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Mundo cervejeiro: Chegou a vez do lúpulo nacional?

O lúpulo, um dos ingredientes essenciais na produção de cerveja, é tradicionalmente cultivado em regiões de clima temperado. No entanto, o Brasil tem, sim, produção de lúpulo, embora em menor escala se comparado a países como Alemanha, Estados Unidos e República Tcheca. Nos últimos anos, alguns produtores brasileiros têm investido na produção de lúpulo em regiões específicas do País, aproveitando as condições climáticas favoráveis e buscando atender à demanda crescente da indústria cervejeira nacional. Muitos pensam que o lúpulo é uma planta que só gosta de ambiente frio. A Mundo Hop nasceu pra rebater esse mito e abastecer as cervejarias artesanais brasileiras com lúpulo fresquinho produzido aqui mesmo no Brasil – mais exatamente numa fazenda em Mateus Leme (MG), a cerca de 60 quilômetros de Belo Horizonte. Amigos desde a adolescência, Thiago Fenelon, 31, engenheiro, e Gabriel Purri, 32, administrador, estão à frente da startup. Fundada em 2018, a Mundo Hop fechou 2023, sua primeira safra comercial, com uma estimativa de algo entre 12 e 15 toneladas produzidas. Tudo de bom, lúpulo brasileiro numa boa IPA. Vamos torcer!

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"O impacto do Jazz é muito positivo, milhares de turistas vem à Garanhuns"

Garanhuns mais uma vez se entregou nos dias de Carnaval, com um estilo diferente da maioria dos destinos para os dias da folia. Nessa breve entrevista, a secretária de cultura Sandra Albino fala sobre os festejos de 2024 na suíça pernambucana. Qual a expectativa de Garanhuns de atração de turistas para o período carnavalesco? Garanhuns possui uma alta expectativa para mais uma vez atrair um grande público durante o Ciclo Carnavalesco 2024 que será realizado na cidade. Aqui vamos contar com o Bloco das Virgens, o Carnaval nos Bairros e o Garanhuns Jazz Festival, em sua segunda edição, desde a sua retomada em 2023. Vale lembrar ainda que em 2023, Garanhuns chegou ao posto de cidade que mais recebeu turistas durante o período carnavalesco, de acordo com levantamento realizado pelo Setor de Estudos e Pesquisas da Secretaria de Turismo (Setur) e Empetur. Por isso, acreditamos que estes números podem ser alcançados novamente. No Carnaval 2024, o que tem atraiu os turistas para o carnaval da cidade? O Garanhuns Jazz Festival sem dúvidas é um grande atrativo, sobretudo para as pessoas de diversos estados do Brasil que procuram uma alternativa à agitação do carnaval tradicional. É um evento já consolidado, com shows totalmente gratuitos na Praça Mestre Dominguinhos, até 13 de fevereiro. Mas neste ano, também vamos ter mais uma edição da prévia carnavalesca que é o Bloco das Virgens, e que vai contar com uma grande atração que é a banda Cheiro de Amor, no dia 09 de fevereiro. Além de atrações que vão se apresentar nos quatro dias do Carnaval dos Bairros. Toda a programação dos eventos está disponível nas redes sociais @garanhunsjazzfestival e @prefgaranhuns. Qual a importância do carnaval para aquecer a atividade econômica do município? Há alguma estimativa de movimentação econômica que o período traz? O impacto do Jazz é sempre muito positivo, pois milhares de turistas vem à Garanhuns buscando esta opção alternativa. São quatro dias que movimentam o circuito gastronômico e toda a rede hoteleira, que no ano passado registrou números de ocupação em torno de 90%. E para este ano a expectativa não é diferente, pois vamos fazer um evento ainda maior e melhor. Quanto a cidade está investindo na festa? Houve alguma novidade neste ano? Temos boas novidades no Ciclo Carnavalesco de 2024 em Garanhuns. Fortalecemos o tradicional Bloco das Virgens que este ano tem realização direta da Prefeitura de Garanhuns e tendo como principal atração a banda Cheiro de Amor. Além disso, ampliamos o número de dias e locais onde é realizado o Carnaval nos Bairros. Do sábado a terça-feira do carnaval, vamos ter programação na Cohab II, Magano, Cohab I e Boa Vista, com diversas atrações de Garanhuns e Região, que foram selecionadas por meio de edital convocatório. No Jazz, também são muitas novidades, já na abertura vamos contar com a ‘Noite do Chorinho’, que é um dos principais ritmos musicais do Brasil e se aproxima das raízes do jazz norte-americano. Também vamos ter tributos a grandes nomes como o violonista e compositor brasileiro Sebastião Tapajós; o cantor, compositor, violonista e pianista Tom Jobim; o cantor estadunidense Frank Sinatra; o trompetista Miles Davis; o guitarrista da banda brasileira Blues Etílicos, Greg Wilson e o pianista Ray Charles.

