sempre levar em consideração as memórias alimentares de quem me procura, vai muito de acordo com aquilo que o paciente traz. Se ele faz uso de carne de porco de maneira que não comprometa a saúde dele, eu não vejo porque restringir”, salientou. Para quem, por algum motivo, ainda estiver desconfiado dos benefícios da carne suína, a nutricionista Débora Wagner relata sua experiência pessoal com a proteína. “Eu sou adepta do consumo da carne de porco e faço questão dessa ingestão frequente para minha família, muito por ser versátil, que atende a diversos tipos de receita. Eu consigo ter um corte extremamente magro e adequado a todo tipo de gente da minha casa, da minha filha de 2 anos até a minha mãe de 65”. *Por Yuri Euzébio

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Alimentação balanceada é essencial para uma pele bonita e saudável

Manter uma pele bonita e saudável requer empenho e disciplina; engana-se quem acredita que basta aplicar cosméticos ou investir em procedimentos estéticos. “Para que a nossa pele tenha um aspecto saudável, com boa elasticidade, firme, hidratada, e sem rugas, alguns componentes são essenciais, como as fibras de colágeno e elastina. Mas, para que sejam formados, é necessário investir em uma boa alimentação”, afirma o Dr. Jardis Volpe, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. De acordo com ele, a dieta de quem quer ter uma pele impecável deve conter bastante verduras e legumes, sem esquecer de dar atenção aos líquidos. “Esses nutrientes combatem o envelhecimento e renovam as células da epiderme. Alimentos ricos em vitaminas A, C e E têm ação antioxidante e antibactericida. Por isso, dê preferência a estes alimentos, ou ao menos utilize-os na preparação dos pratos.” Se existem alimentos benéficos, existem também os que devem ser eliminados da dieta ou consumidos com cuidado, como é o caso do açúcar, cujo consumo excessivo promove nas células um processo chamado de glicação, que está diretamente relacionado ao envelhecimento da pele. “Essa reação promove o surgimento de rugas, flacidez, linhas de expressão e favorece a perda de elasticidade e de tonicidade da pele”, alerta o Dr. Jardis. Outra dica importante é manter o intestino em bom funcionamento. Ele é o responsável por absorver todos os nutrientes que ingerimos, por isso devemos acrescentar à rotina de alimentação preparações que contenham fibras, como a aveia. Se o seu intestino não estiver funcionando bem, nenhum dos tratamentos que você fizer para a pele terá uma boa resposta. “Às vezes o paciente se queixa de acne e não imagina que a causa pode ser uma prisão de ventre”, diz o dermatologista. Por fim, o Dr. Jardis volpe lista 5 alimentos que contribuem para uma pele saudável e com boa aparência: Amora: Ajuda a produzir colágeno, indispensável para manter a pele macia e flexível. Também são ricas em antioxidantes, eficientes no combate ao envelhecimento. Aveia: Rica em vitamina B, a aveia auxilia na beleza da pele e tem poder de hidratação. Limão: Por ser uma ótima fonte de vitamina C, é capaz de proteger a pele dos radicais livres. Gengibre: Minimiza sinais de envelhecimento e ajuda a clarear e tonificar a pele. Cenoura: Revitaliza a pele do rosto e potencializa o bronzeado. Peixes: Graças aos seus ácidos graxos ômega-3, a sardinha, o atum e alguns outros tipos são fundamentais para manter os poros da pele claros e hidratados. Chocolate amargo: Por conter flavonoides, o doce pode conferir suavidade à pele e oferecer proteção solar extra. JARDIS VOLPE: Dermatologista; Diretor Clínico da Clínica Volpe (São Paulo). Formado pela Universidade de São Paulo (USP); Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia; Membro da Sociedade Americana de Laser, da SBD e da Academia Americana de Dermatologia; Pós-graduação em Dermatocosmiatria pela FMABC; Atualização em Laser pela Harvard Medical School.

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