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Intenção de Consumo Familiar em Pernambuco ganha fôlego para 2024.

(Da Fecomércio-PE) O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) variou 0,6% no Brasil e 2% em Pernambuco entre dezembro/2023 e janeiro/2024. No estado, há sinais de melhoria em indicadores como emprego, renda, compras a prazo e perspectiva de consumo. A população de renda mais alta demonstra maior satisfação no emprego e boas expectativas de carreira. Em relação ao acesso ao crédito, 50% da população com renda acima de 10 salários-mínimos afirma que ficou mais fácil obtê-lo, indicador que alcança 35,9% da população cuja renda familiar é inferior a 10 salários-mínimos. Quanto ao consumo, 41,2% das famílias com até 10 salários-mínimos compram menos do que no ano passado, enquanto a população acima de 10 salários-mínimos indica que 46,8% têm comprado mais. Em Pernambuco, 28,7% das famílias de menor renda relativa esperam consumir mais, enquanto 35,9% das famílias com renda superior a 10 salários-mínimos têm a mesma expectativa. No entanto, 50,2% dos pesquisados consideram este um mau momento para compra de bens duráveis. O presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros, destaca a recuperação do consumo, reconhecendo os desafios a serem superados. Para a Fecomércio-PE, a perspectiva otimista da população de menor renda relativa é um ponto a ser observado, alerta o economista Rafael Lima.

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Nós somos madeira de lei que cupim não rói

Por Manu Siqueira Quebrei o tornozelo. Após três segundos de dor lancinante, pensei imediatamente: não vou conseguir brincar o Carnaval. A minha previsão, infelizmente, se concretizou. A fratura e o rompimento de um ligamento me colocaram com uma bota ortopédica imobilizadora por cruéis cinco semanas, no mínimo. É! Não vou brincar o Carnaval. Esses dias precisei ir a uma loja, mancando e munida do meu mais novo companheiro: o estabilizador de tornozelo, que é menos incômodo que a bota. Ao fundo, um frevo me fez lembrar do meu pai. Comecei a chorar no meio do estabelecimento. Uma jovem, ao me ver mancar, disse: tá doendo, moça? Quer ajuda? Eu respondi: sim. Tá doendo demais meu coração por não poder brincar meu Carnaval este ano. Demos uma boa gargalhada. Mas nem sempre fui essa foliã que chora de emoção ao escutar um frevo. Eu fui uma criança que não gostava de Carnaval. Toda foto das matinês nos clubes que eu ia, apareço apática e com a cara desanimada. Só gostava mesmo da guerra de confetes. Acho que despertei oficialmente para essa ofegante epidemia lá para os meus 12 ou 13 anos. Por essa idade, eu comecei a fazer dança popular, no Balé Popular do Recife, e a minha professora, Aninha, colocava os frevos, que eu ouvia quase todo dia em casa, para a gente se alongar na aula. Então, aos poucos, fui me apaixonando pela dança e pela música, aprendendo a sua história e origem, entendendo a diferença entre o frevo de bloco, de rua e o frevo-canção. Sou filha de pai e mãe carnavalescos. Meu pai ouvia frevo o ano inteiro. Lembro com riqueza de detalhes das capas dos LP’s de Capiba, Claudionor Germano, Levino e Nelson Ferreira... e tantos outros, que tocavam na radiola que ficava na sala de casa. Morei na mesma rua que Capiba morou, no Espinheiro. Lembro de, ainda criança, a caminho da escola, vê-lo, cotidianamente, no portão da sua casa. Eu tenho uma relação inexplicável com o Carnaval. Talvez por ter nascido em um. Talvez por não resistir ao glitter. Talvez por me permitir ousar, debochar e ironizar através das fantasias. Talvez seja meramente por considerar a festa mais democrática do planeta. Para mim, o Carnaval horizontaliza pessoas, nem que seja por um breve momento. Já entoei “Madeira do Rosarinho” com um senhor que catava latinhas e tinha um brilho alegre e cantante em seu sorriso que nunca vou esquecer. Carnaval é, para mim, uma profusão de amor. Sem gênero, sem sexo, sem preconceito. É abraçar desconhecidos e é fazer dos desconhecidos, amigos. É tomar uma bebida quente, sem saber sua origem, e brindar com uma pessoa que você estava paquerando e que acabou de conhecer. É tomar banho de chuva ou de mangueira sem se preocupar com a maquiagem derretida ou com o cabelo desgrenhado. Eu só acredito nesse Carnaval: o real, com cheiro de gente, calor e banho de mangueira, multidão, alegria esfuziante e exaustão na volta para casa. Eu sempre me emociono ao ouvir os primeiros acordes de um frevo rasgado. E também me arrepio em toda saída de bloco, ao ouvir os fogos e a orquestra em seguida. Quem consegue não se arrepiar com isso, meu Deus? Acredito que, de alguma maneira, o Carnaval é muito mais que um período de descanso ou de folia. O Carnaval é um sentimento que deixa a gente em um estado letárgico. Tem um cheiro característico. A comida tem um sabor diferente. Os ouvidos estão sempre atentos e a postos para aquela música que arrepia e aquece a alma. Como em um coral, numa energia só, todos cantando juntos. É lindo demais! Os olhos brilham tanto quanto purpurina. De encanto, de magia e de esplendor. Sim, quebrei o pé, mas descobri que o Carnaval é muito além de quatro dias de folia e brincadeira. O Carnaval é um estado de espírito que devemos deixar vivo dentro da gente o ano inteiro. Brincar, pular e escolher brilhar, todo dia do ano. Essa é a verdadeira essência, pura e pueril, do Carnaval. Mas há de se lembrar que a injustiça dói e que sempre seremos madeira de lei que cupim não rói. *Manu Siqueira é jornalista (mmsiqueira77@yahoo.com.br)

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Comitiva do Porto de Suape prospecta negócios na Alemanha

Uma equipe representando o Porto de Suape, sob a liderança do diretor-presidente Marcio Guiot, encontra-se atualmente na Europa, para estabelecer novos vínculos entre o porto pernambucano e o mercado internacional. A missão pernambucana não apenas busca identificar oportunidades de conexão global, mas também almeja estabelecer padrões de referência por meio do benchmarking com o setor portuário e logístico da Alemanha. Além disso, o grupo está presente na Fruit Logistica, uma das maiores feiras de produtos frescos do mundo, sediada em Berlim, com eventos até sexta-feira (9). Na foto: Alexandre Reis, coordenador de Prospeções de Suspe; Arthur Neves, diretor de Desenvolvimento e Gestão Industrial; Marcio Guiot, diretor-presidente, ultimo à direita Marcio Guiot, diretor-presidente do Porto de Suape “Queremos projetar Suape nos principais entrepostos marítimos do mundo. Conhecer o funcionamento da estrutura portuária alemã e de outros países é essencial para explorar novos mercados. A iniciativa pode abrir oportunidades de crescimento, ampliando ainda mais a nossa competitividade. A visita a países como a Alemanha é importante para expansão e sucesso a longo prazo de Suape, principalmente para conhecer os projetos de descarbonização liderados pelas autoridades portuárias. Queremos gerar aproximação e compartilhar estratégias”. Propeg Pernambuco reforça equipe de criação e mídia A agência Propeg reforça seu time no Nordeste. O escritório da capital pernambucana recebe uma nova dupla de criativos, Renata Melo e Rodrigo Carvalho, além de um gerente de mídia, Leonardo Aguiar. Os três publicitários ficarão à frente de clientes como Governo de Pernambuco, Chesf e Secretaria de Turismo da Prefeitura do Recife. A empresa possui atuação em seis estados brasileiros. Todos os novos contratados para o time contam com longa bagagem dentro da indústria da comunicação. Associação das Pousadas de Fernando de Noronha promove a ilha em Goiana e Brasília Goiânia e Brasília estão recebendo esta semana um evento especial da Visual Turismo com apresentação de novos produtos e posicionamento. A ação tem o apoio da APFN, que realiza um momento de promoção turística da Ilha para aproximadamente 40 agentes de viagens de turismo de luxo em cada cidade. Nas capitais do centro oeste, o grupo visita também franqueados da CVC nas duas cidades. Em janeiro, a associação já havia participado de eventos em São Paulo e Campinas. Fabiana de Sanctis, vice-presidente da APFN “Desde a nossa fundação ainda durante a pandemia, é a primeira vez que estamos participando de um evento no Centro Oeste, que é um mercado muito promissor para a Ilha. Já temos observado um crescimento no número de visitantes dessas localidades e com essa ação esperamos incrementar as vendas ainda neste primeiro semestre, na baixa temporada. Queremos estar ainda mais próximos do Centro Oeste. Esta será nossa primeira aproximação, mas já estamos planejando retornar.

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Alertar para a hidratação durante a folia

Carnaval 2024: dicas de saúde e bem-estar para fazer da folia uma celebração saudável

Enquanto o carnaval se aproxima, a animação toma conta das ruas, mas é importante não perder de vista os cuidados essenciais para garantir uma celebração saudável. Além da alegria e da festa, é importante direcionar a atenção para aspectos que passam muitas vezes despercebidos, como a alimentação consciente, alongamento para o corpo, a proteção contra infecções sexualmente transmissíveis e a atenção ao uso de bebidas alcoólicas e medicamentos.

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Pernambucano Thiago Rebello é o novo CEO do Grupo Ri Happy

O Grupo Ri Happy, maior varejista brasileiro de brinquedos, anuncia o pernambucano Thiago Rebello como novo CEO. O executivo ingressou na empresa em novembro de 2022 para conduzir a transição junto ao então CEO Ronaldo Pereira Júnior, agora nomeado membro do conselho. O executivo possui uma extensa trajetória no varejo. Antes de ingressar na companhia, ocupou o cargo de Vice-Presidente de Varejo no Grupo SBF e passou por empresas como Casa do Pão de Queijo, Walmart e Bompreço. O novo CEO tem MBA em negócios pela FGV, especialização na Universidade de Ohio, e é formado em Administração de Empresas pela Faculdade Integrada do Recife. Sob a nova gestão, o grupo já indicou os planos de expansão. A marca, que conta hoje com aproximadamente 300 lojas, tem a expectativa de crescer com a ampliação do número de franquias e a abertura de novas lojas em cidades a partir de 70 mil habitantes. Thiago Rebello “Queremos transformar nossas lojas em espaços de encontro e diversão para toda a família, com várias atividades, oficinas criativas e experimentação de brinquedos, oferecendo uma experiência que vai além da compra. Queremos tornar cada contato com nossas marcas um momento mágico que mereça ficar guardado na memória das crianças e suas famílias” R$ 26 milhões para a Compesa, no Sertão do Pajeú A governadora Raquel Lyra inaugurou, nesta terça-feira (6), em Flores, no Sertão do Pajeú, a primeira etapa de uma usina de autoprodução de energia elétrica que vai abastecer unidades da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Com o parque solar, 86 das unidades consumidoras da empresa passarão a operar na distribuição de água e no tratamento de esgoto com energia limpa. O projeto recebeu investimentos da ordem de R$ 26 milhões e vai representar uma economia na fatura de energia da estatal de aproximadamente R$ 2 milhões por ano. O parque solar foi adquirido por meio de arrendamento através de uma Parceria Público Privada (PPP) entre a Compesa e o Consórcio Pernambuco Energia, um movimento inédito no Brasil para a autoprodução de energia. Vivo renova patrocínio com Galo da Madrugada Pelo segundo ano consecutivo, a Vivo será uma das patrocinadoras oficiais do Galo da Madrugada, o maior bloco de carnaval do mundo e que, em 2023, reuniu mais de 2,5 milhões de pessoas nas ruas do Recife. A marca terá um trio exclusivo no evento e fará ativações especiais no camarote do evento, além de reforçar sua presença com ações de marketing nas suas lojas de Recife. Karina Tenório, diretora da Regional da Vivo no Nordeste “O Galo da Madrugada é a cara do carnaval pernambucano e um símbolo da festa brasileira. Estamos muito felizes em fazer parte da história do maior bloco de carnaval do mundo pela segunda vez consecutiva”.

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Pernambucanos já investiram mais de R$ 4 bilhões em geração de energia solar própria

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) informa que Pernambuco já recebeu mais de R$ 4 bilhões em investimentos acumulados para a geração própria de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos. O estado ultrapassou a marca 800 megawatts (MW) em potência instalada da energia solar nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos, com mais de 73,2 mil conexões solares em residências e empresas, que abastecem mais de 128 mil unidades consumidoras. O mapeamento revelou que o segmento gerou de mais de 24 mil empregos e uma arrecadação de mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos.    Luzer Oliveira, coordenador estadual da ABSOLAR em Pernambuco   “Com a implementação de boas políticas públicas e incentivos, o estado pode, em pouco tempo, assumir posição cada vez maior de liderança no País, com mais geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas” MRV bate recorde no Nordeste com Minha Casa, Minha Vida A MRV, empresa do Grupo MRV&CO, foi recordista em vendas e faturamento do programa Minha Casa, Minha Vida no ano passado, na região Nordeste. Em 2023, a empresa lançou 22 empreendimentos, chegando próximo a 10 mil unidades e VGV de 2,4 bilhões. Em Pernambuco, 70% das unidades comercializadas foram do programa nacional de habitação. Para 2024, a empresa prevê o lançamento de mais 780 unidades no estado, com Valor Geral de Vendas em R$ 200 milhões. A empresa tem atualmente quatro canteiros de obras ativos no estado, que geram 800 postos de trabalhos diretos e indiretos. Alessandro Almeida, diretor Comercial da MRV no Nordeste “Estamos em um cenário positivo e que deve seguir promissor. O setor da construção civil é um dos principais pilares econômicos e responsáveis por uma geração de renda e mão de obra antes, durante e após a construção”. UFPE e Sebrae firmam parceria para fomentar empreendedorismo A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Pernambuco (Sebrae-PE) estabeleceram um acordo de cooperação técnica, científica e cultural. O objetivo principal da parceria é impulsionar o empreendedorismo universitário, promover o desenvolvimento de empreendimentos inovadores e apoiar a administração dos mecanismos relacionados à geração de empreendimentos vinculados ao Ambiente Promotor de Inovação da UFPE. A solenidade organizada para a assinatura do documento pelo reitor Alfredo Gomes e pela diretora técnica do Sebrae-PE, Josiana Rocha, reuniu representantes das duas partes do acordo. Alfredo Gomes, reitor da UFPE “Estamos muito felizes com esta oportunidade de fortalecer laços com o Sebrae-PE e a possibilidade de construir novas iniciativas. Precisaremos de apoios para o projeto amplo de ocupação do Edifício Celso Furtado”  

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Ball anuncia investimento de R$ 100 milhões para ampliar fábrica de Suape

Ball Corporation anunciou investimentos de R$ 100 milhões para melhoria da capacidade produtiva da empresa, localizada no Complexo Industrial Portuário de Suape. Líder mundial em embalagens sustentáveis de alumínio, a empresa injetará, ainda, os recursos em áreas como logística, tecnologia, infraestrutura e ativos de mercado. O empreendimento contou com a concessão de incentivos fiscais de 85%, liberados por meio do Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe). A corporação fabricando mais de 110 bilhões de latas anualmente e empregando aproximadamente 21mil profissionais globalmente. Raquel Lyra “Ficamos muito felizes em saber que a Ball escolheu Pernambuco para continuar crescendo aqui no Brasil. São investimentos que vão ofertar novos processos e mais geração de emprego e renda para o nosso povo. Teremos mais uma cadeia produtiva sendo fortalecida com a economia sustentável, garantindo compromisso com o meio ambiente, o que vai ao encontro com a economia do futuro, onde Pernambuco se encaixa com perfeição” Fauze Villatoro, presidente regional da Ball Corporation para a América do Sul “O incentivo fiscal que o estado de Pernambuco concede é muito importante porque nos torna mais competitivos, já que fornecemos produtos para toda a América do Sul" Relatório revela que Nordeste registrou queda de 1,08% no PIB do terceiro trimestre de 2023 Conforme apontado pelo Relatório Regional sobre o Produto Interno Bruto (PIB) elaborado pela 4intelligence, empresa especializada em soluções de análise de dados para apoiar a tomada de decisões, o Nordeste experimentou uma queda de 1,08% no terceiro trimestre de 2023. Esse desempenho foi inferior ao registrado em nível nacional (0,1%) e classificou-se como o segundo mais baixo entre as regiões do país, ficando apenas atrás do Norte. No acumulado de 12 meses, observa-se uma expansão de 3,1% na região. Governo do Estado anuncia mudanças na Secretaria de Projetos Estratégicos Com a exoneração, a pedido, da secretária de Projetos Estratégicos de Pernambuco, Carolina Cabral, engenheiro civil Rodrigo Ribeiro, atual Secretário Executivo de Obras de Desenvolvimento Urbano da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado, assumirá a função. O gestor, concursado da Caixa Econômica Federal desde 2012, é graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Campina Grande-PB, possui MBA em Gestão de Pessoas pela UNIFACS e está finalizando o MBA em Liderança Estratégica e Desenvolvimento de Equipes de Alta Performance pelo IPOG – Instituto de Pós-Graduação & Graduação.

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Soluções para o polo gesseiro do Araripe, no Sertão, estão no horizonte

*Por Rafael Dantas O Polo do Araripe abriga a maior jazida de gipsita do Brasil. Matéria-prima para a produção de gesso, a extração e o beneficiamento do mineral são alguns dos carros-chefes da economia da região que está no extremo oeste do território pernambucano. Apesar dos potenciais, o arranjo produtivo local sofre por falta de energia, pelas dificuldades de logística e com a informalidade. A perspectiva de chegada do gás natural e a demanda aquecida do agronegócio pelo produto são alguns combustíveis para animar o setor. O presidente do Sindugesso, Jefferson Duarte, afirma que o polo registra cerca de 250 indústrias calcinadoras, 500 fábricas de pré-moldados e 50 empresas de mineração (que realizam a extração do minério). Pela alta informalidade da região, ele estima que o setor deve ter números ainda maiores mas de difícil mensuração. As companhias que integram esse arranjo produtivo estão nas cidades de Araripina, Trindade, Ipubi e Ouricuri. A energia para fazer a indústria de beneficiamento da gipsita é um dos gargalos que gera dois problemas. O primeiro é o preço, pois o setor precisa comprar lenha que vem de longe para uso nos fornos dessa atividade. O outro é ambiental, pois há ainda a atividade clandestina de desmatamento da caatinga para essa finalidade. “O maior desafio para a sustentabilidade do polo hoje é o consumo energético. Existe uma demanda de biomassa, lenha para mover as calcinadoras (que fazem a queima da gipsita para ser transformada em gesso) que são o coração do Polo Gesseiro. Sem calcinação, não tem gesso. Hoje há um custo elevado para trazer lenha de 400 a 450 km do polo gesseiro. Nas redondezas não há disponibilidade. Ela vem do Piauí, Ceará ou do Maranhão. Todo o traslado é feito por caminhões”, afirma o engenheiro químico, consultor de indústrias e desenvolvedor de produtos em gesso, Lincoln Silva. A boa notícia para o polo é que esse problema tem uma solução no radar do curto prazo. Segundo o prefeito de Araripina Raimundo Pimentel, a governadora Raquel Lyra tomou a decisão de fazer o investimento, via Copergás, para a construção de duas unidades de regaseificação, o que levaria o gás natural para o polo produtivo. “Serão implantadas duas unidades de regaseificação, uma em Trindade e outra em Araripina, para garantir o fornecimento do gás natural para as indústrias do polo gesseiro. Teremos gás com preço competitivo a tal ponto de estimular as empresas a deixarem de queimar lenha. Com isso teremos ganhos econômicos e ambientais extraordinários”, anima-se o prefeito. A governadora deverá revelar os detalhes dos investimentos, incentivos fiscais e da infraestrutura durante esta semana. O gás natural liquefeito seguirá para a região por caminhões até as unidades de regaseificação. Essa é uma alternativa mais viável que o gasoduto que foi discutido no passado para o Araripe. INFORMALIDADE E OUTROS INCÔMODOS O representante do Sindugesso considera que um dos maiores obstáculos reside no próprio empresariado. Apesar da riqueza do produto, caracterizado pela pureza e qualidade, o gesso ainda é tratado como um subproduto, carecendo de reconhecimento como fonte primária de recursos na região e sendo comercializado a preços muito reduzidos. “Ainda não conseguimos agregar um valor merecido ao nosso produto que não é respeitado e nem reconhecido como fonte primária de recursos da região. Eu acredito que um dos nossos primeiros gargalos é o próprio empresário e, em seguida, é uma tecla que a gente já vem batendo há muito tempo: a informalidade”. A utilização da capacidade industrial instalada no Sertão do Araripe, no terceiro trimestre de 2024, foi de apenas 61,3%. O indicador revelou uma ociosidade da produção de aproximadamente 40%, segundo os dados do Panorama Industrial publicado nesta semana pela Fiepe (Federação das Indústrias de Pernambuco). A produção reduzida é justificada pelos especialistas pelo fato de o setor da construção civil, o maior cliente do polo, estar ainda desaquecido no País. A maior parte da produção de gesso e dos pré-moldados segue para a região Sudeste e também para o Sul, segundo o consultor e engenheiro de minas, João Lucas Barbosa. “O gesso é ‘puxado’ majoritariamente pela alta da demanda na construção civil. Se o setor estiver em alta, a produção de gipsita e gesso acompanha esse crescimento. Não vimos no ano passado crescimento dos investimentos pelas construtoras. Consequentemente, a produção vem se mantendo mais baixa”, afirmou João Lucas Barbosa. Há um pessimismo identificado na pesquisa que tem relação com questões bem diversificadas. Quando questionados sobre os maiores problemas enfrentados pelas indústrias do Sertão do Araripe, os empresários citaram a competição desleal (71%). Os respondentes indicaram que suas empresas são muito oneradas por conta da informalidade existente na região, conforme mencionou o presidente do Sindusgesso. As reclamações sobre a elevada carga tributária (35,5%), a inadimplência dos clientes (35,5%) e a falta ou o alto custo de energia (16,1%) apareceram na sequência das dificuldades que atrapalham o desenvolvimento do setor. Todos esses problemas tiveram uma piora entre o segundo e o terceiro trimestre do ano passado, segundo a percepção indicada na pesquisa. GESSO AGRÍCOLA E O MERCADO DO AGRONEGÓCIO Além do mercado da construção civil, o agronegócio é outro comprador do polo. De acordo com o Sindugesso e os especialistas que atuam no setor, a demanda e venda pelo gesso agrícola está numa crescente. Esse produto não passa pela calcinação, mas apenas por uma etapa de trituração. “O ano de 2023 foi bastante desafiador, principalmente pela incerteza política que se instalou no País, mas, ao mesmo tempo, pela falta de investimento na área da construção civil, o que afeta diretamente o setor. Porém, o gesso é um produto maravilhoso. Além da construção civil, ele está sendo muito bem aceito na Bahia como aditivo para correção de solo. Então, é uma nova esperança para o setor gesseiro”, afirma Jefferson Duarte. Diferente dos mercados do Sul e Sudeste, que são muito distantes do Sertão do Araripe, a região produtora do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) está bem mais próxima do Polo Gesseiro. O engenheiro Lincoln Silva, no entanto, alerta para o fato de

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